Povoado Canela em Palmas – TO: lugar e reassentamento

Autores

  • Antonio Miranda dos Santos UFT

Resumo

Este trabalho apresenta uma discussão sobre a população do antigo povoado Canela, antes localizado à margem direita do rio Tocantins. Os impactos sofridos com o reassentamento após a formação do lago em decorrência da construção da Usina Luís Eduardo Magalhães. E a concepção do conceito de lugar neste processo. A população do povoado canela, tinha um sentimento de pertencimento pelo lugar. As relações de vizinhança e familiar definiam o comportamento dos habitantes. Essas relações sofrem um hiato à medida que ocorre a relocação, causando assim um rompimento profundo no modo de vida de cada família relocada. A insatisfação com o novo, principalmente, por ter que sair do antigo lugar é visível nos depoimentos dos moradores. O moderno para o capitalismo torna-se insano para quem dele não há dependência vital. O discurso desenvolvimentista não convenceu a população no lugar (Canela), pois todo o processo de relocação ocorreu de forma compulsória. Porém, esses discursos (desenvolvimentistas) constituem símbolos que nos permitem aceitar a racionalidade do objeto que, na realidade, destroça a relação do homem com a natureza.

Biografia do Autor

Antonio Miranda dos Santos, UFT

Historiador e Mestrando do Programa de Pós-graduação em Geografia, Campus de Porto Nacional – UFT

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Publicado

2017-12-12

Como Citar

Santos, A. M. dos. (2017). Povoado Canela em Palmas – TO: lugar e reassentamento. Revista Interface (Porto Nacional), (14), 90–98. Recuperado de https://sistemas.uft.edu.br/periodicos/index.php/interface/article/view/4772