DE PUTA ÀS PROFISSIONAIS DO SEXO: UMA MEMÓRIA DA LÍNGUA

Autores

  • Fernanda Surubi Fernandes
  • Olimpia Maluf Souza

Resumo

Este trabalho tem como objetivo verificar, através do processo histórico, como a palavra puta foi e é ainda hoje um termo considerado tabu em nossa sociedade. Desse modo, tentamos compreender de que maneira os sentidos estabelecidos para esta palavra fazem parte não somente de uma memória discursiva, mas de uma memória da língua, ou seja, encontramos, na própria língua, marcas que mostram de que forma os sentidos foram sendo constituídos e postos em funcionamento. Assim, adotamos como material de análise dicionários de língua portuguesa, de diferentes épocas, que trazem o verbete puta. Dessa forma, veremos, através da palavra puta, como todo dizer deve estar sustentado por um dizer outro, não se tratando, no entanto, de mera repetição, uma vez que há sempre a possibilidade de se construir o sentido outro, devido à falha, ao equívoco na/da língua.

Biografia do Autor

Fernanda Surubi Fernandes

Fernanda Surubi Fernandes é Mestra em Linguística. Bolsista FAPEMAT- Apoio técnico 3º grau. Pesquisadora do Centro de Estudos e Pesquisa em Linguagem (CEPEL), da UNEMAT, Cáceres, onde atua como professora substituta na graduação. E-mail: fernandasurubi@gmail.com.

Olimpia Maluf Souza

Olimpia Maluf Souza é doutora em Linguística. Pesquisadora do Centro de Estudos e Pesquisa em Linguagem (CEPEL). Docente da UNEMAT, no Campus de Cáceres, onde atua na graduação e no Mestrado em Linguística. E-mail: olimpiamaluf@gmail.com.

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Como Citar

Surubi Fernandes, F., & Maluf Souza, O. (2014). DE PUTA ÀS PROFISSIONAIS DO SEXO: UMA MEMÓRIA DA LÍNGUA. EntreLetras, 4(2). Recuperado de https://sistemas.uft.edu.br/periodicos/index.php/entreletras/article/view/990

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