A MEMÓRIA DO PODER E O PODER DA MEMÓRIA: O PALMILHAR DE PONCIÁ VICÊNCIO DE CONCEIÇÃO EVARISTO

Autores

  • Gildete Paulo Rocha
  • Marlúcia Mendes Rocha

Resumo

O presente artigo tem como objetivo refletir sobre a narrativa como local de encenação das relações entre memória e identidade, sendo essas entendidas como produções discursivas, logo saturadas ideologicamente e o diálogo como a linguagem em sua concretude social, por isso nem sempre simétrico. A reflexão terá como elemento problematizador a obra Ponciá Vicêncio (2003), da escritora Conceição Evaristo, considerando ser a discussão em torno da construção identitária da protagonista, por extensão, dos afro-brasileiros. Para tanto, nos pautaremos na noção de identidade cultural em Stuart Hall (2003; 2006), de dialogismo em Bakhtin e de memória em Jacques Le Goff e Michel Pollack.

Biografia do Autor

Gildete Paulo Rocha

Mestranda em Letras: Linguagens e Representações – Linguagens e cultura: representações em perspectiva. UESC- Universidade Estadual de Santa Cruz. E-mail: gildeteba73@oi.com.br

Marlúcia Mendes Rocha

Orientadora, Profª Adjunta do Mestrado Linguagens e Representações – Linguagens e cultura: representações em perspectiva. UESC- Universidade Estadual de Santa Cruz-BA.

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Como Citar

Paulo Rocha, G., & Mendes Rocha, M. (2014). A MEMÓRIA DO PODER E O PODER DA MEMÓRIA: O PALMILHAR DE PONCIÁ VICÊNCIO DE CONCEIÇÃO EVARISTO. EntreLetras, 3(2). Recuperado de https://sistemas.uft.edu.br/periodicos/index.php/entreletras/article/view/953