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  • Chamada para submissão: América Latina: em dois séculos de Estados independentes, como estão as relações entre as nações?

    2023-10-19

    Neste início do século XXI os Estados americanos completam dois séculos de existência como entes políticos independentes. Em duzentos anos as relações entre eles passaram por diversas transformações: se no início do XIX Bolívar sonhava com uma Grã-Colômbia e as fronteiras internacionais não passavam de rascunhos, agora no início do XXI temos desde mercados comuns como o Mercosul até aproximações justificadas pela solidariedade política como ALBA. Nos últimos tempos, tem se destacado as relações entre e com os países amazônicos. Desde a assinatura do Tratado de Cooperação Amazônica em 1979 até sua última cúpula em agosto de 2023, muitas mudanças ocorreram nas relações entre os países da região.
    Este dossiê da Revista Antígona visa publicar artigos sobre as relações interamericanas, entendendo-as de forma ampla. Serão bem-vindos textos sobre as relações políticas entre os Estados, bem como sobre as trocas econômicas, culturais e sociais entre os povos da região.
    O tema das relações entre Estados possibilita múltiplas abordagens teórico-metodológicas, desde o olhar para as regiões de fronteiras, as questões transnacionais, a comparação entre diferentes formas de abordar problemas semelhantes e a conexão entre os diferentes países.

    Organizadores:

    Profa. Tereza Dulci UNILA/ UFOP

    Prof. Gabriel Passetti UFF

    PRAZO 15 DE ABRIL DE 2024 

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  • POLÍTICAS DESENVOLVIMENTISTAS NA AMAZÔNIA – POPULAÇÕES, CULTURAS E IMPACTOS

    2023-06-28

    O Dossiê “Políticas Desenvolvimentistas na Amazônia – Populações, culturas e impactos” tem como foco discutir, sob as várias áreas do conhecimento, as políticas de desenvolvimento impostas para a Amazônia. O tempo de abordagem inicia no século XX, mensurado como um dado recuo temporal: integração da Amazônia, memória e projetos nacionais. Assim, aceitamos trabalhos que se debruçam por um processo histórico iniciado com a obra Inferno Verde (1908) de Alberto Rangel, a Expedição Científica Rondon-Roosevelt (1913-194), a expedição dos irmãos Villas-Boas, passando pelos projetos militares de integração na década de 1970, chegando até ao genocídio Yanomami (2023). Assim buscamos problematizar não somente um dado tempo passado que pode ser tomado como esgotado e dele resta uma memória do que foi. Mas tomamos também os percursos extensivos ao século XXI, onde em curso, ocorrem as questões postas no chamado tempo presente, que, pela dinâmica da história, não se encerraram. Vamos, dessa forma, esgarçando sob análises não conclusivas, elaboradas no calor da hora, a responsabilidade das elites, sob o mando do capital, em que vicejam os interesses empresariais na condução da violência praticada contra os povos originários e as populações locais. Em tais circunstâncias, as terras de práticas culturais milenares são invadidas, as pessoas que se apresentam em obstáculos são perseguidas, assassinadas. O objetivo é um só: abrir espaço para dar lugar a um dado desenvolvimento, a um dado progresso.

    Prazo para as submissões: 15/10/2023.

    Organização:

    Andrea Silva Domingues (UFPA)

    Marcos Montysuma (UFSC)

     

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  • DOSSIÊ - HUMANIDADES DIGITAIS, CULTURA POP E HISTÓRIA

    2022-08-26


    Ao propor estudos sobre os usos das Tecnologias Digitais de Informação Comunicação no âmbito da Pesquisa Histórica, no Ensino de História, na Aprendizagem Histórica,assim como, seus impactos nas relações sociais, algumas questões devem ser colocadas em perspectivas, entre elas: a desigualdade social produtora da dificuldade de acessibilidade à Internet e aos suportes tecnológicos; a precariedade destes recursos encontrados em vários espaços escolares, culturais e sociais; e a falta de domínio metodológico por parte de historiadores e de professores de História. Entendemos que, muitas vezes, essas questões levam à rejeição aos usos das Tecnologias Digitais nos espaços de pesquisa e ensino.

    Apesar dessas questões que, como sabemos, dificultam consideravelmente a inserção das tecnologias digitais, não podemos menosprezar seus impactos no dia a dia das pessoas. As TDIC moldam cada vez mais nossos estilos de vida e comportamentos. Frente à esses apontamentos, o Grupo de Pesquisa CNPq em Mídias, Tecnologias e História (MITECHIS) propõem esse dossiê para convidar pesquisadores que se dedicam as diversas possibilidades dos usos dos recursos da comunicação digital na Pesquisa Histórica e no Ensino de História, pois, segundo as conclusões de Nelson de Luca Pretto, a “formação de um novo ser humano, que viva plenamente esse mundo de comunicação, exige uma nova escola e um novo professor” (PRETTO, 1996, p. 15).

    Este Dossiê, pretende se tornar um espaço para debater os usos de fontes digitalizadas na Pesquisa Histórica, assim como problematizar o Ensino de História/Educação Histórica wm diálogo com as TDIC. Entendemos que o professor/pesquisador pode utilizar os recursos digitais de diferentes formas, pois a sociedade atual não deve prescindir dos inúmeros recursos midiáticos e tecnológicos, porque toda ação e reflexão passa a ser volatilizada e, por isso, atomizada diante do mundo contemporâneo. Em se tratando das Humanidades Digitais (HDs), uma boa definição, entre muitas outras, a qual concordamos, é a de Brett Bobley, diretor do Escritório de Humanidades Digitais da National Endowment for the Humanities (NEH). De acordo com ele, “o termo [HDs] foi cunhado para definir a pesquisa que incorpora a tecnologia computacional a estudos em humanidades, mas também aquela que usa as humanidades para estudar a tecnologia digital e sua influência na sociedade e na cultura” (MARQUES, 2017, p. 19). No que se refere ao fenômeno da Cultura Pop e o acesso às plataformas digitais nos últimos anos será mais uma forma de entrar no diálogo sobre a pesquisa e ensino.

    O presente Dossiê tem o objetivo de aceitar trabalhos que possam ampliar o debate referente às pesquisas dedicadas às diferentes mídias – digitais e analógicas – e suas interfaces históricas; provocar o debate sobre a história social da tecnologia, seus métodos, suas abordagens e suas fontes; problematizar os usos das tecnologias digitais e mídias digitais no processo ensino-aprendizagem de História; discutir sobre o campo das Humanidades Digitais e suas relações com a área de História; levantar questões sobre publicização dos conhecimentos históricos e das fake news nas redes sociais e mídias digitais; e discutir os impactos destas inovações tecnológicas entre as comunidades tradicionais, indígenas e/ou quilombolas. Ao realizar esta proposta, pretendemos ainda abrir a possibilidade de diálogos no âmbito da Pesquisa em História e no Ensino de História, em que os pesquisadores possam expor suas pesquisas concluídas ou em andamento e, assim, contribuir significativamente com o conhecimento científico.

    Submissões até 20/10/2022.

    Organizadores:
    Luiz Gustavo Martins da Silva (PPGHIS-UFOP)
    Peter Danilo de Castro Ferreira (PPGHIS-UFOP)
    Gelson Vanderlei Weschenfelder (PPGE-PUCRS).

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