MAPEAMENTO DE FITOFISIONOMIAS DO CERRADO NA MICRORREGIÃO DE GRÃO MOGOL ATRAVÉS DE IMAGENS DE SATÉLITE LANDSAT 8 E SENTINEL-2A

Autores

  • Mariley Gonçalves Borges Universidade Estadual de Montes Claros
  • Hérick Lyncon Antunes Rodrigues
  • Marcos Esdras Leite

DOI:

https://doi.org/10.20873/rtg.v6n11p19-30

Resumo

As técnicas de sensoriamento remoto aplicadas no monitoramento do Cerrado, permitem mapear as áreas vegetadas, não-vegetadas e áreas desmatadas. O imageamento destas áreas podem ocorrer através de diversos satélites que estão em órbita, como exemplo podemos citar o Landsat 8 e o Sentinel-2A. Estes satélites apresentam diferentes resolução espectral, espacial e temporal que interferirão nos mapeamentos, ou seja, poderá apresentar resultados distintos. Nesse sentido, o objetivo deste trabalho é realizar um comparativo dos dados obtidos no mapeamento das áreas de Cerrado e suas fitofisionomias através do satélite Landsat 8 e do Sentinel-2A. Este estudo é importante, pois permite demonstrar a diferença de resultados em mapeamentos obtidos através de dois satélites com resolução espacial e temporal distintas. A metodologia utilizada foi baseada em vetorização, no classificador Máxima Verossimilhança e índices de vegetação como o Índice de Área Foliar. Constatou-se diferentes resultados devido as características apresentadas pelas imagens, principalmente quando se trata das fitofisionomias denominadas Campo Cerrado e Cerrado sensu stricto. Os dois satélites apresentaram vantagens e desvantagens no mapeamento do Cerrado na Microrregião de Grão Mogol, o Landsat 8 apresenta limitação em sua resolução espacial, enquanto o Sentinel-2A é limitado pela resolução temporal, pela quantidade de nuvens, dentre outros fatores.

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Publicado

2018-04-12

Como Citar

BORGES, Mariley Gonçalves; ANTUNES RODRIGUES, Hérick Lyncon; ESDRAS LEITE, Marcos. MAPEAMENTO DE FITOFISIONOMIAS DO CERRADO NA MICRORREGIÃO DE GRÃO MOGOL ATRAVÉS DE IMAGENS DE SATÉLITE LANDSAT 8 E SENTINEL-2A. Revista Tocantinense de Geografia, [S. l.], v. 6, n. 11, p. 19–30, 2018. DOI: 10.20873/rtg.v6n11p19-30. Disponível em: https://sistemas.uft.edu.br/periodicos/index.php/geografia/article/view/4188. Acesso em: 19 abr. 2024.