SELETIVIDADE DE HERBICIDAS PRÉ-EMERGENTES EM CULTIVARES DE BATATAS-DOCES DESENVOLVIDAS PARA PRODUÇÃO DE ETANOL
DOI:
https://doi.org/10.20873/Agroenergia_2024_v11_n7_14Resumo
O uso de batata-doce para a produção de etanol tem sido amplamente estudado. No entanto, na literatura, existem poucos estudos sobre a seletividade de herbicidas para cultivares de batata-doce para fins industriais. O objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos de herbicidas pré-emergentes aplicados na batata-doce. Um experimento foi realizado no campo, usando um delineamento de blocos casualizados (DBC), em esquema fatorial 3 x 3, sendo o fator 1: as cultivares (Amanda, Carolina Vitória e Brazlândia Roxa), o fator 2: os herbicidas (S-metolacloro, Atrazina + S-metolacloro e uma testemunha controle: sem aplicação de herbicida), com quatro repetições. Os dados foram submetidos a uma análise de variância e comparados pelo teste Tukey a 5% de probabilidade. Foram realizadas análises de teor de matéria seca das raízes (MSR), fitotoxicidade, massa seca da parte aérea (MSA), produtividade, teor de amido da raiz tuberosa e estimativa da produtividade de etanol. Os resultados indicaram que os herbicidas S-metolacloro e Atrazina + S-metolacloro causaram danos em grande parte dos tratamentos na fase inicial da cultura. No entanto, o S-metolacloro não causou perdas significativas na produtividade, MSR, amido e etanol, comprovando que pode ser utilizado para o controle de plantas daninhas. A aplicação de Atrazina + S-metolacloro não influenciou alguns caracteres, mas promoveu perdas expressivas de etanol.
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