O paradoxo entre o visível e o invisível. Caminhos e descaminhos na construção identitária do hospital da ordem terceira na Amazônia
DOI:
https://doi.org/10.20873/uft.am.2594-7494.nov2025-6%20%20%20%20%20Resumo
A busca pela compreensão da relação do Hospital da Ordem Terceira de São Francisco da Penitência com a construção da memória da arquitetura assistencial paraense do século XIX, perpassa por caminhos e descaminhos do seu enredo. A influência portuguesa no norte brasileiro amazônico, alicerçada por preceitos franciscanos no Brasil, personificou-se de forma evidente na consecução do nosocômio oitocentista, que surgiu no século XVII como uma humilde enfermaria e resistiu a transformações da sociedade no decorrer dos tempos, tornando-se o hospital mais antigo de Belém, ainda em funcionamento. A visibilidade desta Instituição encontra-se reprimida, mesmo com sua relevância à comunidade que se insere. O presente artigo, pautado por pesquisas históricas e analíticas e por base etnográfica de rua, projeta um delineamento histórico da atuação franciscana no Brasil, que fomentou a implantação e manutenção do Hospital da Ordem Terceira na cidade de Belém, evidenciando motivos que permearam o processo de invisibilidade da Instituição, hoje e sempre.
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