MEMÓRIA E HISTÓRIA DA POSSE DAS TERRAS INDÍGENAS DA BATALHA, NO PLANALTO DA CONQUISTA– BAHIA: NARRATIVAS E ORALIDADES

Autores

  • Renata Ferreira de Oliveira

DOI:

https://doi.org/10.20873/vol7n2pp22-39

Resumo

Este artigo trata dos discursos e narrativas acerca da posse das terras indígenas da Batalha, região rural de Vitória da Conquista na Bahia. Utiliza para isso, além de documentos escritos, os relatos orais dos atuais moradores da região. O ícone maior do processo de colonização é o Capitão-mor João Gonçalves da costa, a quem foi atribuída enorme bravura quando guerreou para conquistar a terra e efetivar o domínio sobre os índios que nela viviam. Em decorrência da memória estabelecida a partir da conquista, os escritos sobre a história de Vitória da Conquista atribuíram existência histórica apenas aos colonizadores e estabeleceram a percepção de que os grupos indígenas haviam sido exterminados em uma batalha sangrenta e definitiva. Contrapondo-se às narrativas presentes nessas fontes, constituiu-se uma memória dos descendentes dos indígenas da mítica batalha, em grande medida, submersa ao longo do tempo, mas que também reinterpreta e reconstrói o seu passado histórico.

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Publicado

2016-02-05

Como Citar

Ferreira de Oliveira, R. (2016). MEMÓRIA E HISTÓRIA DA POSSE DAS TERRAS INDÍGENAS DA BATALHA, NO PLANALTO DA CONQUISTA– BAHIA: NARRATIVAS E ORALIDADES. Revista Escritas, 7(2), 22–39. https://doi.org/10.20873/vol7n2pp22-39