Revista Brasileira de Educação do Campo
The Brazilian Scientific Journal of Rural Education
THEMATIC DOSSIER / EDITORIAL
DOI: http://dx.doi.org/10.20873/uft.2525-4863.2018v3n4pi
Rev. Bras. Educ. Camp.
Tocantinópolis
v. 3
n. 4
set./dez.
2018
ISSN: 2525-4863
i
Este conteúdo utiliza a Licença Creative Commons Attribution 4.0 International License
Open Access. This content is licensed under a Creative Commons attribution-type BY
Epistemologia de “nosotras”: mulheres do campo, das
águas e das florestas
Graziela Rinaldi da Rosa
1
, Cheron Zanini Moretti
2
1
Universidade Federal de Rio Grande - FURG. Instituto de Educação-Campus São Lourenço do Sul. Mal Floriano Peixoto,
2236, Centro. São Lourenço do Sul - RS. Brasil.
2
Universidade de Santa Cruz do Sul - UNISC.
Autor para correspondência/Author for correspondence: grazirinaldi@gmail.com
A Revista Brasileira de Educação do Campo (RBEC), ISSN 2525-4863, periódico do
Departamento de Educação do Campo, da Universidade Federal do Tocantins, campus de
Tocantinópolis, lança o seu quarto número do volume 3, referente ao terceiro quadrimestre de
2018. Este número traz 13 artigos, aprovados dentre os manuscritos recebidos ao longo de
2018, conforme chamada pública para esse dossiê.
O mesmo foi idealizado na ocasião do III Seminário das Mulheres do Campo, das
Águas e das Florestas (2017) que tem acontecido anualmente na Universidade Federal do Rio
Grande/FURG coordenado pela professora Graziela Rinaldi da Rosa e realizado em parceria
com diversos grupos, coletivos, instituições e mulheres de movimentos sociais, como, por
exemplo, as mulheres líderes dos quilombos, mulheres do MST, do Movimento de
Consciência Negra, entre outras. Os seminários têm contado especialmente com o
protagonismo de lideranças do Coletivo Feminista Dandaras/FURG. Durante os seminários
estabelecemos diálogos com uma significativa diversidade de mulheres de povos tradicionais,
como, por exemplo, quilombolas, indígenas, pomeranas, agricultoras familiares, ciganas,
mulheres da cadeia produtiva da pesca, benzedeiras, mulheres de povos de terreiro, entre
outras.
Assim, com a inserção da professora Graziela Rinaldi em estágio de Pós-
Doutoramento, sob supervisão de Cheron Zanini Moretti, pensamos ser relevante reunir
trabalhos científicos que expressassem as diferentes experiências educativas dessas mulheres
e seu vínculo com teorias do conhecimento. Além disso, no âmbito do Grupo de Pesquisa:
Educação Popular, Metodologias Participativas e Estudos Decoloniais, na Universidade de
Santa Cruz do Sul (UNISC), a caminhada de pesquisa apontava para a necessidade de
relacionar Educação do Campo, mulheres e epistemologias.
Assim, entendemos que existem “formas de fazer e de pensar” o conhecimento a partir
da realidade das mulheres do campo, das águas e das florestas. E, passamos a denominar de
“epistemologia de nosotras” àquelas produzidas pelas e para as mulheres, em sua maioria,
relacionadas à perspectiva feminista; mas também, a busca de diálogos com as experiências,
os saberes e os fazeres produzidos pelas mulheres, em especial, em território latino-
americano. Assim, quando publicizamos a chamada para o recebimento de manuscritos para a
composição desse dossiê, a fizemos com a evidente intenção de “convocar os/as
Rev. Bras. Educ. Camp.
Tocantinópolis
v. 3
n. 4
set./dez.
2018
ISSN: 2525-4863
ii
pesquisadores/as à reflexão sobre a experiência comum das mulheres que escrevem a sua
agência histórica desde as margens.
