“EU QUERO IR PRA CASA”

UMA ANÁLISE DISCURSIVA CRÍTICA DE NARRATIVAS SOBRE A VIDA EM INSTITUIÇÕES DE ACOLHIMENTO

Autores

DOI:

https://doi.org/10.20873/uft2179-3948.2022v13n1p275-298

Palavras-chave:

Sistema da avaliatividade; análise de discurso; adoção; narrativas.

Resumo

Neste artigo, realizamos uma análise discursiva do documentário “Eu quero ir pra casa”, com o intuito de investigar como os jovens que participam dessa produção audiovisual se identificam e como são identificados nas diferentes narrativas e quais recursos lexicogramaticais realizam essas identificações. Para realizar a análise, pautamo-nos em estudos sobre o Sistema da Avaliatividade (MARTIN; WHITE, 2000; MARTIN; ROSE, 2003; WHITE, 2004; MARTIN; WHITE, 2005). Os resultados principais revelam que os jovens se identificam e são identificados por meio de escolhas lexicogramaticais tais como: perdido, revoltado, triste, isolado, maltratado, dentre outras, que denotam avaliações de Afeto e de Julgamento.

Biografia do Autor

Layane Campos Soares, UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA

Doutoranda no Programa de Pós-Graduação em Estudos Linguísticos da Universidade Federal de Uberlândia –
UFU. Membro do Grupo de Pesquisa e Estudo em Análise de Discurso Crítica e Linguística Sistêmico-
Funcional (UFU/CNPq). Bolsista da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais - FAPEMIG.
E-mail: layanecsoares@gmail.com.

Maria Aparecida Resende Ottoni, Universidade Federal de Uberlândia

Doutora em Linguística pela Universidade de Brasília - UNB. Professora associada do Instituto de Letras e Linguística da Universidade Federal de Uberlândia - UFU. Bolsista de produtividade em pesquisa do CNPq - nível 2. Líder do Grupo de Pesquisa e Estudo em Análise de Discurso Crítica e Linguística Sistêmico-Funcional (UFU/CNPq). E-mail: cidottoni@gmail.com.

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Publicado

2022-10-26

Como Citar

Soares, L. C., & Resende Ottoni, M. A. (2022). “EU QUERO IR PRA CASA”: UMA ANÁLISE DISCURSIVA CRÍTICA DE NARRATIVAS SOBRE A VIDA EM INSTITUIÇÕES DE ACOLHIMENTO . EntreLetras, 13(1), 275–298. https://doi.org/10.20873/uft2179-3948.2022v13n1p275-298