Resíduos lignocelulósicos de Carya illinoinensis (Juglandaceae) inibem a germinação e o desenvolvimento de plântulas de Lactuca sativa (Asteraceae)
DOI:
https://doi.org/10.20873/jbb.uft.cemaf.v9n3.bremmPalavras-chave:
efeito alelopático, resíduo vegetal, noz pecanResumo
O estudo avaliou o efeito de extratos de plantas de Carya illinoinensis na germinação e no desenvolvimento de sementes de alface. O experimento foi conduzido em delineamento inteiramente casualizado com cinco tratamentos e repetições. Extratos de plantas foram preparados a partir de resíduos vegetais secos. A concentração foi ajustada para 10% m.v-1. Os tratamentos foram classificados: resíduos de poda heterogêneos (HPR), resíduos de folhas (LR), resíduos de epicarpo (ER), resíduos de mesocarpo (MR) e tratamento de controle (CT, 100% água). As variáveis avaliadas foram: primeira contagem de germinação (GP4%), contagem final de germinação (GP7%), índice de velocidade de germinação (GSI), inibição de germinação (PGI), frequência de plântulas anormais (FAS), comprimento de raiz (RL), comprimento de parte aérea (SL) e comprimento total da muda (TLS). Os extratos obtidos a partir dos resíduos de C. illinoinensis diminuem a germinação das sementes de alface, mas seu efeito depende do tecido vegetal (por exemplo, folha, epicarpo ou mesocarpo) utilizado na produção dos extratos vegetais. Os extratos vegetais de HPR e MR não resultam em efeitos alelopáticos drásticos. Os extratos aquosos de LR e ER reduziram significativamente a germinação das sementes e o desenvolvimento normal das plântulas de alface, com redução absoluta na germinação de 90,2% e 79,2%, respectivamente. Apenas extratos vegetais de resíduos de folhas e resíduos de epicarpo de C. illinoinensis inibem a germinação e o desenvolvimento de plântulas de L. sativa.
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