Organizamos o sumário desse dossiê partindo das discussões sobre epistemologia,
seguindo para aquelas que relacionam o campo da educação popular com o feminismo; em
seguida, um grupo de artigos sobre mulheres em seus povos tradicionais para, então, seguir
com trajetórias de vida, experiências de escritas e concluir com processos de formação das
mulheres na educação do campo. Esperamos que essa ordenação faça sentido quando de sua
leitura atenta e crítica.
Conforme mencionamos, o primeiro conjunto de artigos corresponde à discussão
epistemológica. O dossiê é inaugurado pelo artigo intitulado Descautivar o pensamento
pedagógico latino-americano: (des) colonização e (des) patriarcalização a partir da
crítica feminista de autoria de Cheron Zanini Moretti, da Universidade de Santa Cruz do Sul
(UNISC) e de Graziela Rinaldi da Rosa, da Universidade Federal de Rio Grande (FURG),
bolsista PNPD/Capes na Universidade de Santa Cruz do Sul (UNISC). Nesse artigo, as
autoras apresentam e desenvolvem as ideias de descautivar, descolonizar e despatriarcalizar a
pedagogia a partir de teóricas feministas latino-americanas tomando-as como “fontes”, as
quais nos ajudam a (re)criar bases epistemológicas de “nosotras” ante as epistemologias
dominantes. As aproximações e diálogos entre várias feministas levaram à compreensão de
“sororidade” e de “ética feminista” como parte imprescindível de um pacto de complexas
relações no fortalecimento experiências comuns das mulheres, em especial, quanto ao
saber/conhecer, poder e ser. Nesse movimento, além dos caminhos para descautivar,
descolonizar e despatriarcalizar essas relações, concluem que há outros para (re)existir e
resistir na consubstancialidade entre raça, classe e gênero.
Em seguida, de autoria de Lia Pinheiro Barbosa, da Universidade Estadual do Ceará
(UECE), encontra-se o artigo intitulado Epistemologias de Nosotras, Feminismos e Teoria
da Selva na construção do conhecimento: aportes das mulheres Zapatistas. Captando o
chamado público para esse dossiê, a autoria apresenta alguns elementos do que considera ser
epistemologia de nosotras, articulando-a a concepção de luta das mulheres erigida pelas
indígenas Zapatistas, em Chiapas, México. A partir da experiência zapatista, destaca
elementos teórico-epistêmicos e políticos que articulam o que denomina feminismo
insurgente, revolucionário, rebelde e autônomo dessas mulheres indígenas camponesas.
No que podemos considerar “segundo grupo de artigos”, encontramos Feminismo
camponês e popular: uma história de construções coletivas, de Michela Calaça, da
Universidade Federal Rural do semiárido
(UFERSA) e doutoranda da Universidade Federal de Campina Grande
(UFCG), de Isaura Isabel Conte e de Catiane Cinelli, ambas da Universidade Federal de
Rondônia (UNIR). Nesse artigo, as autoras descrevem e analisam o processo de construção do
Feminismo Camponês e Popular no Movimento de Mulheres Camponesas (MMC),
destacando o fato de que o feminismo camponês e popular ser um fenômeno recente, fruto da
identidade coletiva das mulheres do referido movimento. Além disso, a partir de metodologias
participativas, observam que a sua construção acontece na articulação com outras
organizações camponesas de mulheres e feministas tendo como base o trabalho, a defesa da
agroecologia e a libertação.
Em seguida, tomamos contato com o trabalho desenvolvido por Carla Negretto e
rcia Alves da Silva, pesquisadoras na Universidade Federal de Pelotas (UFPel) sob o
título: Problematizando o trabalho invisível das mulheres e a divisão sexual de trabalho
no campo: uma parceria entre educação popular e feminismo. Nesse artigo, as autoras
desenvolvem algumas reflexões sobre a experiência de pesquisa com mulheres assentadas da
Reforma Agrária, desde 2014, no interior do município de Pinheiro Machado/RS. Para tanto,
exploraram o espaço social e as experiências de vida, dando vozes às mulheres na relação
Rev. Bras. Educ. Camp.
