Etarismo no trabalho: uma realidade atemporal
DOI:
https://doi.org/10.20873/2526-1487e024023Palavras-chave:
Etarismo, Trabalho, Saúde mentalResumo
As características estruturais do mundo do trabalho têm consequências para a saúde mental do trabalhador, advindas da organização do trabalho em si e das relações interpessoais que são estabelecidas no âmbito laboral. O preconceito etário é uma das possíveis características das relações entre as pessoas que se manifesta no trabalho, com repercussões para a saúde mental. Assim, este estudo tem o objetivo de investigar as produções científicas dos últimos seis anos que tratam sobre este tema para demonstrar como o etarismo é identificado na prática do trabalho, utilizando a metodologia de revisão integrativa de literatura. Como resultado, foi possível classificar os artigos em três principais categorias de manifestação do etarismo: nas práticas de gestão e de empregabilidade, nas relações interpessoais no trabalho e na percepção de quem sofre o preconceito. As implicações do etarismo envolvem desde os níveis de desemprego à saúde mental do trabalhador mais velho, gerando danos individuais e sociais. O etarismo ocorre no trabalho geralmente a partir dos 35, 40 anos, o que exige ações para melhorar as relações intergeracionais no trabalho. É urgente que os profissionais que atuam nas relações de trabalho sejam atentos a essa realidade.
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