PINTURA CORPORAL KRENAK

uma prática matemática

Autores

  • Nádia Maria Jorge Medeiros Silva Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri

Resumo

O povo Krenak, que se autodenomina Borun, vive na região do Vale do Rio Doce desde tempos imemoriais e é remanescente dos Botocudo. Esse grupo é marcado pela violência causada pela expansão econômica da região. O silenciamento sobre as informações a respeito de uma matemática do povo pode ser relacionada às declarações sobre o seu extermínio por conta desse violento processo de colonização que propiciou o desaparecimento de sua língua e o consequente apagamento de informações sobre as práticas matemáticas e, em especial, sobre a da pintura corporal. Essa prática da pintura, possivelmente, foi banida durante muito tempo e é, atualmente, uma categoria simbólica que contribui com a construção da noção de uma identidade, que auxilia na ideia do que é ser Krenak na atualidade.

Biografia do Autor

Nádia Maria Jorge Medeiros Silva, Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri

Possui graduação em Pedagogia - Licenciatura pela Universidade Vale do Rio Doce (1998), graduação em Ciências pela Universidade Vale do Rio Doce (1992), mestrado em Educação pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos (2005) e doutorado em Educação pela Universidade de Brasília (2012). Atualmente é professora adjunta da Universidade Federal dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri - Campus JK. 

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Publicado

2018-12-20

Como Citar

Silva, N. M. J. M. (2018). PINTURA CORPORAL KRENAK: uma prática matemática. Teatro: Criação E Construção De Conhecimento, 6(2), 74–82. Recuperado de https://sistemas.uft.edu.br/periodicos/index.php/teatro3c/article/view/7013

Edição

Seção

Dossiê: Ancestralidades: algumas das raízes da arte e da educação