TY - JOUR AU - Neto, Reginaldo Nascimento PY - 2017/02/13 Y2 - 2024/03/28 TI - Homenagem toponímica a Nina Rodrigues no Estado do Maranhão: apologia implícita à crença na degenerescência étnica pela mestiçagem? JF - DESAFIOS - Revista Interdisciplinar da Universidade Federal do Tocantins JA - DRIUFT VL - 4 IS - 1 SE - Artigos DO - 10.20873/uft.2359-3652.2017v4n1p62 UR - https://sistemas.uft.edu.br/periodicos/index.php/desafios/article/view/2833 SP - 62-75 AB - <p><strong>RESUMO</strong></p><p>O objetivo deste artigo é perscrutar se a homenagem toponímica a Raimundo Nina Rodrigues, no Estado do Maranhão, advoga implicitamente o mito, sedimentado pela frenologia, de que a mestiçagem humana produz degenerescência étnica, conforme postulava&nbsp; esse médico brasileiro (1862-1906), arvorando-se no pressuposto da superioridade da etnia branca (SKIDMORE, 1989). Trata-se de uma investigação de cunho bibliográfico e fundamenta-se nos estudos de (CLOVAL, 2001), (NASH, 2013) e (DICK, 1987, 1990). À princípio, &nbsp;pretende-se demonstrar que as teses racistas do Dr. Nina Rodrigues, claramente descortinadas por meio do vocabulário que ele emprega, são oriundas de um contexto histórico modelado pelo Darwinismo Social da Europa e pela ideologia escravagista mantida no Brasil mesmo após 1888. Esse paradigma deveria ser rechaçado à&nbsp; luz das descobertas antropológicas de mais amplo espectro que se tem presentemente. Para tanto, partindo-se de postulados sobre a origem da etnia negra, seus etnônimos e atuação na civilização antiga, chega-se à ilação de que, a deseducação, o tratamento cruel e a constante depreciação procedentes de diversos formadores de opinião social engendram comportamentos e as ditas taras hereditárias degenerativas, isto é, não se trata de índole imanentemente selvagem, mas produto.</p><p><strong>Palavras-chave:</strong> Toponímia, Nina Rodrigues, etnia.</p><p>&nbsp;</p><p><em>ABSTRACT</em></p><p><em>This paper purpose is to peer if the toponymic tribute to Nina Rodrigues in the state of Maranhão advocates implicitly the myth sedimented by Phrenology that human interbreeding produces ethnic degeneration, as this Brazilian physician(1862-1906) used to postulate flying on the assumption of a superiority of the white ethnicity. (SKIDMORE, 1989). This is a bibliographic search and it is anchored on the studies of (CLOVAL, 2001), (NASH, 2013) e (DICK, 1987, 1990).&nbsp; In the beginning, it intends to show that the racist theses of Dr. Nina Rodrigues, clearly unveiled by means of the vocabulary he employs, are arising from a historic context carved out by the European Social Darwinism and the slaveholder ideology, maintained in Brazil, even after 1888, and, that such a paradigm should be rejected at the light of the highest spectrum anthropological discoveries existent today. So, starting from postulates about the negro ethnicity origin, their ethnonyms and acts in the old civilization, it touches the illation that miseducation, cruel treatment, and constant depreciation, coming from several makers of social opinion, build behaviors and the said hereditary degenerative defects, i/o it is not an immanently wild nature, but a product. </em></p><p><strong><em>Keywords:</em></strong><em> Toponymy, Nina Rodrigues, ethnicity.Up to three words.</em></p><p>&nbsp;</p><p><em>RESUMEN</em></p><p><em>En este artículo se propone investigar si el tributo toponímica Raimundo Nina Rodrigues, en el estado de Maranhão, implícitamente aboga por el mito, sedimentado por la frenología, que el entrecruzamiento humano produce la degeneración étnica, tal como postula que médico brasileño (1862-1906), arvorando- en la superioridad de la raza blanca de la asunción (SKIDMORE, 1989). Esta es una naturaleza bibliográfica de la investigación y se basa en estudios de (CLOVAL, 2001), (NASH, 2013) Y (DICK, 1987, 1990). En primer lugar, tenemos la intención de demostrar que las tesis racistas del Dr. Nina Rodrigues, descortinadas claramente a través del vocabulario que utiliza, venimos de un contexto histórico modelado por el darwinismo social de Europa y la ideología de esclavos que tuvo lugar en Brasil, incluso después de 1888. Este paradigma debe ser rechazada a la luz de los descubrimientos antropológicos espectro más amplio que tiene actualmente. Por lo tanto, a partir de las hipótesis sobre el origen de la raza negro, sus gentilicios y el rendimiento en la civilización antigua, uno llega a la conclusión de que el tratamiento cruel sin educación y la depreciación constante vinieron de otros entrenadores opinión comportamiento social engendran y dichos defectos hereditarios degenerativos, es decir, que no es inmanente naturaleza salvaje, pero en el producto.</em></p><p><strong><em>Descriptores</em></strong><em>: Toponimia, Nina Rodrigues, el origen étnico</em></p> ER -