Mesotelioma Peritoneal Maligno - Um relato de caso

Autores

  • Eliseu José Fleury Taveira Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás (HC-UFG/EBSERH)
  • Lanúscia Morais de Santana Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás (HC-UFG/EBSERH)
  • Victor Domingos Lisita Rosa Centro Brasileiro de Radioterapia, Oncologia e Mastologia https://orcid.org/0000-0002-9137-9997
  • Augusto Ribeiro Gabriel Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás (HC-UFG/EBSERH)
  • Maria Cecilia Monteiro Dela Vega Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás (HC-UFG/EBSERH)
  • Fernando Santos de Azevedo Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás (HC-UFG/EBSERH) https://orcid.org/0000-0002-8623-374X
  • Arthur Moreira Gomes Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Goiás (HC-UFG/EBSERH) https://orcid.org/0009-0007-4265-6541

DOI:

https://doi.org/10.20873/10.20873/uft.2446-6492.2023v10n1p60%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20%20

Resumo

Resumo

Introdução: o Mesotelioma Peritoneal Maligno (MPM) é uma doença rara e letal com variável grau de agressividade. A morbimortalidade está relacionada com a carga de doença tumoral e a sobrevida mediana sem tratamento é de cerca de 12 meses. Quimioterapia baseada em cisplatina é o tratamento padrão nos casos de doença avançada irressecável, ou nos pacientes que declinam cirurgia, associado a quimioterapia hipertérmica intraperitoneal (HIPEC). Desenvolvimento: paciente, 54 anos, com histórico de perda ponderal, desconforto e aumento progressivo de volume abdominal, com imagem evidenciando espessamento peritoneal difuso e ascite, foi submetido a laparoscopia e biópsia com achados positivos para MPM, sendo realizada quimioterapia de 3ª linha com cisplatina e gemcitabine, seguido de manutenção com gemcitabine, apresentando resposta completa, sendo, portanto, caso de resposta excepcional e atípica para doença. Considerações finais: Apesar dos fatores de prognóstico desfavoráveis e rápida progressão aos esquemas iniciais, o paciente do caso apresentou melhora clínica importante e ausência de doença mensurável com esquema de cisplatina e gemcitabine, seguido de gemcitabine de manutenção. Comparado com dados vigentes na literatura, tal resposta é excepcional e atípica, haja vista as características biológicas tumorais da doença.

Palavras-chave: Neoplasias Peritoneais; Oncologia; Antineoplásicos Alquilantes; Antimitóticos

Abstract

Objective: Malignant peritoneal mesothelioma (MPM) is a rare and lethal disease with variable degree of aggressiveness. Morbidity and mortality are related to the burden of tumor disease and median survival without treatment is about 12 months. Cisplatin-based chemotherapy is the standard of treatment in cases of advanced unresectable disease or in patients who decline surgery associated with intraperitoneal hyperthermic chemotherapy (HIPEC). Development: a 54-year-old patient with a history of discomfort, progressive increase in abdominal volume and weight loss, with an image showing diffuse peritoneal thickening and ascites, underwent laparoscopy and biopsy with positive findings for MPM, undergoing 3rd-line chemotherapy with cisplatin and gemcitabine, followed by maintenance with gemcitabine, showing a complete response, therefore being an exceptional and atypical response to disease. Final considerations: Despite the unfavorable prognostic factors and rapid progression to the initial regimens, the patient showed significant clinical improvement and absence of measurable disease with cisplatin and gemcitabine regimen, followed by maintenance gemcitabine. Compared with data from the literature, exceptional and atypical presentation, due to the tumor's biological characteristics of the disease.

Keywords: Peritoneal Neoplasms; Medical Oncology; Antineoplastic Agents, Alkylating; Antimitotic Agents

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Publicado

2023-05-17

Como Citar

Taveira, E. J. F. ., Santana, L. M. de, Rosa, V. D. L. ., Gabriel, A. R. ., Vega, M. C. M. D. ., Azevedo, F. S. de ., & Gomes, A. M. (2023). Mesotelioma Peritoneal Maligno - Um relato de caso. Revista De Patologia Do Tocantins, 10(1), 60–65. https://doi.org/10.20873/10.20873/uft.2446-6492.2023v10n1p60