ENSINO DE INGLÊS DENTRO DE UMA PERSPECTIVA FUNCIONAL
UM MODELO BASEADO NA PEDAGOGIA DO GÊNERO - LERN
DOI:
https://doi.org/10.20873/uft2179-3948.2022v13n1p414-437Palavras-chave:
Ensino de língua inglesa. Pedagogia do gênero. Multimodalidade.Resumo
Este artigo é recorte de uma tese desenvolvida no Programa de Pós-Graduação em Estudos de Linguagens do Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais. Objetiva apresentar o desenvolvimento de uma proposta de ensino e de pesquisa baseados na pedagogia do gênero. As atividades foram amparadas em uma perspectiva funcional de uso de língua e de linguagem. Considerou que outros modos de signifcação precisam ser trabalhados em sala de aula, não somente o verbal. Partiu do princípio de que todo texto é multimodal (Kress, 2010), isto é, formado por mais de um modo de significação. Como metodologia usou-se a pesquisa participante. Os dados foram coletados por meio de questionários, entrevista, notas de campo. Como resultado, percebeu-se que o foco da atividade foi além do ensino da língua como estrutura e favoreceu o desenvolvimento de outras capacidades e conhecimentos dos alunos. Houve superação das dificuldades e o trabalho com base em gêneros textuais permitiu o uso da língua em situações reais de comunicação.
Referências
AHN, H. Teaching writing skills based on a genre approach to L2 primary school students: an action research. Melbourne. English Language Teaching Vol. 5, No. 2; February 2012, pp.2-16.
ARAÚJO, J.; LEFFA, V. Redes sociais e ensino de línguas: o que temos de aprender? São Paulo: Parábola, 2016.
BAKHTIN, M. Estética da criação verbal. Os gêneros textuais. São Paulo: Martins Fontes, 1997.
BOCCIA, C. et al. Working with texts in the EFL classroom. Mendonza: Ediunc, 2013.
BORTONI-RICARDO, S. M. O professor pesquisador: introdução à pesquisa qualitativa. São Paulo: Parábola, 2008.
BRANDÃO, C. R. (2006) A pesquisa participante e a participação da pesquisa: um olhar entre tempos e espaços a partir da América Latina. In: BRANDÃO, C. R.; STRECK, D. R. (Eds). Pesquisa participante: a partilha do saber. São Paulo: Ideias & Letras, 2006, pp. 17-54.
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Orientações curriculares nacionais para o ensino médio. Linguagens, Códigos e suas Tecnologias. Brasília: Ministério da Educação, Secretaria de Educação Básica, 2006.
BROWETT, J. Critical Literacy and visual texts: windows on culture. impact, Launceston, v. 11, n. 2, p. 24-29, 2002.
COPE, B.; KALANTZIS, M. (1993). Introduction: how a genre approach to literacy can transform the way writing is taught. In: COPE, B.; KALANTZIS, M. (eds.). The powers of literacy: a genre approach to teaching writing. Pittsburg: University of Pittsburg Press, 1993, pp. 1-21.
COPE, B.; KALANTZIS, M; KRESS, G; MARTIN, J. Bibliographical essay: developing the theory and the practice of genre-based literacy. In: COPE, B.; KALANTZIS, M. (ed.). The powers of literacy: a genre approach to teaching writing. Pittsburg: University of Pittsburg Press, 1993, p. 231-247.
COSCARELLI, C. V. Leitura em ambiente multimídia e a produção de inferências. [Tese de Doutorado]. Belo Horizonte, UFMG, 1999.
DIAS, R.; JUCA, L.; FARIA, R. High Up. Ensino médio, vol. 1. Cotia: Macmillan, 2013.
FUZER, C.; CABRAL, S. R. S. Introdução à Gramática Sistêmico-Funcional em Língua Portuguesa. São Paulo: Mercado de Letras, 2014.
HALLIDAY, M. A. K. An introduction to functional grammar. London: Edward Arnold, 1994.
HALLIDAY, M. A. K.; HASAN, R. Language, context, and text: aspects of language in a social-semiotic perspective. Oxford: Oxford University Press, 1989.
HALLIDAY, M. A. K. (1998). El languaje como semiótica social: la interpretación social del lenguaje y del significado. Santafé de Bogotá: Fondo de Cultura Econômica, 1998.
HYLAND, K. Genre pedagogy: language, literacy and L2 writing instruction. Journal of Second Language Writing, Vol. 16, September 2007, p. 148-164,
KALANTZIS, M.; COPE, B. Language education and multiliteracies: introduction: initial development of the multiliteracies’concept. In: MCCARTY, T. L.; STEPHEN, M. (eds.). Encyclopedia of language and education. Language Policy and Political issues in Education. 2nd. ed. vol. 1. London: Springer, 2008, p. 195-211.
KALANTZIS, M.; COPE, B. Literacies. Cambridge (UK): Cambridge University Press, 2012.
KRESS, G. Literacy in the new media age. London; New York: Routledge, 2003.
KRESS, G. Multimodality: a social semiotic approach to contemporary communication. London: Routledge, 2010.
LEFFA, V. Redes sociais: ensinando línguas como antigamente. In: ARAÚJO, J; LEFFA, V. Redes sociais e ensino de línguas: o que temos de aprender? São Paulo: Parábola, 2016, pp. 137-154.
MARTIN, J. R.; ROSE. D. Genre relations: mapping culture. Sheffield (UK): Equinox Publishing, 2007
MATTOS, A. M. A.; VALERIO, K. M. Letramento crítico e ensino comunicativo: lacunas e interseções. RBLA, Belo Horizonte, v. 10, n. 1, p. 135-158, 2010.
SEVERINO. A. J. Metodologia do trabalho científico. São Paulo: Cortez, 2007.
SOUZA. S. A.; CANTUÁRIA. C. L.; SILVA. I. O Ensino híbrido: uma proposta pedagógica para a disciplina de língua inglesa no curso integrado de administração. Língua Tec., Rio Grande do Sul, 2016, vol., 1, n. 2, pp. 100-127.
SOUZA. S. A. Eu aprendi a usar outras ferramentas também: A construção de significados por meio de práticas de leitura e produção de textos multimodais em inglês no ensino médio. [Tese de doutorado]. Belo Horizonte: Centro Federal de Educação Técnica e Tecnológica de Minas Gerais, 2019.
VIAN JÚNIOR, O.; LIMA-LOPES, R. E. A perspectiva teleológica de Martin para a análise dos gêneros textuais. In: MEURER, J. L.; BONINI, A.; MOTA-ROTH, D. (eds.). Gêneros: teorias, métodos, debates. São Paulo: Parábola, 2005, pp. 19-45.
Downloads
Publicado
Como Citar
Edição
Seção
Licença
Copyright (c) 2022 EntreLetras
Este trabalho está licenciado sob uma licença Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Os autores mantêm os direitos autorais e concedem à revista o direito de primeira publicação, com o trabalho simultaneamente licenciado sob a Creative Commons 4.0 que permite o compartilhamento do trabalho com reconhecimento da autoria do trabalho e publicação inicial nesta revista.
Os autores têm autorização para assumir contratos adicionais separadamente, para distribuição não-exclusiva da versão do trabalho publicada nesta revista (ex.: publicar em repositório institucional ou como capítulo de livro), com reconhecimento de autoria e publicação inicial nesta revista.
