As bases epistemológicas da ecologia da paisagem

Autores/as

  • Lia Maris Orth Ritter
  • Rosemeri Segecin Moro
  • Lia Maris Orth Ritter Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz
  • Rosemeri Segecin Moro Universidade Estadual de Ponta Grossa

DOI:

https://doi.org/10.20873/jbb.uft.cemaf.v3n3.ritter

Palabras clave:

episdemiologia, ecologia da paisagem, panorama

Resumen

A paisagem começou a ser citada como um termo técnico científico no século XIX. Desde então, tem sido definido de acordo com diferentes referências filosóficas, onde é possível ver um claro dualismo em seu significado. Trata-se de um intenso debate nas ciências sociais e naturais: a geografia física propõe uma compreensão da paisagem como um sistema ecológico, enquanto a geografia humana se volta para a visão interpretativa. Existem raízes européias e norte-americanas da paisagem ecológica, sendo a última mais recente (década de 1980), baseada na ecologia do ecossistema e na modelagem / análise espacial. Seu desenvolvimento foi favorecido pelo advento de imagens de satélite e popularização de computadores pessoais, fornecendo, portanto, recursos importantes para análises de imagens e geo-estatísticas. Mas, ainda assim, existem diferentes posições a serem adotadas pelo pesquisador que trabalha nessa área. Metzger (2001) sugere a adoção de uma abordagem integrada, onde o contexto ecológico e a ação humana são considerados e gerenciados como elementos obrigatórios na dinâmica ambiental. Nosso estudo teve como objetivo listar alguns dos principais conceitos de paisagem considerados pelos biólogos em suas pesquisas sobre ecologia da paisagem.

 

Citas

Farina, A. (2000). Landscape Ecology in action. Dordrecht, Kluwer Academic Publishers. 317 p.

Martins, E. S; Reatto, A.; Carvalho Júnior, O. A. E Guimarães, R. F. 2004. Ecologia de Paisagem: Conceitos e Aplicações Potenciais no Brasil. Documentos Técnicos 121. Planaltina, Embrapa Cerrados.

Mendonça, F. (2004). Geografia Sócioambiental. In: Kozel, S e Mendonça, F. Elementos de Epistemologia da Geografia Contemporânea. Curitiba, UFPR, p.121-143

Metzger, J. P.; Pivello, V. E.; Joly, C. A. (1998). Landscape Ecology Approach In The Conservation And Rehabilitation Of Riparian Forest Areas In S.E. Brazil. IN: Salinas Chávez, Eduardo, & Middleton, John (org). Disponível em:<http://www.brocku.ca/tren/EPI/lebk/ lebk.html>. Acesso em 20 ago. 2011

Metzger, J. P. (2001). O que é ecologia de paisagens? In: Biota Neotropica. 1, 1-9.

Nanuncio, V. M.; Ritter, L. M. O.; Spies, D. S.; Moro, R. S. (2007). A concepção da Ecologia da Paisagem na produção científica da Pós- Graduação no Brasil. In: Simpósio Paranaense de Pós Graduação em Geografia, Londrina: UEL, 1- 9p.

Naveh, Z. and Lieberman, A. (1994), Landscape Ecology: theory and application. Springer-Verlag, New York, 360p.

Nucci, J. C. (2007), Origem e desenvolvimento da Ecologia e da Ecologia da Paisagem. Revista Eletrônica Geografar, 2, 77-99.

Passos, M. M. dos (2003), Biogeografia e Paisagem. Maringá [sn], 264p.

Pivello, V. R. e Metzger, J. P. (2007), Diagnóstico da pesquisa em ecologia de paisagens no Brasil (2000-2005). Biota neotropica, 7, 21-29

Rohde, G. M. (1996), Epistemologia Ambiental: uma abordagem filosófico científica sobre a efetuação humana alopoiética. Porto Alegre: EDIPUCRS, 167p.

Troll, C. (1966). Landscape Ecology. Delf: Publ. UNESCO, 23p.

Turner, M. G. (2005). Landscape ecology: what is the state of the science? Annual Review of Ecology, Evolution, and Systematics. 36, 319-344.

Descargas

Publicado

2012-08-01

Cómo citar

Ritter, L. M. O., Moro, R. S., Ritter, L. M. O., & Moro, R. S. (2012). As bases epistemológicas da ecologia da paisagem. Journal of Biotechnology and Biodiversity, 3(3), 58–61. https://doi.org/10.20873/jbb.uft.cemaf.v3n3.ritter

Número

Vol. 3 Núm. 3 (2012): Journal of Biotechnology and Biodiversity

Sección

Ciencias agrarias

Licencia

Copyright (c) 2024 - Journal of Biotechnology and Biodiversity

Licencia Creative Commons
Esta obra está bajo una Licencia Creative Commons Atribución 4.0 Internacional.

Los autores que publican en esta revista aceptan los siguientes términos:

Los autores mantienen los derechos autorales y conceden a la revista el derecho de primera publicación, con el trabajo simultáneamente licenciado bajo la LicenciaCreative Commons Attribution (CC BY 4.0 en el link http://creativecommons.org/licenses/by/4.0/) que permite compartir el trabajo con reconocimiento de la autoría y publicación inicial en esta revista.

Los autores tienen autorización para asumir contratos adicionales separadamente, para distribución no exclusiva de la versión del trabajo publicado en esta revista (ej.: publicar en repositorio institucional o como capítulo de libro), con reconocimiento de autoría y publicación inicial en esta revista.

A los autores se les permite, y son estimulados, a publicar y distribuir su trabajo online (ej.: en repositorios institucionales o en su página personal) en cualquier punto antes o durante el proceso editorial, ya que esto puede generar alteraciones productivas, bien como aumentar el impacto y la citación del trabajo publicado (disponible en El Efecto del Acceso Libre en el link http://opcit.eprints.org/oacitation-biblio.html).