PARALISIA DE BELL NA INFÂNCIA

Autores

  • Lázaro Alvez Braga Júnior Universidade Federal do Tocantins
  • Letícia Couto Cavalcante Rodrigues Universidade Federal do Tocantins
  • Martinez Rodrigues Lima Neto Universidade Federal do Tocantins
  • Lucas Aguiar Oliveira Universidade Federal do Tocantins
  • Andrea Silva do Amaral

Resumo

A Paralisia Facial Periférica (PFP) consiste no acometimento do nervo facial, resultando em paralisia ou parestesia da musculatura da mímica facial. A incidência é mais elevada em indivíduos acima de 65 anos, sendo que homens e mulheres são acometidos na mesma proporção. Em sua grande maioria, a PFP é de origem idiopática, sendo então a Paralisia de Bell (PB), correspondente a 50 a 80% dos casos de acometimento do nervo facial. Além disso, sua etiologia pode ser infecciosa, neoplásica, traumática, congênita, neurológica ou iatrogênica. A maior parte dos pacientes é acometido de forma unilateral, sendo a modalidade bilateral e simultânea evento raro.  O paciente atendido  trata-se de um menino de 10 anos de idade que ao exame físico admissional, apresentava paralisia facial periférica à direita, associado a  desvio da rima labial à esquerda, com presença de Sinal de Bell, desaparecimento do sulco nasolabial no lado afetado, fraqueza muscular perioral e restante do exame inalterado.  Durante a anamnese, percebeu-se que o paciente apresentava histórico familiar de um avô com Herpes Simples labial e Paralisia de Bell que se encontrava sintomático há 3 meses. O paciente ficou internado para investigação clínica durante um total de 4 dias, sendo prescrito Aciclovir e Prednisona, associado a fisioterapia motora facial pela fonoaudiologia e cuidados oculares, com intuito de evitar lesões do globo ocular exposto. Devido à falta de esclarecimento quanto a etiologia exata da PB, o seu tratamento ainda não está de fato claramente estabelecido. Por isso, é de grande relevância relatos de casos e demais publicações a respeito da Paralisia de Bell, trazendo à luz a discussão da terapêutica adequada de uma situação potencialmente sequelante.

Biografia do Autor

Lázaro Alvez Braga Júnior, Universidade Federal do Tocantins

Graduando do curso de Bacharelado em Medicina da Universidade Federal do Tocantins, Palmas, Tocantins, Brasil. Endereço: Alameda das Mangueiras, Lote 04, QI 02 – 105 Norte, Palmas-TO, CEP:77001-050. Telefone: (63) 98412-0021.

Martinez Rodrigues Lima Neto, Universidade Federal do Tocantins

Graduando do curso de Bacharelado em Medicina da Universidade Federal do Tocantins, Palmas, Tocantins, Brasil. Endereço: Alameda das Mangueiras, Lote 04, QI 02 – 105 Norte, Palmas-TO, CEP:77001-050. Telefone: (63) 98412-0021.

Lucas Aguiar Oliveira, Universidade Federal do Tocantins

Graduando do curso de Bacharelado em Medicina da Universidade Federal do Tocantins, Palmas, Tocantins, Brasil. Endereço: Alameda das Mangueiras, Lote 04, QI 02 – 105 Norte, Palmas-TO, CEP:77001-050. Telefone: (63) 98412-0021.

Andrea Silva do Amaral

Médica Pediatra e Docente da Universidade Federal do Tocantins, Palmas, Tocantins, Brasil.

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Publicado

2020-02-07

Como Citar

Alvez Braga Júnior, L., Couto Cavalcante Rodrigues, L., Rodrigues Lima Neto, M., Aguiar Oliveira, L., & Silva do Amaral, A. (2020). PARALISIA DE BELL NA INFÂNCIA. Revista De Patologia Do Tocantins, 6(4), 5. Recuperado de https://sistemas.uft.edu.br/periodicos/index.php/patologia/article/view/6358

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