Efeito hipotensor de uma sessão de hidroginástica e caminhada em idosos hipertensos

Autores

  • Silvana Nóbrega Gomes Centro Universitário de João Pessoa - UNIPE
  • Ana Karla Torres Gomes Centro Universitário de João Pessoa - UNIPE
  • Jamily Barbosa Bezerra Centro Universitário de João Pessoa - UNIPE

DOI:

https://doi.org/10.20873/abef.2595-0096.v3n1p2228.2020

Palavras-chave:

Pressão Arterial, Envelhecimento, Exercício Físico

Resumo

Este estudo objetivou avaliar e comparar o efeito hipotensor após de uma sessão de hidroginástica e de caminhada em idosos hipertensos. A amostra foi composta por 15 indivíduos (10 mulheres e 05 homens). Cada sessão foi 45 minutos, com uma intensidade 60 a 80% da Frequência cardíaca máxima. Quando comparamos o efeito hipotensor entre GC e GH, apresenta-se uma diferença estatisticamente significativa em relação aos valores da pressão arterial sistólica durante o repouso (p =0,02), imediatamente após a realização da atividade (p = 0,01), 10’ após (p = 0,02), 20’ após (p = 0,01), 30’ após (p = 0,01), 40’ após ( p = 0,02), 50’ após (p = 0,02) e 60’ após (p = 0,02), evidenciando que os valores são maiores nos praticantes de hidroginástica quando comparados aos praticantes de caminhada. Conclui-se, que a caminhada mostrou-se mais efetiva nos efeitos hipotensores nos participantes do estudo.

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Publicado

2020-05-13

Como Citar

Nóbrega Gomes, S. ., Torres Gomes, A. K. ., & Barbosa Bezerra, J. . (2020). Efeito hipotensor de uma sessão de hidroginástica e caminhada em idosos hipertensos. Arquivos Brasileiros De Educação Física, 3(1), 22–28. https://doi.org/10.20873/abef.2595-0096.v3n1p2228.2020