CONTAMINAÇÃO EM SUPERFÍCIES DE UTI APÓS LIMPEZA/DESINFECÇÃO NO BRASIL: UMA REVISÃO INTEGRATIVA

Autores

  • Mayara Azevedo Resende de Lourenzo Instituto Tocantinense Presidente Antônio Carlos – ITPAC Palmas
  • Keiliane Cirilo de Lima Instituto Tocantinense Presidente Antônio Carlos – ITPAC Palmas, Palmas-TO, Brasil.
  • Nathallya Bezerra Almeida Instituto Tocantinense Presidente Antônio Carlos – ITPAC Palmas, Palmas-TO, Brasil.
  • Aline Aires Aguiar Instituto Tocantinense Presidente Antônio Carlos – ITPAC Palmas, Palmas-TO, Brasil.

DOI:

https://doi.org/10.20873/uft.2446-6492.2020v7n3p31

Resumo

Introdução: as superfícies de UTI podem ser colonizadas por microrganismos resultando em risco para os pacientes através das infecções relacionadas à assistência à saúde. Objetivo: identificar a contaminação de superfícies de UTI antes e após processos de limpeza/desinfecção. Metodologia: realizou-se uma busca sistemática da literatura nas bases de dados SCIELO, LILACS, PUBMED, MEDLINE e Periódicos da CAPES. Descritores usados: unidade de terapia intensiva, antígenos de superfície, bactéria, microbiota, desinfecção, serviço hospitalar de limpeza. Resultados: foram selecionados artigos publicados no período de 2010 a 2020, nos idiomas português e inglês, contendo estudos desenvolvidos no Brasil. A busca resultou em 53 artigos, após a aplicação dos critérios de inclusão e exclusão foram selecionados 07 para compor a revisão. Os resultados apontam que 100% dos artigos analisados apresentaram algum grau de contaminação microbiológica nas superfícies de UTI após o processo de limpeza/desinfecção. Múltiplos fatores estão envolvidos com a eficiência do processo e a remoção dos microrganismos, como: produtos, procedimentos, técnica de fricção ou desempenho dos responsáveis pela execução. Também pode ocorrer pós desinfecção a contaminação cruzada das superfícies pelas mãos dos profissionais. Conclusão: recomenda-se a padronização dos procedimentos de limpeza/desinfecção, criação de rotinas de monitoramento, incentivo à higiene das mãos, bem como, a realização de novos estudos detalhando a ação dos produtos e as técnicas mais eficazes.

Palavras-Chave: Unidade de terapia intensiva. Antígenos de superfície. Microbiota. Desinfecção. Serviço hospitalar de limpeza.

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Publicado

2020-10-18

Como Citar

Azevedo Resende de Lourenzo, M., Cirilo de Lima , K. ., Bezerra Almeida , N. ., & Aires Aguiar, A. . (2020). CONTAMINAÇÃO EM SUPERFÍCIES DE UTI APÓS LIMPEZA/DESINFECÇÃO NO BRASIL: UMA REVISÃO INTEGRATIVA. Revista De Patologia Do Tocantins, 7(3), 31–36. https://doi.org/10.20873/uft.2446-6492.2020v7n3p31

Edição

Seção

Revisões de Literatura