EXPOENTE SOBRE A PRÁTICA DE CESARIANAS NO BRASIL
ANÁLISE A PARTIR DOS GRUPOS DE ROBSON
DOI:
https://doi.org/10.20873/uft.2446-6492.2020v7n1p105Resumo
Objetivo: Avaliar a incidência de partos cesáreos no território brasileiro entre 2014 e 2018 segundo sua classificação de acordo com os grupos de Robson e o impacto desses valores na saúde pública atual. Método: Trata-se de um estudo secundário realizado a partir da análise de dados do Departamento de Informação e Análise Epidemiológica da Secretaria de Vigilância em Saúde, com dados do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (SINASC). Resultados: Ao longo do período analisado, a proporção de nascidos para cada Grupo de Robson permaneceu sem grandes alterações, no contexto nacional, sendo que o grupo 5 apresentou maior percentual total e de aumento em relação às taxas de cesariana. O Brasil realiza anualmente 55,99% dos seus partos por via cirúrgica, apesar da recomendação da Organização Mundial de Saúde, de 15%. Conclusão: Se isso é proveniente de uma escolha pessoal das mulheres ou por recomendação obstétrica, não se sabe; porém, a identificação desse padrão é essencial para a conduta de orientação quanto ao parto de mulheres nulíparas.
Palavras-chave: Parto; Cesárea; Saúde Pública.
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