Incidência de Defeitos Abdominais Congênitos: Gastrosquise e Onfalocele - Revisão da Literatura
DOI:
https://doi.org/10.20873/uft.2446-6492.2021v8n4p20Resumo
Introdução – As malformações congênitas da parede abdominal consistem em defeitos da musculatura da parede abdominal anterior, que impedem o fechamento da parede, formando um orifício por onde há exteriorização do conteúdo abdominal. Dentre as diversas malformações da parede abdominal, a gastrosquise e a onfalocele são as principais, nas quais é frequente a evisceração das alças intestinais. Metodologia – O presente estudo traz uma revisão sistemática de literatura, do tipo descritiva. Foi realizado através de levantamento bibliográfico dos últimos vinte anos, nas bases de dados PubMed, Uptodate, Scielo e DATASUS usando como descritores “defeitos de parede abdominal congênitos”, “gastrosquise” e “onfalocele”. Resultados – Foram encontrados um total de 40 artigos, dos quais 19 foram selecionados, de acordo com a adequação dos mesmos aos critérios de inclusão e exclusão. Discussão – As malformações congênitas abdominais constituem uma classe frequente de patologias cirúrgicas que interferem de forma elevada na morbimortalidade neonatal, principalmente a gastrosquise e a onfalocele, configurando um grave problema de saúde infantil. Considerações Finais – Os defeitos congênitos são importantes fatores de morbimortalidade infantil nos países desenvolvidos e em desenvolvimento. Nesse sentido, 4,3% dos nascidos vivos no Brasil são portadores de gastrosquise ou onfalocele e os fatores principais são a baixa ou a idade materna tardia, além de alterações cromossômicas.
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