ATUALIZAÇÃO EM NEOPLASIA DE VESÍCULA BILIAR: ASPECTOS MORFOLÓGICOS E ABORDAGENS TERAPÊUTICAS

Autores

  • Isabel Araújo Pexoto Universidade Federal do Tocantins

Resumo

O câncer de vesícula biliar é o quinto processo maligno gastrointestinal mais comum no mundo, ocupando primeiro lugar em alguns países da América Latina, como o Chile. A despeito de sua relativa raridade, o adenocarcinoma de vesícula biliar é uma das neoplasias mais agressivas, sendo que a taxa de mortalidade por esta enfermidade manteve-se praticamente inalterada nos últimos 20 anos. Sua incidência varia consideravelmente de acordo com o sexo, faixa etária, origem étnica e localização geográfica e os principais fatores de risco envolvidos na sua etiopatogenia são litíase biliar, obesidade, vesícula em porcelana, pólipos, infecções bacterianas e alguns fatores genéticos. Possui evolução silenciosa e, normalmente, só apresenta sintomas quando já se encontra em estágios avançados, configurando um prognóstico ruim na maioria dos casos. O diagnóstico pode ser feito por exames de imagem, mas a confirmação é realizada pelo exame anatomopatológico da peça extirpada. Alguns marcadores tumorais podem auxiliar no seguimento e prognóstico. A ressecção cirúrgica radical com margens livres é o único tratamento curativo, sobretudo em etapas iniciais, já que muitas vezes essa enfermidade se apresenta como um achado em uma colecistectomia por colelitíase. O fato de a sobrevida ser muito baixa determina a necessidade de rever e discutir, permanentemente, as várias opções terapêuticas atualmente disponíveis, a fim de oferecer, progressivamente, melhores resultados. Neste trabalho realizou-se uma análise de 60 artigos publicados de 2006 a 2016, tendo como objetivo uma revisão atualizada sobre o tema, ressaltando as principais mudanças na abordagem da neoplasia de vesícula biliar nos últimos dez anos.

Biografia do Autor

Isabel Araújo Pexoto, Universidade Federal do Tocantins

Medicina

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Publicado

2016-09-22

Como Citar

Pexoto, I. A. (2016). ATUALIZAÇÃO EM NEOPLASIA DE VESÍCULA BILIAR: ASPECTOS MORFOLÓGICOS E ABORDAGENS TERAPÊUTICAS. Revista De Patologia Do Tocantins, 3(3), 27–44. Recuperado de https://sistemas.uft.edu.br/periodicos/index.php/patologia/article/view/2563

Edição

Seção

Revisões de Literatura