FREQUÊNCIA DE MENINGITE NO MUNICÍPIO DE IMPERATRIZ, ESTADO DO MARANHÃO, NO PERÍODO DE 2007 A 2012

Autores

  • CLEITON SOUSA DA SILVA UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO-UEMA

DOI:

https://doi.org/10.20873/uft.2446-6492.2020v7n2p77

Resumo

RESUMO

A meningite é uma doença que refere-se a ocorrência de um processo inflamatório das meninges, membranas que envolvem o cérebro, a qual em escala mundial e no Brasil tem persistido como importante causa de morbimortalidade, ocasionando sério problema de saúde pública por resultar em graves distúrbios neurológicos e desencadear outras doenças. O presente trabalho objetivou avaliar a frequência de meningites no município de Imperatriz, estado do Maranhão, Brasil, durante os anos de 2007 a 2012 através dos casos registrados no Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN-NET), cedidos pela Secretaria Municipal de Saúde. A frequência desta doença materializou-se em 37 casos, sendo que a faixa etária pediátrica foi a principal acometida, onde 32,4% (12) dos casos recaiu sobre crianças menores de um ano, seguidos de 19% (7) de 1-4 anos e 21,6% (8) de 5-14 anos. A etiologia das infecções, em geral, foi por bactérias (81%=30), prevalecendo nos pacientes do sexo feminino com 56,8% (21) dos casos, contra 43,2% (16) no masculino. Em relação a evolução da doença, o coeficiente de letalidade correspondeu a 21,6% (8), contra 78,4% (29) de indivíduos que tiveram cura/alta. Os casos de meningite notificados no município de Imperatriz-MA distribuem-se de forma endêmica ao longo dos anos pesquisados, persistindo de forma sucessiva e ascendente, onde logo se constituem em problema de saúde pública nesta região, o que foi expresso em virtude dos óbitos registrados, havendo necessidade de medidas preventivas e curativas.

DESCRITORES: Meninges; Saúde Pública; Sinan-net; Mobilização social.

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Publicado

2020-07-27

Como Citar

DA SILVA, C. S. (2020). FREQUÊNCIA DE MENINGITE NO MUNICÍPIO DE IMPERATRIZ, ESTADO DO MARANHÃO, NO PERÍODO DE 2007 A 2012. Revista De Patologia Do Tocantins, 7(2), 77–82. https://doi.org/10.20873/uft.2446-6492.2020v7n2p77