CONECTIVIDADES E TRAJETÓRIAS NO ESTUDO DAS PAISAGENS DE MATA ATLÃNTICA SOB A VISÃO SISTÊMICA EM GEOGRAFIA E ECOLOGIA

Autores

  • Marcio D´Arrochella Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro

DOI:

https://doi.org/10.20873/rtg.v9n17p77-92

Palavras-chave:

Paisagem; Totalidade; Geossistema.

Resumo

O estudo da Paisagem não pode ser reduzido a epistemologia da Geografia, já que em si, apresenta inúmeras concepções. Ao longo do tempo e das diferentes escolas sempre teve um sentido polissêmico, com debates travados no interior da Geografia, mas com referências às artes e humanidades. Em paralelo a isso, na Ecologia o conceito também era desenvolvido sob diversas concepções tão antigas quanto o de ecossistema. A perspectiva sistêmica trouxe como possibilidade a troca de conhecimentos e uma parcial fusão entre a Geografia e a Ecologia com o desenvolvimento da Geoecologia ou Ecologia da Paisagem, trazendo avanços teóricos e metodológicos para os estudos de diagnósticos da paisagem, de restauração ecológica e de modelos de gestão de áreas protegidas. O tratamento da paisagem como geossistema abre possibilidades de reduzir o caráter fragmentário de ambas as ciências e tornar mais eficiente a tomada de decisões para a manutenção da biodiversidade.

Biografia do Autor

Marcio D´Arrochella, Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro

Doutorando em Geografia pelo Programa de Pós Graduação em Geografia da Universidade Federal Fluminense (POSGEO/ UFF), Mestre em Geografia pelo Programa de Pós Graduação em Geografia da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ - 2013) com Especialização (Pós Graduação Latu-Sensu) em Geologia do Quaternário (2010) pelo Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e graduado em Bacharelado e Licenciatura em Geografia (2008) pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) . Durante a graduação foi monitor bolsista das disciplinas de Fundamentos de Biogeografia (3 semestres) e Geografia Física do Brasil (1 semestre) e no mestrado fez estágio de docência na Disciplina de Biogeografia. Atua como Professor Docente I da Secretaria de Estado de Educação do Rio de Janeiro (SEEDUC) e professor das disciplinas de Geomorfologia Geral, Biogeografia, Práticas Pedagógicas em Geografia Física, Práticas Pedagógicas em Geotecnologias, Pedologia e Geografia do Brasil II e Hidrologia e Recursos Hídricos ao curso de graduação em Licenciatura em Geografia na Escola de Formação de Professores da Universidade Castelo Branco. Coordenador do GEEP- Grupo de Estudos de Ecologia e Paisagem do Núcleo de Análise do Espaço Geográfico: Ensino, Memória e Paisagem da Universidade Castelo Branco. Pesquisador Associado do Laboratório de Ecologia Florestal ( LEF) da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro ( UNIRIO) Experiência nas áreas: Biogeografia, Geoecologia, MIcroclimatologia Florestal, Ecologia de Solos, Ecologia Florestal, Hidrologia, Mapeamento Geomorfológico, Ensino de Geografia e Educação Ambiental.

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Publicado

2020-03-30

Como Citar

D´ARROCHELLA, Marcio. CONECTIVIDADES E TRAJETÓRIAS NO ESTUDO DAS PAISAGENS DE MATA ATLÃNTICA SOB A VISÃO SISTÊMICA EM GEOGRAFIA E ECOLOGIA. Revista Tocantinense de Geografia, [S. l.], v. 9, n. 17, p. 77–92, 2020. DOI: 10.20873/rtg.v9n17p77-92. Disponível em: https://sistemas.uft.edu.br/periodicos/index.php/geografia/article/view/8547. Acesso em: 3 maio. 2024.