Tocantinópolis
v. 3
n. 4
set./dez.
2018
ISSN: 2525-4863
iii
com o seu trabalho, debatendo juntamente com os homens aspectos da reprodução social que
divide atribuições, tarefas e lugares entre os gêneros. Articulam educação popular e
feminismo para problematizar a invisibilidade e a divisão sexual do trabalho.
Em Mulheres, Trabalhos e Histórias: uma análise das trajetórias de vida em uma
Comunidade Teuto-Brasileira do RS, Tatiana Souza de Camargo e Muriel Closs Boeff, da
Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) apresentam as intersecções entre duas
pesquisas realizadas em um mesmo município de colonização alemã, localizado na Encosta da
Serra Gaúcha. Dessa forma, puderam compreender as contribuições das trajetórias de vida
para a organização da comunidade, principalmente em termos de alternativas de trabalho e
estratégias educativas em Educação do Campo, para a sucessão geracional da agricultura
familiar no município e, em especial, a incorporação da temática de gênero para a qualidade
de vida desta população. Esse é, portanto, o artigo que inaugura uma sequência de outros que
têm como foco a trajetória de mulheres camponesas.
Deiviani de Oliveira, Luan Eudair Bridi, Miriã Lúcia Luiz, Regina Godinho de
Alcântara, da Universidade Federal do Espírito Santo (UFES) buscam compreender a
trajetória de mulheres camponesas no Espírito Santo de um longo período (de 1930 a 2017).
Para tanto, analisam os discursos e as narrativas de quatro camponesas capixabas disponíveis
nos Cadernos da Realidade dos estudantes da Licenciatura em Educação do Campo/UFES.
Destacam a mulher ocupando os espaços domésticos, o modelo patriarcal de família e de
sociedade. Como descontinuidades nessas trajetórias, evidenciam: a inserção no processo de
escolarização, o protagonismo no âmbito doméstico, comunitário e nos espaços mais amplos
da sociedade, como a Universidade. O artigo está intitulado: Trajetórias de mulheres
camponesas no Espírito Santo: permanências e descontinuidades.
Na relação das mulheres com os povos tradicionais, temos a contribuição de autoria de
Cleide Carvalho de Matos e Manuelle Espíndola dos Reis, da Universidade Federal do Pará
(UFPA). Sob o título de Educação de mulheres ribeirinhas no município de breves, o
artigo analisa a abordagem de gênero que permeia a proposta curricular do ensino
fundamental das escolas do campo do município de Breves, tomando em conta os
conhecimentos sobre a mulher ribeirinha incluídos no documento. As autoras concluem que a
proposta curricular das escolas do campo apresenta uma discussão frágil sobre gênero,
pautada em uma concepção biológica que, de um modo geral, silencia as mulheres. Ainda, no
documento analisado, observam que não se identifica referência alguma à mulher ribeirinha,
suas histórias de luta e resistência.
No artigo Experiências educativas e empoderamento das mulheres indígenas
Kaingang: formação de professoras/es em educação do/no campo, Moises
Marques Prsybyciem e Almir Paulo dos Santos, da Universidade Federal da Fronteira Sul
(UFFS)- Campus Erechim, Rejane Fernandes da Silva Vier e Rosemari Monteiro Castilho
Foggiatto Silveira, da Universidade Tecnológica Federal do Paraná (UTFPR), Campus Ponta
Grossa, apresentam como objetivo compreender o contexto das mulheres indígenas Kaingang
no Curso Interdisciplinar em Educação do Campo: Ciências da Natureza - Licenciatura da
Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS), Campus Erechim, discutindo aspectos como
as experiências educativas da participação feminina na construção do conhecimento científico
e o empoderamento da mulher indígena com sua inserção na educação superior. De acordo
com as suas análises, essas mulheres possuem uma elevada representatividade no curso de
Licenciatura em Educação do Campo e que a sua presença na educação superior contribui
para a construção da autonomia, para o empoderamento e a resistência dos povos indígenas.
