ANÁLISE DO PRECONCEITO LINGUÍSTICO COMO VIOLÊNCIA SIMBÓLICA: O ENSINO DE GRAMÁTICA NORMATIVA E O SILENCIAMENTO DO SUJEITO NO CONTEXTO ESCOLAR

Autores

  • Camila Rodrigues da Silva UFT - Universidade Federal do Tocantins
  • Carla Bastiani UFT - Universidade Federal do Tocantins
  • Luiz Roberto Peel Furtado de Oliveira UFT - Universidade Federal do Tocantins

Palavras-chave:

Preconceito linguístico, Ensino de Língua Portuguesa, Violência simbólica

Resumo

Este artigo objetiva tecer algumas considerações sobre o preconceito em relação às variedades linguísticas menos prestigiadas no contexto do ensino de Língua Portuguesa, assinalando que esse preconceito pode ser entendido como violência simbólica a partir do momento em que se tenta inculcar nos discentes um determinado modelo de língua como único correto, desconsiderando todas as demais variedades. Busca-se, além disso, analisar como as instituições de ensino funcionam como espaços de reprodução das desigualdades sociais pela imposição arbitrária e dissimulada do capital cultural pertencente à classe dominante. Esta pesquisa se caracteriza como revisão de literatura e busca, de modo incipiente, apontar a educação linguística, consubstanciada no respeito a todas as variedades, sem qualquer tipo de discriminação, como um possível caminho a ser trilhado na relação entre o ensino de Língua Portuguesa e a variação linguística.    

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Como Citar

Silva, C. R. da, Bastiani, C., & Oliveira, L. R. P. F. de. (2015). ANÁLISE DO PRECONCEITO LINGUÍSTICO COMO VIOLÊNCIA SIMBÓLICA: O ENSINO DE GRAMÁTICA NORMATIVA E O SILENCIAMENTO DO SUJEITO NO CONTEXTO ESCOLAR. EntreLetras, 5(2), 112–123. Recuperado de https://sistemas.uft.edu.br/periodicos/index.php/entreletras/article/view/1322