PERFIL CLÍNICO-EPIDEMIOLÓGICO DA APENDICITE AGUDA EM UM HOSPITAL DO TOCANTINS, BRASIL
DOI:
https://doi.org/10.20873/uft.2446-6492.2020v7n4p13Resumo
OBJETIVO: O estudo teve como objetivo descrever o perfil clínico e epidemiológico de casos de apendicite aguda (AA) submetidos a apendicectomia em um hospital do interior do Tocantins durante 2017 e 2018. METODOLOGIA: Foram analisados prontuários de pacientes submetidos a apendicectomia entre 2017 e 2018. Variáveis como idade, sexo, raça/etnia, estado civil, ocupação, procedência, fase evolutiva da AA, início da sintomatologia até a cirurgia, tempo de cirurgia, tempo de internação, uso de dreno, antibioticoterapia, complicações e evolução foram incluídas. Os dados foram tabulados em planilha Excel e analisados pelo software SPSS versão 25. RESULTADOS: Foram identificados 131 casos de pacientes submetidos à apendicectomia, sendo 58 (44,3%) em 2017 e 73 (55,7%) em 2018. Apenas 62 prontuários foram encontrados e incluídos no estudo. O perfil foi homens, pardos, jovens (média de 28,97 anos), solteiros, estudantes, procedente de Porto Nacional. A classificação da fase evolutiva da AA, mostrou 50% não complicada (grau 1 e 2) e 30,7% complicada (3 e 4). Houve maior incidência no mês de agosto. Fora identificada complicações em 4,8% dos casos e todos evoluíram para alta. CONCLUSÃO: Os resultados do estudo remetem ao perfil de paciente com AA atendido na região e reforça a importância do diagnóstico rápido.
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