Além disso, apontam a importância da participação das mulheres kaingangs na construção do
conhecimento científico e sua ressignificação, levando em consideração as dinâmicas sociais
e culturais dos povos do/no campo.
Rev. Bras. Educ. Camp.
Tocantinópolis
v. 3
n. 4
set./dez.
2018
ISSN: 2525-4863
iv
Na sequência, damos a conhecer o artigo intitulado A escrita de educandas do
campo sobre sentidos da prática pedagógica em escolas do campo. A partir dele, reunimos
alguns artigos que têm como foco a escrita. Assim, Elisvânia Nunes Braz, do Instituto Federal
do Pará (IFPA) e Nilsa Brito Ribeiro da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará
(UNIFESSPA) buscar apreender as diferentes vozes que permeiam as representações das
mulheres sobre o fazer pedagógico em escolas do campo. Como resultados analíticos,
identificaram nos relatórios de estágios das educandas, a presença de discursos sobre o "como
fazer” pedagógico; e para a relação conflituosa entre os saberes escolarizados e os saberes do
cotidiano dos sujeitos da aprendizagem. Concluem, ainda que provisoriamente, que os
discursos dos sujeitos apresentam desafios e potencialidades abertos à multiplicidade de
vozes.
Sônia Maria Alves de Oliveira Reis, da Universidade do Estado da Bahia (UNEB) e
Carmem Lúcia Eiterer, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) em Práticas de
leitura e escrita de mulheres camponesas: reflexões a partir de algumas histórias de
apropriação, apresentam práticas de leitura e escrita de mulheres camponesas com pouca
escolarização. Para tanto, utilizaram-se da história oral, de diário de campo constituído a
partir dos eventos de letramento observados nas CEBs e de entrevistas, com a finalidade de
identificar formas de acesso e apropriação de materiais escritos pelas mulheres. Assim,
puderam apreender os significados, os papéis e as concepções que as líderes das CEBs
atribuem à leitura e à escrita, especificamente a partir de algumas histórias de apropriação. As
autoras também puderam interpretar que as diferentes formas de participação nas culturas do
escrito dessas mulheres se pautam na mediação entre o oral e o escrito.
Também tomando como foco trajetórias e histórias de vida, Rony Rei do Nascimento
Silva, da Universidade Estadual Paulista (UNESP) e Ilka Miglio de Mesquita, da
Universidade Tiradentes (UNIT) buscaram compreender o trabalho, a escola e a trajetória no
magistério com aposentadas. Analisaram narrativas de dezesseis professoras e considerara
que, apesar das condições de precariedade de instalações e da formação de seus professores,
as mulheres tiveram importante papel na institucionalização do ensino primário em Sergipe.
O artigo está intitulado Mulheres com enxadas e lápis na mão: histórias de professoras
primárias no meio rural sergipano (1930 - 1950) correspondendo a um contexto histórico
brasileiro específico de crescente urbanização.
Por fim, apresentamos o último “bloco” de artigos. Os mesmos correspondem ao
“subtema” que é o da formação de educadoras. Em Perspectivas e análises do processo
formativo de educadoras no projeto tecendo a cidadania no campo, Alisson Silva da
Costa, Cláudia Valéria de Assis Dansa e Nathália Barros Ramos, da Universidade de Brasília
(UnB) analisam o trabalho pedagógico de educadoras participantes do Programa Nacional de
Educação na Reforma Agrária (PRONERA). A partir dos limites e desafios apontados pelas
educadoras no projeto “tecendo a cidadania no campo”, identificaram a dificuldade em
atualizar a prática docente ao público da EJA; a falta de aproximação com uma abordagem de
educação libertadora; a escassez de material didático e dificuldade com a escrita e leitura por
parte das educadoras. Como achados, destacaram algumas motivações e expectativas em
relação ao projeto, tais como: o prazer de ensinar e poder participar de momentos de troca de
experiências; a consciência e o dever de ajudar o próximo; a necessidade de alfabetização
dentro do assentamento; a busca por melhorias na realidade; entre outros.
