ANÁLISE EPIDEMIOLÓGICA DAS INTERNAÇÕES POR SÍFILIS CONGÊNITA EM UMA MATERNIDADE REFERÊNCIA DE PALMAS/TO ENTRE 2012 E 2022
DOI:
https://doi.org/10.20873/10.20873/uft.2446-6492.2024v11n2p398%20Resumo
INTRODUÇÃO: A Sífilis Congênita (SC) tem como etiologia o Treponema pallidum. A transmissão ocorre por via transplacentária, porém, ocasionalmente, pode haver contaminação do feto se a mãe for portadora de lesões no canal de parto. A SC pode se manifestar por uma ampla gama de sintomas, contudo, na maioria das vezes os recém-nascidos são assintomáticos. O principal fator de risco para o seu desenvolvimento é a falta de acesso aos exames ou ao tratamento para sífilis no período gestacional. Além disso, o diagnóstico materno e fetal é realizado por meio de critérios clínicos, epidemiológicos e pela realização de exames. É fundamental, portanto, o estudo epidemiológico da SC, uma vez que ainda há uma elevada incidência da patologia no Brasil e no mundo. OBJETIVO: Descrever as características epidemiológicas das internações por Sífilis Congênita em uma maternidade referência de Palmas/TO, entre 2012 e 2022. MATERIAL E MÉTODO: Trata-se de um estudo epidemiológico retrospectivo, com abordagem quantitativa, baseado em dados extraídos do Sistema de Internações Hospitalares do SUS (SIH/SUS), disponível no site do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS), correspondente ao período entre 2012 e 2022. RESULTADOS E DISCUSSÃO: O período analisado evidenciou o número de 787 internações na maternidade, sendo a taxa de mortalidade de 0,51%. CONCLUSÃO: A elevada prevalência dos casos de Sífilis Congênita na instituição referência revela a necessidade da ampliação das políticas públicas de prevenção da SC, da educação em saúde e do fortalecimento das redes de atenção às gestantes.
Palavras-chave: Epidemiologia. Hospitalização. Sífilis Congênita. Maternidades
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