APRISIONAR O CORPO PARA CUIDAR DA ALMA

FUNÇÃO RELIGIOSA DO SISTEMA ESCRAVOCRATA NO BRASIL

Autores

Resumo

O presente artigo se debruça sobre o tema escravidão, especificamente sobre a atuação religiosa que o sistema assumiu para com os envolvidos. Muito já se ouviu falar sobre a Igreja considerar os africanos seres sem alma, entretanto, com afirmações de religiosos, representados neste artigo por Jorge Benci e Antônio Vieira, além das representações artística do pintor francês Jean-Baptiste Debret, podemos aferir a importância religiosa que a escravidão teve. Propomos então, por meio deste artigo, refletir sobre essa característica religiosa da escravidão. Como os cativos, segundo o pensamento cristão daquele momento e de acordo com o contexto cultural, exerciam seus deveres cristãos por meio do cativeiro. Dessa forma, este texto se atém a outros motivadores da escravidão moderna, como a religiosa, não desconsiderando suas motivações econômicas já sabidas.

Biografia do Autor

ELENICE BORGES, UEM

Mestranda em Educação pela Universidade Estadual de Maringá (UEM).

Célio Costa, Universidade Estadual de Maringá

Doutor em Educação pela Universidade Metodista de Piracicaba, Brasil, mestre em Educação pela Universidade Estadual de Maringá e possui graduação em Filosofia pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná.  A área de pesquisa em que atua é Educação, Cultura e História do Brasil Colonial, escrevendo artigos, apresentando trabalhos em eventos, orientando na graduação, mestrado e doutorado. É um dos líderes do grupo de pesquisa Laboratório de Estudos do Império Português (LEIP) da Universidade Estadual de Maringá. Atualmente é professor da Universidade Estadual de Maringá e como atividade administrativa atualmente exerce a função de coordenador do curso de graduação em Pedagogia, na modalidade EaD.

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Publicado

2024-04-10

Como Citar

BORGES, E., & Costa, C. J. (2024). APRISIONAR O CORPO PARA CUIDAR DA ALMA: FUNÇÃO RELIGIOSA DO SISTEMA ESCRAVOCRATA NO BRASIL. Revista Escritas, 15(2), 193–212. Recuperado de https://sistemas.uft.edu.br/periodicos/index.php/escritas/article/view/17684

Edição

Seção

Seção Livre