No artigo intitulado Teorías feministas en el aula: una experiencia de formación e
investigación con estudiantes de Ciencias de la Educación de Weimar Giovanni Iño Daza,
da Universidad Mayor de San Andrés (La Paz, Bolivia) podemos conhecer através da
descrição e apresentação, uma experiência de formação e de pesquisa em teorias feministas da
universidade do autor. A partir das disciplinas de Sociologia Geral e Sociologia da Educação
no curso de Ciências da Educação percebe-se a relação entre as teorias feministas com a
Rev. Bras. Educ. Camp.
Tocantinópolis
v. 3
n. 4
set./dez.
2018
ISSN: 2525-4863
v
educação, cuja ênfase se encontra no feminismo ecológico e no feminismo comunitário. Os
principais resultados apontam que as aulas podem gerar espaços de discussão e diálogo, de
modo que a educação formal a partir de uma pedagogia comunitária feminista pode ser
transformador, além de desconstruir o sistema patriarcal e neocolonial. O autor considera,
ainda, que as aulas desenvolvidas nas referidas disciplinas se constituem em espaços de
concientização, de empoderamento e ruptura dos círculos de opressão e de saber patriarcal.
Dessa forma, podemos retomar as ideias do artigo que abre esse Dossiê, vinculando
teoria e prática descolonial e despatriarcal na construção de uma epistemología de nosotras,
uma vez que a epistemología dominante invisibiliza e/ou nega a (re)existência e a resistência
de outras formas de saber, poder e ser. Quais as contribuições de uma epistemologia própria
para a vida em comum? Essa e outras questões se abriram na leitura desses 13 artigos.
Como organizadoras desse Dossiê temático, agradecemos a cada um dos/das
autores/as pela submissão de seu manuscrito ao periódico e, igualmente o nosso
agradecimento, ao conjunto de avaliadores/as ad hoc que contribuíram para a qualificação
dessa edição ao emitirem os seus pareceres.
Agradecemos, de modo muito especial, aos editores da Revista Brasileira da Educação
do Campo pela possibilidade de colocarmos em discussão as epistemologias produzidas por
mulheres no contexto da educação e dos povos do campo, das águas e das florestas.
Desde o sul do Brasil, desejamos uma boa leitura.
Graziela Rinaldi da Rosa e Cheron Zanini Moretti.
Informações do Editorial / Editorial Information
Conflitos de interesse: As organizadoras deste Dossiê declararam não haver nenhum conflito de interesse referente a este
Editorial e a este número publicado.
Conflict of Interest: None reported.
Orcid
Graziela Rinaldi da Rosa
https://orcid.org/0000-0002-0347-2949
Cheron Zanini Moretti
https://orcid.org/0000-0002-6297-3129
Como citar este Editorial / How to cite this Editorial
APA
Rosa, G. R., & Moretti, C. Z. (2018). Epistemologias de “nosotras”: mulheres do campo, das águas e das florestas. Rev. Bras.
Educ. Camp., 3(4), i-v. DOI: http://dx.doi.org/10.20873/uft.2525-4863.2018v3n4pi
ABNT
ROSA, G. R.; MORETTI, C. Z. Epistemologias de “nosotras”: mulheres do campo, das águas e das florestas. Rev. Bras. Educ.
Camp., Tocantinópolis, v. 3, n. 4, set./dez., p. i-v, 2018. DOI: http://dx.doi.org/10.20873/uft.2525-4863.2018v3n4pi