Os sentidos nos ditos e nos não ditos pelas revistas Veja, Época, IstoÉ e CartaCapital sobre a posse da presidente Dilma Rousseff
DOI:
https://doi.org/10.20873/uft.2447-4266.2015v1n1p216Palavras-chave:
discurso jornalístico, contrato de comunicação, silenciamento, revistas, Dilma RousseffResumo
O objetivo deste artigo é compreender quais são os sentidos produzidos nos ditos e nos não ditos pelas revistas Veja, Época, IstoÉ e CartaCapital sobre a posse da presidente Dilma Rousseff. Com base na perspectiva teórico-metodológica da análise do discurso, identificamos três formações discursivas predominantes nos ditos das quatro revistas: Posse controversa, Posse melancólica e Posse da dieta. Já nos sentidos produzidos pelos não ditos, observamos por parte de Época, IstoÉ e CartaCapital a reiteração da maioria dos sentidos presentes nos ditos de Veja, que saiu na frente na cobertura sobre a posse. Isso mostra, entre outras coisas, que a prática discursiva do jornalismo prevalece em relação ao posicionamento editorial das revistas.
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