ÍNDIOS E AULAS DE HISTÓRIA: UM OLHAR A PARTIR DA DITADURA CIVIL-MILITAR (1964-1985) COMO CONTEÚDO NA ESCOLA INDÍGENA

Autores

  • Dhiogo Rezende Gomes

DOI:

https://doi.org/10.20873/vol7n2pp98-124

Resumo

Com a Constituição de 1988, a “cidadã”, os povos indígenas, efetivamente tem direitos civis, não garantidos necessariamente seus acessos e lugares na vida social brasileira, excludente com as minorias. Contudo, a escola indígena e o lugar dos índios na nossa história ganharam força. A análise de livros didáticos de história para o 3º ano do ensino médio, componentes do PNLD 2015, mostra que depois de leis como a que obriga os currículos e as escolas a trabalharem a história e cultura indígenas em todo ensino básico (2008), são visíveis os limites da sua aplicação, contribuindo paradoxalmente para “embaçar” a história indígena e nacional, como em conteúdos didáticos sobre a história recente do Brasil, a Ditadura Civil-Militar estabelecida entre 1964 e 1985, onde os índios são quase que sistematicamente eclipsados.   

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Publicado

2016-02-05

Como Citar

Rezende Gomes, D. (2016). ÍNDIOS E AULAS DE HISTÓRIA: UM OLHAR A PARTIR DA DITADURA CIVIL-MILITAR (1964-1985) COMO CONTEÚDO NA ESCOLA INDÍGENA. Revista Escritas, 7(2), 98–124. https://doi.org/10.20873/vol7n2pp98-124