AS TRAJETÓRIAS NO DESLOCAMENTO DOS/DAS ROMEIROS/AS NEGROS/AS E AS BANDEIRAS VERDES
Missão e romaria em migração no norte do Tocantins
DOI:
https://doi.org/10.20873/rtg.v12i26.15278Palavras-chave:
Deslocamento, Trajetórias, Bandeiras verdes, Romeiros, norte do TocantinsResumo
As trajetórias no deslocamento espacial dos romeiros em migração e romaria rumo às bandeiras verdes visa delinear o percurso a partir da espacialidade e da carga cultural na migração. Tendo como narrativa espacial das Bandeiras Verdes, apoiado no Padre Cícero, esses romeiros adentraram a mata do Araguaia em busca de um local de refrigério, onde pudessem viver e ter terra para trabalhar. A mobilidade é ocasionada por esses dois fatores, levando diversos grupos em direção as Bandeiras Verdes. Os procedimentos metodológicos se voltam para a análise da escuta das histórias da mobilidade para a construção das trajetórias com um viés qualitativo a partir da subjetividade. Os processos migratórios são analisados de acordo com a noção de migração e mobilidade geográfica na obra Les migrations des peuples: essai sur la mobilité géographique do geógrafo Max. Sorre (1955).
Referências
BECKER, Bertha Koiffmann. Geopolítica da Amazônia: A Nova Fronteira de Recursos. Rio de Janeiro: Zahar, 1982.
BONNEMAISON, Joël. Viagem em torno do território. In: CORRÊA, Roberto Lobato; ROSENDAHL, Zeny. Geografia Cultural: uma antologia. Tradução de (indicar o nome da/o tradutor/a). Rio de Janeiro: EdUERJ, vol. II, 2002. p. 279-304.
BRITO, Eliseu Pereira de. Itinerários de uma identidade territorial na invenção do ser tocantinense. Goiânia. Universidade Federal de Goiás, 2016 (UFG, Tese, doutorado em Geografia).
CIRQUEIRA, Diogo Marçal. Entre o corpo e a teoria: a questão étnico-racial na obra e trajetória de Milton Santos. Goiânia. Universidade Federal de Goiás, 2010 (UFG, Dissertação, mestrado em Geografia).
COELHO, Leonidia Batista. A comunidade Pé do Morro em Aragominas-TO. Estado do Tocantins. 2010. 41 f.
FURTADO, George da Cunha. Trajetórias socioespaciais de estudantes quilombolas de Cedro e Buracão: Desafios e Perspectivas Educacionais em Quilombos no Sudoeste Goiano. Goiânia. Universidade Federal de Goiás, 2011 (UFG, Dissertação, mestrado em Geografia).
IBGE - INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Programa Cidades@. 2010. Disponível em: https://cidades.ibge.gov.br/
IBGE - INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Enciclopédia dos Municípios Brasileiros. Vol. II – Grande Região Centro-Oeste. 1958a.
IBGE - INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Enciclopédia dos Municípios Brasileiros. Vol. XV – Maranhão. 1958b.
LISANSKY, Judith Matilda. Migrants to Amazonia: Spontaneous Colonization in the Brazilian frontier (English edition) 1st Edition. Routledge. 2019.
MARTINS, José de Souza. Fronteira: a degradação do Outro nos confins do humano. 2º ed. São Paulo: Contexto, 2019 [1997].
NASCIMENTO, Beatriz. O movimento de Antônio Conselheiro e o abolicionismo: Uma visão da história regional. In:____. Uma história feita por mão negras: Relações raciais, quilombos e movimentos. Organização Alex Ratts. 1º ed. Rio de Janeiro, Zahar, 2021 [1981]. Páginas 193 a 212.
PEREIRA NETO, Marcos Antonio. Território e Trajetórias Socioespaciais da Comunidade Quilombola Dona Juscelina em Muricilândia - Tocantins. Goiânia. Universidade Federal de Goiás, 2021 (UFG, Dissertação, mestrado em Geografia).
RAMOS, Francisco Régis Lopes. Caldeirão. Fortaleza-CE, EDUECE, 1991.
RATTS, Alecsandro (Alex) J. P. O mundo é grande e a nação também: identidade e mobilidade em territórios negros. São Paulo. Universidade de São Paulo, 2001 (USP, Tese, doutorado em Antropologia Social).
RELPH, Edward. Reflexões sobre a emergência, aspectos e essência de lugar. in MARANDOLA JR., E.; HOLZER, W.; OLIVEIRA, L. (Org.). Qual o espaço do lugar?: Geografia, epistemologia, fenomenologia. São Paulo: Perspectiva, 2014, p. 17-32.
SADER, Maria Regina Cunha de Toledo. Espaço e Luta no Pico do Papagaio. São Paulo. Universidade de São Paulo, 1986 (USP, Tese, doutorado em Geografia Humana).
SANTOS, Mariza Fernandes dos. Movimento Negro e Relações Raciais no Espaço Acadêmico: Trajetórias Socioespaciais de Estudantes Negros e Negras na UFG. Goiânia. Universidade Federal de Goiás, 2016 (UFG, Dissertação, mestrado em Geografia).
SANTOS, Mariza Fernandes dos; RATTS, Alex. Trajetórias negras discentes no espaço acadêmico: o quadro da Universidade Federal de Goiás diante das ações afirmativas. Educere et Educare. n 20. Cascavel. 2015. p. 641-652
SAUTTER, Gilles. Le paysage comme connivence. Hérodote, 1979, n. 16, p. 40-67.
SEEMANN, Jörn. Tradições Humanistas na Cartografia e a Poética dos Mapas. In: MARANDOLA JR., E.; HOLZER, W.; OLIVEIRA, L. (Org.). Qual o espaço do lugar?: Geografia, epistemologia, fenomenologia. São Paulo: Perspectiva, 2014, p. 69-92.
SERPA, Angelo. Por uma Geografia dos espaços vividos: geografia e fenomenologia. São Paulo: Contexto, 2019.
SORRE, Max. Migrações e Mobilidade do Ecúmeno. In: MEGALE, Januário Francisco (Org.) Max Sorre. São Paulo, Ática, 1994, p. 124-139.
SORRE, Max. Les migrations des peuples: essai sur la mobilité géographique. Flammarion, éditeur. 1955
VIEIRA, Maria Antonieta da Costa. À Procura das Bandeiras Verdes: Viagem, Missão e Romaria - Movimentos sócio-religiosos na Amazônia Oriental. Campinas. Universidade Estadual de Campinas, 2001 (UNICAMP, Tese, doutorado em Ciências Sociais).
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2023 Revista Tocantinense de Geografia
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution-NonCommercial-NoDerivatives 4.0 International License.
A Revista Tocantinense de Geografia não remunera nenhum autor pela publicação de seus textos. Os conteúdos dos textos publicados neste periódico são de responsabilidade de seus autores.
.png)
