O lugar do Cerrado Tocantinense na Lógica de (re) produção da economia (inter) nacional:

da atividade mineradora à monocultura da Soja

Autores

  • Eder da Silva Cerqueira Fundação Universidade Federal do Tocantins

DOI:

https://doi.org/10.20873/rtg.v7n12p01-17

Palavras-chave:

Agronegócio. Capital. Estado. Território

Resumo

Este artigo pretende discutir o processo de apropriação do cerrado tocantinense pela lógica de (re) produção do capital (inter) nacional, tendo como foco de estudo as diferentes atividades econômicas empreendidas neste território desde o início de sua história oficial até os dias atuais. Descreve as principais atividades econômicas empreendidas nesta porção territorial do Estado brasileiro, desde a mineração até a monocultura da soja. Destaca-se também, a participação crucial do Estado nacional na definição da dinâmica territorial do espaço brasileiro e as relações das ações estatais como a dinâmica da macroeconomia internacional. Conclui-se que a dinâmica territorial do cerrado tocantinense, apesar das condicionantes de ordem local, responde por transformações decorrentes de mudanças no processo de reprodução do modo de produção capitalista, que, à sua maneira, define o papel dos lugares na dinâmica da economia (inter) nacional.

Referências

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Publicado

2018-04-13

Como Citar

CERQUEIRA, Eder da Silva. O lugar do Cerrado Tocantinense na Lógica de (re) produção da economia (inter) nacional:: da atividade mineradora à monocultura da Soja. Revista Tocantinense de Geografia, [S. l.], v. 7, n. 12, p. 01–17, 2018. DOI: 10.20873/rtg.v7n12p01-17. Disponível em: https://sistemas.uft.edu.br/periodicos/index.php/geografia/article/view/5034. Acesso em: 29 mar. 2024.