NARRATIVAS FOTOGRÁFICAS NA POESIA DE MARÍLIA GARCIA

Autores

DOI:

https://doi.org/10.20873/uft2179-3948.2022v13n2p213-227

Palavras-chave:

Marília Garcia; Poesia contemporânea; Fotografia. Narrativa fotográfica.

Resumo

Apresentamos neste trabalho uma leitura crítica do poema “Parque das ruínas”, da poeta brasileira Marília Garcia, publicado no livro homônimo. A escritora coloca seu texto no limiar entre poema, diário e ensaio, com isso aborda a questão da fotografia como meio de registro capaz de narrar acontecimentos que podem ir além da narrativa da palavra, mas sem antepor uma forma a outra. Temos poesia e crítica adstritas no mesmo compasso narratológico. Para fins de análise, recorreremos aos estudos de Martelo (2012), sobre poesia e imagem; Rezende (2013), acerca da poesia contemporânea; Ludmer (2007), sobre a literatura pós-autônoma; entre outros.

Biografia do Autor

Jailma da Costa Ferreira, Universidade Estadual da Paraíba

Doutoranda no Programa de pós-graduação em Literatura e Interculturalidade, pela Universidade Estadual da Paraíba. Desenvolve pesquisa sobre as relações intermidiáticas na poesia de Marília Garcia.

Referências

DELEUZE, G.; GUATTARI, F. O que é a filosofia? Trad. Bento Prado Jr. e Alberto Alonso Muñoz. São Paulo: Editora 34, 1992.

EL-JAICK, A. P. G. Uma geografia sensível a um centro. OuvirOUver, 16(1), p. 56-68. Disponível em: https://doi.org/10.14393/OUV-v16n1a2020-50960 Acesso em: 07 out 2020.

GARCIA, M. Encontro às cegas. Rio de Janeiro: 7 letras, 2001.

GARCIA, M. 20 poemas para seu walkman. Rio de Janeiro: 7 letras, 2007.

GARCIA, M. Engano geográfico. Rio de Janeiro: 7 letras, 2012.

GARCIA, M. Um teste de resistores. 2ª ed. Rio de Janeiro: 7 letras, 2016.

GARCIA, M. Paris não tem centro. Rio de Janeiro: 7 letras, 2016.

GARCIA, M. Câmera lenta. São Paulo: Companhia das letras, 2017.

GARCIA, M. Parque das ruínas. São Paulo: Luna Parque, 2018.

JUSTINO, L. Literatura de multidão: crítica literária e trabalho

imaterial. Rio de Janeiro: Makunaima, 2019.

JUSTINO, L. Poesia, não-poesia, Marília Garcia. Disponível em: https://medium.com/objorc/cr%C3%B4nica-barroco-de-leitura-f9bad7007589 Acesso em: 30 set. 2020.

LUDMER, Josefina. Literaturas pós-autônomas. Trad. Flávia Cera. Sopro 20, Desterro, n. 17, p. 1-6, jul. 2007. Disponível em: http://culturaebarbarie.org/sopro/n20.pdf Acesso em: 14 set. 2021.

MAGALHÃES, D. A poesia como um teste de resistores. Revista Escrita, Rio de Janeiro, n. 23, p. 160-176, ago. 2017. Disponível em: https://doi.org/10.17771/PUCRio.escrita.31110 Acesso em: 2 out. 2019.

MARTELO, Rosa Maria. De imagem em imagem. Revista do Núcleo de Estudos de Literatura Portuguesa e Africana da Uff, Niterói, v. 5, n. 9, p. 15-26, nov. 2012.

NEGRI, A.; COCCO, G. O trabalho da multidão e o êxodo constituinte. In: PACHECO, Anelise; COCCO, Giuseppe; VAZ, Paulo. O trabalho da multidão: império e resistências. Rio de Janeiro: Gryphus, 2002.

NEGRI, A. Para uma definição ontológica da Multidão. Lugar Comum, v. 20, n. 19, p. 15-26, s.d.

REIS, J. T. A palavra iminente de Marília Garcia. SEMINÁRIO DOS ALUNOS DOS

PROGRAMAS DE PÓS-GRADUAÇÃO DO INSTITUTO DE LETRAS DA UFF

ESTUDOS DE LITERATURA, 6., 2015, Rio de Janeiro. Estudo de literatura. Rio de

Janeiro: Uff, 2015, p. 283-291. Disponível em:

http://www.anaisdosappil.uff.br/index.php/VISAPPIL-Lit/article/view/369 Acesso em: 30 out. 2019.

REZENDE, R. A poesia brasileira contemporânea e sua crítica. In: VIOLA, A. F. (Org.). Crítica literária contemporânea. Rio de Janeiro: Civilização brasileira, 2013, p. 121-142.

Downloads

Publicado

2022-11-17

Como Citar

da Costa Ferreira, J. (2022). NARRATIVAS FOTOGRÁFICAS NA POESIA DE MARÍLIA GARCIA . EntreLetras, 13(2), 213–227. https://doi.org/10.20873/uft2179-3948.2022v13n2p213-227