ANÁLISE DE CUSTO-MINIMIZAÇÃO E IMPACTO ORÇAMENTÁRIO DO ROMOSOZUMABE EM MULHERES NA PÓS-MENOPAUSA GRAVE COM FALHA DE TRATAMENTO, NO BRASIL

Resumo

A osteoporose é uma doença caracterizada por baixa massa óssea e deterioração da qualidade óssea, resultando em aumento do risco de fratura. Afeta 10 milhões de brasileiros, predominantemente mulheres na pós-menopausa. O objetivo deste estudo é avaliar o impacto econômico do romosozumabe versus teriparatida em mulheres na pós-menopausa com osteoporose grave e falha terapêutica, na perspectiva do Sistema Único de Saúde (SUS). Foi realizada uma análise de custo-minimização (ACM) entre o romosozumabe 210 mg e teripartatida 250 mg x 2,4 ml. O modelo utilizou apenas os custos relacionados com o medicamento para o ciclo completo do uso de ambos. A ACM demonstrou a superioridade do romosozumabe em relação à teriparatida. O custo total do tratamento por paciente produziu uma redução de gastos de 13 mil reais/ano, de acordo com o preço atual de compra da teriparatida. Em todos os cenários, o romosozumabe mostrou-se custo-efetivo quando comparado à teriparatida. O resultado do impacto orçamentário indica a possibilidade de redução nos valores gastos com aquisição de medicamentos. A preços atuais, o uso do romosozumabe tem potencial para economizar recursos de 143 milhões de reais em cinco anos. Em todos os cenários analisados, o uso do romosozumabe produz economia de recursos em comparação à teriparatida.