ANÁLISE EPIDEMIOLÓGICA DA NEOPLASIA MALIGNA DA PELE NO BRASIL ENTRE 2019 E 2023: TENDÊNCIAS DE INTERNAÇÕES, ÓBITOS E CUSTOS DOS SERVIÇOS DE SAÚDE
DOI:
https://doi.org/10.20873/10.20873/uft.2446-6492.2024v11n2p340Resumo
Introdução: O desenvolvimento descontrolado de células cutâneas, causado pela
exposição à radiação ultravioleta, histórico familiar e outros fatores de risco, leva
à formação de neoplasias malignas da pele, como carcinoma basocelular,
espinocelular e melanoma. Este tipo de câncer é atualmente o mais prevalente
em todo o mundo, com uma incidência crescente ao longo das últimas décadas.
Objetivo: Investigar e analisar os dados relacionados à neoplasia maligna da
pele no Brasil no período de 2019 a 2023. Metodologia: O estudo adotou uma
abordagem epidemiológica para analisar dados de hospitalizações e óbitos por
neoplasia maligna da pele entre 2019 e 2023 no Brasil, obtidos do DATASUS.
Resultados: Entre 2019 e 2023, foram registradas 36.993 internações por
neoplasia maligna da pele no Brasil, com flutuações anuais. São Paulo liderou as
internações com 8.419 casos, contrastando com o Amapá, que teve apenas 22.
Houve uma leve predominância de internações de pacientes do sexo masculino
(18.933) em relação ao feminino (18.060). A faixa etária mais acometida foi 60-
69 anos, com 9.119 casos, e os brancos tiveram mais internações (23.759).
Quanto aos óbitos, 2.962 foram registrados, com variações anuais. A taxa de
mortalidade foi de 8,01 por 100.000 habitantes, com custos hospitalares totais de
aproximadamente R$ 41.209.370,73, com aumento progressivo ao longo dos
anos. Conclusão: Ao observar as flutuações nas internações, óbitos e taxas de
mortalidade ao longo desses cinco anos, fica evidente a complexidade envolvida
na compreensão e no gerenciamento dessa condição de saúde.
Palavras-chave: Neoplasias Cutâneas; Melanoma; Epidemiologia.
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