HEPATITES VIRAIS: UMA ANÁLISE CLÍNICO-EPIDEMIOLÓGICA NO ESTADO DO TOCANTINS NOS ÚLTIMOS 18 ANOS

Autores

  • Arthur Moreira Gomes Universidade Federal do Tocantins
  • Thácila Fernandes de Sousa Universidade Federal do Tocantins
  • Luísa Lopes Dias da Silva Universidade Federal do Tocantins
  • Yasmin Christine Galhardo de Carvalho Universidade Federal do Tocantins
  • Michelle de Jesus Pantoja Filgueira Universidade Federal do Tocantins

DOI:

https://doi.org/10.20873/uft.2446-6492.2020v7n2p107

Resumo

As hepatites virais representam um grupo de doenças caracterizadas pela infecção por vírus que possuem hepatotropismo.  Atualmente, conhecemos 5 tipos de vírus: Vírus da Hepatite A, Vírus da Hepatite B, Vírus da Hepatite C, Vírus da Hepatite D e Vírus da Hepatite E. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), cerca de 257 milhões de pessoas vivem com Hepatite Crônica pelo vírus B, enquanto 71 milhões apresentam infecção crônica pelo vírus C. Além disso, a estimativa é de que as hepatites virais sejam responsáveis por cerca de 1,34 milhão de mortes por ano. No Brasil, entre os anos de 1999 e 2018, foram confirmados 632.814 casos de hepatites virais, sendo a Hepatite B aquela com a maior proporção de casos (36,8%). Apesar disso, a maior causa de óbitos dentre as hepatites virais, se encontra na Hepatite C (76%). Objetivo: Identificar o perfil epidemiológico das hepatites virais no estado do Tocantins, nos últimos 18 anos (entre 2001 e 2018). Metodologia: É um estudo de corte transversal, com abordagem quantitativa, descritivo retrospectivo com o uso de dados secundário, coletados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação SINAN-DATASUS/ Ministério da Saúde.  Resultado: No período investigado foram confirmados 8.648 casos de hepatites virais no estado do Tocantins, sendo 61% dos casos correspondentes a Hepatite A, 27% de Hepatite B e 8% de Hepatite C. Os demais casos estão distribuídos entre outras formas de hepatite virais. As pessoas mais acometidas foram do sexo masculino, da cor parda, bem como a faixa etária entre 01 e 09 anos de idade. A região de saúde com o maior número de casos a Médio Norte Araguaia. Conclusão: Percebemos que os maiores números de casos registrados foram de Hepatites A. Apesar disso, o estudo demonstra uma tendência de declínio na taxa de incidência ao longo dos anos analisados. 

Palavras-chave: Hepatite; Vírus da Hepatite; Epidemiologia; Saúde Pública.

Biografia do Autor

Arthur Moreira Gomes, Universidade Federal do Tocantins

Acadêmico do curso de Medicina da Universidade Federal do Tocantins (UFT) – Campus Palmas, Tocantins, Brasil

Thácila Fernandes de Sousa, Universidade Federal do Tocantins

Acadêmico do curso de Medicina da Universidade Federal do Tocantins (UFT) – Campus Palmas, Tocantins, Brasil

Luísa Lopes Dias da Silva, Universidade Federal do Tocantins

Acadêmico do curso de Medicina da Universidade Federal do Tocantins (UFT) – Campus Palmas, Tocantins, Brasil

Yasmin Christine Galhardo de Carvalho, Universidade Federal do Tocantins

Acadêmico do curso de Medicina da Universidade Federal do Tocantins (UFT) – Campus Palmas, Tocantins, Brasil

Michelle de Jesus Pantoja Filgueira, Universidade Federal do Tocantins

Enfermeira com Mestrado de Ensino em Ciências da Saúde e professora do curso de Medicina da Universidade Federal do Tocantins

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Publicado

2020-07-27

Como Citar

Moreira Gomes, A., Fernandes de Sousa, T., Lopes Dias da Silva, L., Galhardo de Carvalho, Y. C. ., & Pantoja Filgueira, M. de J. . (2020). HEPATITES VIRAIS: UMA ANÁLISE CLÍNICO-EPIDEMIOLÓGICA NO ESTADO DO TOCANTINS NOS ÚLTIMOS 18 ANOS. Revista De Patologia Do Tocantins, 7(2), 107–113. https://doi.org/10.20873/uft.2446-6492.2020v7n2p107