RASTREIO DO CÂNCER DE MAMA NA SAÚDE PÚBLICA BRASILEIRA

UM PROTOCOLO VÁLIDO?

Autores

  • Yuri Borges Seixas UNIRG https://orcid.org/0000-0003-4877-3021
  • Yago Daltiba Rabelo UnirG
  • Larissa de Cassia Afonso Magalhães UnirG
  • Júlio Cezar Castro de Souza Júnior UnirG
  • Lucas De Paula Leal UnirG
  • Jessica Evangelista Da Silva UnirG
  • Ricardo Baroni Vieira UnirG
  • Marianne Ferreira Caires UnirG

DOI:

https://doi.org/10.20873/10.20873/uft.2446-%206492.2022v9n1p26

Resumo

Introdução: O câncer de mama é uma das neoplasias malignas mais prevalentes em todo o mundo. O rastreamento consiste no emprego de técnicas em pacientes aparentemente saudáveis a fim de detectar em fases iniciais o câncer, tanto o de mama como em diversos outros tipos. Assim, este estudo tem como objetivo analisar os protocolos de rastreio de câncer de mama propostos pelo Ministério da Saúde e pela Sociedade Brasileira de Mastologia. Desenvolvimento: Atualmente, o rastreio do câncer de mama tem se mostrado como a forma de prevenção em saúde mais eficaz em garantir um diagnóstico precoce e consequentemente um tratamento em fases iniciais, permitindo com que o câncer não evolua para estágios mais avançados e assegurando um melhor prognóstico para a paciente. Entretanto, percebe-se uma divergência entre protocolos propostos por órgãos voltados para a promoção em saúde e combate ao câncer de mama. No Brasil o SUS apresenta-se como porta de acesso à saúde pública, sendo responsável por atender demandas de todos os níveis de complexidade, norteado por protocolos e diretrizes estruturadas pelo Ministério da Saúde. Conclusão: Os resultados encontrados nesta pesquisa permitem inferir quanto a necessidade de reformulação da política pública inerente ao rastreio do câncer de mama, tendo em vista que, as medidas instituídas preconizam o início em idades mais avançadas, fundamentadas na justificativa de não haver evidência que supere o custo-benefício de um início mais precoce. Todavia, percebeu-se que, a faixa etária estabelecida apresenta alta incidência de estágios avançados da doença, o que acaba por corroborar com um pior prognóstico, assim como a utilização de serviços mais onerosos à saúde pública que os exames de imagem.

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Publicado

2022-05-08

Como Citar

Borges Seixas, Y., Daltiba Rabelo, Y., de Cassia Afonso Magalhães, L., Cezar Castro de Souza Júnior, J., De Paula Leal, L., Evangelista Da Silva, J., … Ferreira Caires, M. (2022). RASTREIO DO CÂNCER DE MAMA NA SAÚDE PÚBLICA BRASILEIRA: UM PROTOCOLO VÁLIDO?. Revista De Patologia Do Tocantins, 9(1), 26–30. https://doi.org/10.20873/10.20873/uft.2446- 6492.2022v9n1p26

Edição

Seção

Revisões de Literatura