A CONSTITUIÇÃO DO DISCURSO SOBRE A CRIANÇA INDÍGENA: IDENTIDADES E VIOLÊNCIA
DOI:
https://doi.org/10.20873/uftv8-10374Resumo
Esta pesquisa estuda e problematiza textos jornalísticos publicados no ciberespaço sobre as crianças indígenas do estado do Mato Grosso do Sul, vítimas de violência, a partir do exame das relações que atravessam esses espaços e esses 25 diferentes textos, coletados entre 2013 e 2019. Ao pensarmos nos sistemas socioculturais e históricos que produzem efeitos no desenvolvimento da identidade social, temos que mobilizar efeitos e incidências dos regimes de verdade sobre a subjetivação da criança indígena, mediante reflexão e desenvolvimento de novos olhares sobre a forma de conceber e tratar a infância. Problematizamos as relações de poder que perpassam as práticas discursivas, a partir das formações discursivas, interdiscursos e memória discursiva, na direção de identificar efeitos de sentido nos dizeres dos enunciadores e as marcas da exclusão social. Partimos do pensamento de Foucault (1987) construído pela arqueogenealogia – Método, e que as crianças estão inseridas no grupo composto por indivíduos privados de poder. Resultados preliminares indicam que a criança indígena é concebida como sujeito marginalizado e vilipendiado, pois ela se encontra à margem social, ora por ser criança, ora por ser gerada dentro de um grupo minoritário, moldada a partir de exclusões históricas.
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