MIXOMA ATRIAL DIREITO VOLUMOSO COM IMPORTANTE REPERCUSSÃO HEMODINÂMICA EM CRIANÇA

RELATO DE CASO

Autores

  • Ray Almeida da Silva Rocha ITPAC Porto
  • Mariana Alves Frattari
  • Gustavo Carneiro Resstel
  • Rhayane Patricia Rodrigues de Oliveira
  • Lucas Aguiar Vieira
  • Milena Aparecida Carneiro dos Reis
  • Annalu Foganholo
  • Jady Foganholo
  • Cibele Medeiros Reis
  • Carolina Rady Nardini Dirceu

DOI:

https://doi.org/10.20873/uft.2446-6492.2019v6n1p36

Resumo

Os tumores cardíacos são afecções pouco comuns na prática clínica, dos quais o mais prevalente é o mixoma. Apesar de seu caráter benigno, os mixomas, podem ter comportamento sugestivo de malignidade e consequências graves. Podendo cursar com repercussão cardiovascular associada a manifestações sistêmicas inespecíficas, que muitas vezes dificultam o seu diagnóstico, beneficiando a sua evolução e elevando os riscos de graves complicações, incluindo alterações embólicas e morte. Apresentamos, nesse trabalho, o relato de caso de uma criança admitida no Hospital Infantil Público de Palmas – TO (HIPP), com história clínica de distensão abdominal, adinamia, hiporexia e febre intermitente, inicialmente diagnosticada com mixoma atrial direito. Tal paciente apresenta características epidemiológicas distintas do descrito na literatura para mixomas cardíacos, isso, associado ao fato de os mixomas cardíacos apresentarem baixa incidência e comumente evoluírem com manifestações cardiovasculares e constitucionais inespecíficas, dificultaram seu diagnóstico e retardaram o tratamento cirúrgico. A atenção com a possibilidade de ocorrência desta doença e a realização do ecocardiograma nas avaliações pode facilitar o diagnóstico precoce desta neoplasia cardíaca benigna.

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Publicado

2019-05-06

Como Citar

Rocha, R. A. da S., Frattari, M. A., Resstel, G. C., Rodrigues de Oliveira, R. P., Aguiar Vieira, L., Carneiro dos Reis, M. A., … Nardini Dirceu, C. R. (2019). MIXOMA ATRIAL DIREITO VOLUMOSO COM IMPORTANTE REPERCUSSÃO HEMODINÂMICA EM CRIANÇA: RELATO DE CASO. Revista De Patologia Do Tocantins, 6(1), 36–40. https://doi.org/10.20873/uft.2446-6492.2019v6n1p36

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