SERIA PALMAS UMA CIDADE CRIADA PARA DESORGANIZAR A ELITE AGRÁRIA

Autores

  • Thayssllorranny Batista Reinaldo Universidade Federal do Tocantins
  • Thayssllorranny Batista Reinaldo Universidade Federal do Ceará
  • Adriana Lima da Silva
  • Eliseu Pereira de Brito Universidade Federal do Norte do Tocantins

DOI:

https://doi.org/10.20873/rtg.v2n2p60-72

Palavras-chave:

Elite Agrária, Território

Resumo

Esta pesquisa tem por objetivo analisar a criação da capital do Tocantins, Palmas, levando em consideração interesses políticos que estiveram presentes na busca pelo desmembramento do Norte Goiano. Tais lutas estiveram orientadas pelas elites agrárias que se estabeleceram na região e que criaram o Estado do Tocantins. Para nortear esta pesquisa utilizamos como metodologia Andrade (2001), Brito (2009), Carlos (2004), Cavalcante (2003) e Parente (2002), estruturando o trabalho sobre uma análise histórico/geográfica do território.  A coleta de dados foi realizada por trabalho de campo realizado no Estado do Tocantins. Fazendo um recorte temporal, podemos dizer que a Rodovia Belém-Brasília foi uma artéria aberta para a ocupação da Região do Norte Goiano, bem como um fator de consolidação das elites agrárias, que passaram a lutar pela divisão do Estado do Tocantins. Nesta perspectiva, buscamos analisar questões pertinentes à construção de Palmas e à luta política da elite agrária tocantinense.  

Biografia do Autor

Thayssllorranny Batista Reinaldo, Universidade Federal do Tocantins

Graduada em Geografia pela Universidade Federal do Tocantins, Campus de Araguaína-TO. Membro do grupo de pesquisa GEGATO- Grupo de Estudos Geográficos da Amazônia e do Tocantins. Desenvolve Pesquisa sobre, Território, Fronteira e Migração. Integrante do projeto de extensão Carmolândia de ontem e de hoje pelos meandros do espaço/tempo. Tem experiência em monitoria em Geografia Econômica Hidrografia e Estágios. E Pós-graduanda pela ESEA (Especialização e Estudos Avançados). Com enfase em Gestão e Educação Ambiental.

Thayssllorranny Batista Reinaldo, Universidade Federal do Ceará

Possui licenciatura em Geografia pela Universidade Federal do Tocantins (2012). É mestre em geografia pela Universidade Federal do Tocantins (2016). Doutoranda em Geografia pela Universidade Federal do Ceará desde 2018. Membro do Grupo de Pesquisa GEGATO ? Grupo de Estudos Geográficos da Amazônia e Tocantins, desenvolve pesquisa sobre território, fronteira, migração, cooperativismo, movimentos sociais e modernização da agricultura na Amazônia Legal, tendo como recorte espacial a região norte do estado do Tocantins. Atuou como professora substituta na Universidade Federal do Tocantins de fevereiro de 2017 a fevereiro de 2019, ministrando disciplinas de Estágio, História da Educação e Geografia Regional. Atualmente é professora temporária da Universidade Estadual do Vale do Acaraú (UVA) no curso de Licenciatura em Geografia, ministrando as disciplinas de Estágio Supervisionado II, Ensino de Geografia, Fundamentos Históricos, Filosóficos e sociológicos da Educação II e Prática Curricular III: Gestão, Processos e Modelos Educativos. Integrante da rede OPALLA - Observatório de Paisagens Patrimoniais & Artes Latino Americanas e tem experiência com projetos de extensão.

Adriana Lima da Silva

Graduada em Geografia

Eliseu Pereira de Brito, Universidade Federal do Norte do Tocantins

Possuí Bacharelado e Licenciatura em Geografia pela Universidade Federal do Tocantins. É mestre em Geografia pela Universidade Federal da Grande Dourados. Doutor em Geografia pela Universidade Federal de Goiás. Líder do Grupo de Pesquisa GEGATO - Grupo de Estudos Geográficos da Amazônia e Tocantins e Pesquisador do Núcleo de Estudos Urbanos, Agrários e Regionais - NURBA/UFT. Pesquisador Externo do LABOTER/UFG. Desenvolve pesquisa sobre "Território e territorialidades das comunidades ribeirinhas na Amazônia Legal - Tocantins" e sobre "Identidades Territoriais e Lugares tocantinenses. Desenvolve leituras no Grupo de Estudo sobre os "lugares" em Jöel Bonnemaison". Atualmente é Professor Adjunto do Curso de Geografia da Universidade Federal do Tocantins - Campus de Araguaína. Editor da Revista Tocantinense de Geografia.

Referências

ANDRADE, Manuel Correa de. GeopolíticadoBrasil. Campinas-SP: Papirus. 2001. p. 7-13.

BARBOSA, Ycarim Melgaço. As políticas territoriais e a criação do estado do Tocantins. 1999. Tese (Doutorado em Geografia) -Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas, Universidade de São Paulo, 1999.

BRITO, Eliseu Pereira. O papel de Palmas -TO na rede de integração regional.2009. Dissertação (Mestrado em Geografia) –Universidade Federal Grande Dourados, 2009.

BRITO, Eliseu Pereira. Do Canteiro de obras à cidade consolidada. Uma leitura sobre a formação do centro urbano de Palmas -Tocantins -e seu papel na rede urbana. In: Anais do X Simpub. Brasília: UNB, 2009.

BRITO, Eliseu Pereira. Planejamento, Especulação imobiliária e ocupação fragmentada em Palmas. Caminhos de Geografia. Revista on-line. Vol. 11, n. 34. Uberlândia: Instituto de Geografia, UFU, 2010.

BRITO, Eliseu Pereira. Planejamento, especulaçãoimobiliária e ocupação fragmentada em Palmas. In: Caminhos da Geografia. Revista on-line. Uberlândia: UFU, 2010.

CARLOS, Ana Fani A. O espaço Urbano: novos escritos sobre a cidade.São Paulo: Contexto, 2004. p. 20-40.

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Publicado

2013-10-15

Como Citar

REINALDO, Thayssllorranny Batista; REINALDO, Thayssllorranny Batista; SILVA, Adriana Lima da; BRITO, Eliseu Pereira de. SERIA PALMAS UMA CIDADE CRIADA PARA DESORGANIZAR A ELITE AGRÁRIA. Revista Tocantinense de Geografia, [S. l.], v. 2, n. 2, p. 60–72, 2013. DOI: 10.20873/rtg.v2n2p60-72. Disponível em: https://sistemas.uft.edu.br/periodicos/index.php/geografia/article/view/524. Acesso em: 1 maio. 2024.

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