ESCRITAS DE RUA: GRAFFITI E PIXAÇÃO COMO FORMAS DE RESISTÊNCIA E OCUPAÇÃO NA CIDADE DE MANAUS

Autores

  • Anna Carolina Batista Universidade Federal do Amazonas
  • Mirna Feitoza Pereira Universidade Federal do Amazonas

Resumo

Este artigo apresenta alguns dos resultados do “Projeto experimental do livro ‘Escritas de rua: graffiti e pixação da cidade de Manaus’” desenvolvido como trabalho de conclusão do curso de Comunicação Social, Jornalismo, na Universidade Federal do Amazonas. Adotamos a expressão “escritas de rua” por esta ser uma autodenominação frequente entre os artistas que atuam neste segmento, bem como assumimos as grafias “graffiti” e “pixação” por estas não possuírem consenso entre autores. Compreendemos a cidade como um espaço de produção de linguagens e comunicação no qual o graffiti e a pixação são sistemas de signos que articulam um lugar de ocupação e resistência. Divulgar as escritas de rua de Manaus constitui-se de importância pelo registro, sendo um convite a ampliar os olhares, particularmente da academia, na área da comunicação.

 

PALAVRAS-CHAVE: Comunicação. Graffiti. Pixação. Linguagens da comunicação. Espaço urbano.

 

ABSTRACT

This article presents some of the results of the “Experimental project of the book ‘Street Writings: graffiti and pixação of the city of Manaus’” developed as a final paper apresentation of the course of Social Communication, Journalism, at the Federal University of Amazonas. We adopted the expression “street writing” because it is a frequent self-denomination among artists working in this segment, as well as the spellings "graffiti" and "pixação" because they do not have a consensus among authors. We understand the city as a production space of languages ​​and communication where the graffiti and pixação are signs systems that articulate a place of occupation and resistance. Disclose Manaus’s street writings is importance as a record, and it is an invitation to broaden the eyes, especially among scholars in communication.

 

KEYWORDS: Communication. Grafitti. Pixação. Communication languages. Urban Space. Manaus. 

 

 

RESUMEN
Este artículo presenta algunos de los resultados del “Libro de diseño experimental ‘Calle escrito: graffiti y pixação de Manaus’” desarrollados como una conclusión de trabajo del curso de Comunicación Social, Periodismo, de la Universidad Federal de Amazonas. Hemos adoptado el término “calle por escrito”, ya que es una auto-designación frecuente entre los artistas que trabajan en este segmento, así como asumir la ortografía “graffiti” y “pixação” por éstos no tienen consenso entre los autores. Entendemos la ciudad como un espacio de producción lenguaje y la comunicación en la que el graffiti y pixação son sistemas de signos que articulan un lugar de ocupación y resistencia. Divulgar Manaus calle escrita consiste en importancia por el registro, una invitación para extender las miradas, sobre todo, el mundo académico en el área de comunicación.

 

PALABRAS CLAVE: Comunicación. Graffiti. Pixação. Lenguajes de comunicación. Espacio urbano.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Biografia do Autor

Anna Carolina Batista, Universidade Federal do Amazonas

Graduanda em Comunicação Social/Jornalismo pela Universidade Federal do Amazonas. E-mail: anna.abatista@gmail.com.

Referências

CAMPOS, R. M. O. "All City": Graffiti como modo de comunicação e transgressão no espaço urbano. Revista de Antrolopologia, São Paulo, v. 52, n. 1, 2009. Disponível em: <http://www.revistas.usp.br/ra/article/view/27330/29102>. Acesso em: 06 de jun 2015.

COSTA, P. L. Grafite e Pixação: institucionalização e transgressão na cena contemporânea. III Encontro de História da Arte. UNICAMP, São Paulo, 2007. Disponível em: <http://www.unicamp.br/chaa/eha/atas/2007/COSTA,%20Luizan%20Pinheiro%20da.pdf>. Acesso em: 12 de abr 2017.

FERREIRA, G. M. As origens recentes: os meios de comunicação pelo viés do paradigma da sociedade de massa. In: FRANÇA, V.V., HOHLFELDT, A., MARTINO, L.C. (org.). Teorias da comunicação: conceitos, escolas e tendências. 3. Ed. Petrópolis: Vozes, 2003. pp. 99-116

GANTER, C. Graffiti School. 1ª ed. United Kingdom: Thames & Hudson, 2013. p. 176.

GITAHY, C. O que é Graffiti. 1ª ed. São Paulo: Brasiliense, 1999. 85 p. Disponível em:<http://pt.scribd.com/doc/157954673/Celso-Gitahy-O-que-e-grafite-Livro#scribd>. Acesso em: 01 de mar 2016

HUNTER, G. Arte de rua ao redor do mundo. Tradução de Renata Brabo. São Paulo: Madras, 2013. 135 p

LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. A. Fundamentos de metodologia científica. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2003. 310 p.

MACHADO, I. O ponto de vista semiótico. In: FRANÇA, V.V., HOHLFELDT, A., MARTINO, L.C. (org.). Teorias da comunicação: conceitos, escolas e tendências. 3. Ed. Petrópolis: Vozes, 2003

MONTEIRO, G. V; ABBUD, M. E. O. P; PEREIRA, M. F. (Org). Estudos e perspectivas dos ecossistemas na comunicação. Manaus, 2012. 281 p. Disponível em: <http://www.ppgccom.ufam.edu.br/attachments/article/438/livro%20de%20comunica%C3% A7%C3%A3o_completo_capa.pdf>. Acesso em: 05 de jun 2015.

PARK, R.E. A cidade: sugestões para a investigação do comportamento humano no meio urbano. In: VELHO, O. G (org.). O fenômeno urbano. Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1967. pp. 29-72

Publicado

2017-04-30

Como Citar

Batista, A. C., & Pereira, M. F. (2017). ESCRITAS DE RUA: GRAFFITI E PIXAÇÃO COMO FORMAS DE RESISTÊNCIA E OCUPAÇÃO NA CIDADE DE MANAUS. Aturá - Revista Pan-Amazônica De Comunicação, 1(1), 51–69. Recuperado de https://sistemas.uft.edu.br/periodicos/index.php/atura/article/view/3538