O ENEM frente as diferenças socioespaciais: uma análise comparativa de fatores espaciais com o desempenho médio do ENEM (2006 -2014)
Resumo
O presente artigo tem por objetivo: demonstrar como as políticas educacionais de avaliação estandardizadas de larga escala, tem ampliado a desigualdade socioespacial no tecido territorial brasileiro. Assim, as questões norteadoras para o trabalho se constituíram: até que ponto as avaliações estandardizadas são efetivas em países que apresentam intensas desigualdades socioespaciais? É possível mensurar o impacto do ENEM nas políticas educacionais brasileiras? O desenvolvimento da pesquisa sucedeu-se a partir dos seguintes procedimentos: a) busca por leitura e referenciais bibliográficos que dialogam sobre a temática proposta; b) levantamento de dados secundários das seguintes fontes: IBGE, MEC, INEP, OMS, UNICEF e PNUMA; c) elaboração de produtos cartográficos; e d) análise comparativa entre os produtos cartográficos e as variáveis e discussões levantadas na revisão bibliográfica. Tais procedimentos atuaram para demonstrar uma faceta da geografia da educação no Brasil, a partir do ENEM, enquanto potencial instrumento de políticas de responsabilização. Suscita diversas contradições e amplia o processo de desigualdade socioespacial no Brasil, no sentido das avaliações institucionais para inserção ao ensino superior.
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