DISCURSO DE FACÇÃO E NÃO DE FICÇÃO: A ANÁLISE DO DISCURSO DO PODER PARALELO NO TOCANTINS – BRASIL

Autores

  • STHEFAN BRAVIN PONCHE UFT

DOI:

https://doi.org/10.20873/uft.2526-8031.2020v4n1p235

Resumo

Esta pesquisa de maneira bastante pontual se propõe a mostrar como a Análise do Discurso (AD) é um instrumento indispensável de contribuição no enfrentamento do Estado Democrático de Direito ao Poder Paralelo, mais especificamente ao Primeiro Comando da Capital (PCC) e ao Comando Vermelho (CV), organizações rivais atualmente, que agem dentro e fora dos principais presídios tocantinenses imbuídas também pelas ocultas e micro relações de poder causadas pelo lucro exponencial oriundo do tráfico de drogas e assaltos a instituições financeiras. O objeto em análise é uma carta apócrifa – Salve Geral de 27/08/2016 do PCC – em que os líderes dessa facção no Tocantins, denominados de sintonia final, determinam o rompimento com o CV; isto é, a partir desse salve; tem-se a ruptura entre os principais poderes paralelos instituídos no Tocantins, dando-nos a amalgama para a imersão ao aparato descritivo e interpretativo na linguagem presente que, para muitos, é tida como mera ficção. Deixando, então, patente que o discurso é de facção e não de ficção.

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Publicado

2020-01-03

Como Citar

BRAVIN PONCHE, S. (2020). DISCURSO DE FACÇÃO E NÃO DE FICÇÃO: A ANÁLISE DO DISCURSO DO PODER PARALELO NO TOCANTINS – BRASIL. Aturá - Revista Pan-Amazônica De Comunicação, 4(1), 235–247. https://doi.org/10.20873/uft.2526-8031.2020v4n1p235