ANÁLISE DAS ÁREAS FORTEMENTE DEGRADADAS E SUSCEPTÍVEIS À DESERTIFICAÇÃO NO CEARÁ E A SUA VIABILIDADE PARA GERAÇÃO DE ENERGIA SOLAR

Autores

  • Thiago Pereira Cunha Universidade Federal do Ceará

DOI:

https://doi.org/10.20873/rtg.v9n19p188-205

Palavras-chave:

Semiárido, Desertificação, Sensoriamento Remoto, Energia Solar, Ceará

Resumo

Tendo em vista os impactos socioambientais negativos causadas pelo processo de degradação e desertificação em regiões semiáridas e o crescimento das energias renováveis a nível global e regional, em especial a energia solar, a análise das áreas fortemente degradadas no Ceará pode indicar o espaço necessário à expansão dos empreendimento de energia solar proporcionando a reabilitação destas áreas no estado. O aproveitamento da potencialidade local de grande incidência solar pode ocorre de modo a utilizar as áreas que estejam em situação vulnerável, isto é sem cobertura vegetal e que estejam inaptas para as atividades produtivas como a agricultura. O estudo teve o intuito de analisar parâmetros que pudessem detectar indícios de maior vulnerabilidade nos municípios de Arneiroz, Canindé e Jaguaribe, através de sensoriamento remoto ao aplicar o Índice de Vegetação por Diferença Normatizada (NDVI), ao estimar a Temperatura da Superfície Terrestre (TST) e pela obtenção da Declividade dos territórios. Nos três municípios, e especialmente nas áreas fortemente degradadas, notou-se a existência de áreas com pouca ou nenhuma vegetação juntamente com as maiores temperaturas registradas. E com a análise da declividade foi determinada a viabilidade de uso das áreas para a implementação de empreendimentos destinados à geração de energia solar

Biografia do Autor

Thiago Pereira Cunha, Universidade Federal do Ceará

Graduando em Economia Ecológica pela Universidade Federal do Ceará - UFC e Técnico em Informática pela E.E.E.P. Ícaro de Sousa Moreira.

Referências

BORGES, E. F.; ANJOS, C. S. dos.; BAPTISTA, G. M. Análise multitemporal da temperatura de superfície no os Este da Bahia. Anais... XV Simpósio Brasileiro de Sensoriamento Remoto. p. 6358-6264. Curitiba-PR, 2011.

BRASIL, 2004. Ministério do Meio Ambiente (MMA). Programa de ação e combate à desertificação e mitigação dos efeitos da seca – PAN-Brasil. Brasília: Edições MMA.

CEARÁ, Secretaria dos Recursos Hídricos, Programa de Ação Estadual de Combate à Desertificação e Mitigação dos Efeitos da Seca, PAE-CE, Fortaleza: Ministério do Meio Ambiente / Secretaria dos Recursos Hídricas, 372p. 2010.

CEARÁ. Instituto de Pesquisa e Estratégia Econômica do Ceará (IPECE). Perfil Municipal Fortaleza, 2014. Disponível em: http://www.ipece.ce.gov.br/publicacoes/perfil_basico/perfil-basico-municipal-2014. Acesso em: 12 mai. 2015.

DIAS, Erika Rodrigues. Geração de Modelo Digital de Elevação utilizando dados do SRTM como subsídio ao planejamento e gestão territorial do município de Lucena (PB). Caderno de Geografia, v. 26, n. 45, p. 151-159, 2016.

EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA – EMBRAPA. Serviço Nacional de Levantamento e Conservação de Solos (Rio de Janeiro, RJ). In: REUNIÃO TÉCNICA DE LEVANTAMENTO DE SOLOS, 10., 1979, Rio de Janeiro. Súmula… Rio de Janeiro, 1979. 83 p. (EMBRAPA-SNLCS. Micelânea, 1).

FUNCEME; CGEE, 2015. Fundação Cearense de Meteorologia e Recursos Hídricos; Centro de Gestão e Estudos Estratégicos. Mapa Áreas fortemente degradadas em processo de desertificação no Ceará - 2015. In: CGEE, 2016. Desertificação, degradação da terra e secas no Brasil. Brasília: Centro de Gestão e Estudos Estratégicos

NASCIMENTO, R. L. Energia solar no Brasil: situação e perspectivas. Câmara dos Deputados, Consultoria Legislativa, n. 55 61, p. 46, 2017. Disponível em: <http://bd.camara.gov.br/bd/bitstream/handle/bdcamara/32259/energia_solar_limp.pdf?sequence=1>, Acesso em 14/11/2019

PEREIRA, E. B; MARTINS, F.R.; ABREU, S. L. de; RÜTHER, R. Atlas Brasileiro de Energia Solar. São José dos Campos: INPE, 2006. 104 pp.

PONZONI, F. J.; SHIMABUKURO, Y. E. Sensoriamento remoto no estudo da vegetação. São José dos Campos: Parêntese, 2009. 127 p. il

UNCCD, Convención de las Naciones Unidas de Lucha contra la Desertificación, 2007. Disponível em: <https://www.unccd.int/sites/default/files/relevant-links/2017-01/16add1spa.pdf >. Acesso em 13 Nov. 2019.

KONZEN, G. Solar. In: TOLMASQUIM, Mauricio Tiomno. Energia Renovável: hidráulica, biomassa, eólica, solar, oceânica. Rio de Janeiro: Empresa de Pesquisa Energética (2016). p.310–408.

KUINCHTNER, A.; TREVISAN, R. F. ; CAMPONOGARA, I. . Adequação do Uso e Ocupação do Solo Urbano em Função da Declividade de Vertentes em Santa Maria/RS. In: V Simpósio Nacional de Geomorfologia I Encontro Sul-Americano, 2004, Santa Maria/RS. Adequação do uso e ocupação do Solo Urbano em Função da declividade de vertentes, em santa Maria/RS, 2004.

Downloads

Publicado

2020-09-30

Como Citar

CUNHA, Thiago Pereira. ANÁLISE DAS ÁREAS FORTEMENTE DEGRADADAS E SUSCEPTÍVEIS À DESERTIFICAÇÃO NO CEARÁ E A SUA VIABILIDADE PARA GERAÇÃO DE ENERGIA SOLAR. Revista Tocantinense de Geografia, [S. l.], v. 9, n. 19, p. 188–205, 2020. DOI: 10.20873/rtg.v9n19p188-205. Disponível em: https://sistemas.uft.edu.br/periodicos/index.php/geografia/article/view/uft.2317-9430.v9n19p188. Acesso em: 28 mar. 2024.