Santos, V. M. et al. 60
Vol. 4, N.1: pp. 60-69, February 2013 ISSN: 2179-4804
Journal of Biotechnology and Biodiversity
Evaluation of types of substrates on initial growth of castor bean varieties
Valdere Martins dos Santos2, Henrique Guilhon de Castro1,*, Dione Pereira Cardoso2 , Tarcísio Castro Alves de Barros Leal2, Saulo de Oliveira Lima 2
ABSTRACT
This study aimed to evaluate the initial growth of four castor bean varieties in two substrates. The experiment was installed in a completely randomized design in factorial scheme, with four replications. The treatments consisted of four castor bean varieties (Nordestina, IAC 226, Paraguaçu and Guarani) and two types of substrates (organic and mineral fertilization) in four evaluation times (7, 14, 21, 28 days after emergence). Were evaluated the plant height, stem diameter and leaf area. Initially, analyzes of variance was performed for each individual substrate and, subsequently, the joint analysis was performed at each sampling time. In the individual analysis in substrate organic fertilizer the cultivar nordestina had the highest value in leaf area in the last sampling time and substrate mineral fertilizer the Guarani cultivar showed the highest leaf area in the last evaluation times. In the joint analysis the substrate organic fertilizer promoted the highest values at all evaluation times. The substrate organic fertilizer promotes highest initial growth of castor bean varieties than mineral fertilizer, based on characteristics evaluated. KEY WORDS: Ricinus communis; initial growth; varieties; substrates for seedlings.
Avaliação de tipos de substratos no crescimento inicial de variedades de mamoneira
RESUMO
Este trabalho teve por objetivo avaliar o crescimento inicial de quatro variedades de mamoneiras em dois substratos. Utilizou-se o delineamento inteiramente casualizados em esquema fatorial, com quatro repetições. Os tratamentos foram constituídos por quatro variedades de mamona (Nordestina, IAC 226, Paraguaçu e Guarani) e dois tipos de substratos (adubação orgânica e adubação mineral), em quatro épocas de avaliação (7, 14, 21, 28 dias após emergência). Foram avaliadas as características altura da planta, diâmetro do caule e área foliar. Inicialmente, foram
realizadas análises de variâncias individuais para cada substrato e, posteriormente, foi realizada a análise conjunta em cada época de avaliação. Na análise individual no substrato adubação orgânica a cultivar nordestina apresentou o maior valor em área foliar na última época de avaliação e no substrato adubação mineral a cultivar guarani apresentou o maior valor em área foliar na última época de avaliação. Na análise conjunta o substrato adubação orgânica, promoveu o maiores valores em todas as épocas de amostragem. O substrato adubação orgânica favorece o crescimento inicial de variedades de mamona em relação ao substrato adubação mineral, com base nas características avaliadas.
PALAVRAS-CHAVE: Ricinus communis; crescimento inicial; variedades; substratos para produção de mudas. *Autor para correspondência .
1Professor do Curso de Agronomia, Universidade Federal do Tocantins; Gurupi – Brazil, hguilhon@uft.edu.br
2Departamento de Agronomia, Universidade Federal do Tocantins; Gurupi – Brazil, valderemartins25@hotmail.com, cardoso.dione@gmail.com, tarcisio@uft.edu.br, saulolima@uft.edu.br
J. Biotec. Biodivers. v. 4, N.1: pp. 60-69, Feb. 2013
https://doi.org/10.20873/jbb.uft.cemaf.v4n1.santos
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INTRODUÇÃO
A mamoneira (Ricinus communis L.), pertencente
à família Euphorbiaceae, é uma oleaginosa de elevado valor socioeconômico que vem ganhando destaque pela sua rusticidade e boa adaptação a
condições adversas de clima e solo, elevad a produção e alto teor de óleo em suas sementes
(Ribeiro et al., 2009; Santos et al., 2011). A mamoneira teve sua origem na Etiópia mas também é citada como planta asiática e, até
mesmo, como planta nativa da América, tendo hoje grande representatividade social e econômica. Introduzida no Brasil pelos portugueses, é
encontrada em todo território nacional por sua tolerância à seca e rusticidade (Carvalho et al., 2010 ).
Atualmente a cultura da mamoneira tem despertado o interesse do governo e dos pesquisadores em projetos que buscam o seu cultivo racional com vistas à utilização do óleo
extraído da semente na indústria, que possui
enorme versatilidade química. Também deve ser destacado o emprego de outras partes da planta da mamoneira na composição de diversos produtos
como papel e tecidos, agregando valor à produção (Diniz et al., 2009).
Apesar da importância socioeconômica que a
cultura da mamona representa ela ainda apresenta um desenvolvimento inicial da parte aérea lento.
Em regiões que a estação chuvosa é frequentemente muito curta e irregular, a
disponibilidade de mudas em adiantado estádio de
desenvolvimento pode ser uma grande vantagem para a cultura, permitindo-lhe estabelecer no
campo em pouco tempo. Com a utilização de mudas poderemos obter plantas mais vigorosas em
relação à semeadura direta, promovendo um stand
mais uniforme, além de propiciar desenvolvimento mais rápido nos estágios iniciais (Lima et al., 2006; Azevedo et al., 2007; Rodrigues et al.,
2010 ).
Vários substratos têm sido utilizados vis ando melhorar a fase inicial do desenvolvimento de
plântulas que é muito influenciada por diversos fatores, entre os quais a umidade, disponibilidade
de oxigênio, estrutura do solo e profundidade de
plantio das sementes. Há necessidade de se determinar os substratos mais apropriados para
cada espécie de forma a atender a demanda quanto ao fornecimento de nutrientes e propriedades
físicas do solo. A incorporação de matéria orgânica no solo promove mudanças nas suas
características físicas, químicas e biológi cas,
melhora a estrutura do solo e aumenta a capacidade de retenção de água e a aeração, permitindo maior penetração e distribuição das
raízes (Costa e Dantas, 2009; Lima et al., 2006). Neste contexto, objetivou-se avaliar o crescimento
inicial de quatro variedades de mamona (Nordestina, Paraguaçu, IAC 226 e Guarani), em dois tipos de substratos (adubação orgânica e adubação mineral).
MATERIAL E MÉTODO S
O experimento foi conduzido na estação experimental da Fundação Universidade Federal
do Tocantins, Câmpus Universitário de Gurupi, localizado a 11º43’45’’ de latitude sul e 49º04’07’’
de longitude oeste, com altitude média de 300
metros. A análise química do solo (solo de camadas subsuperficiais), classificado como
Latossolo Amarelo, utilizado no preparo dos substratos é mostrada na Tabela 1.
Tabela 1. Análise química do solo realizada em dezembro de 2009. Gurupi - TO
Profundidade pH P K Al3+ H + Al Ca2+ Mg2+ SB T V MO
cm H2O mg dm-3 ------------------cmolc dm-3------------------ % g kg- 1
0-20 5,5 0,9 0,04 0,3 4,0 0,6 0,1 0,74 4,74 16,4 15
pH em água; P e K – extrator Mehich 1; Al3+, Ca2+ e Mg2+ – Extrator KCl (1 mol L-1); H + Al – Extrator SMP; SB = Soma de Bases Trocáveis; (T) = Capacidade de Troca Catiônica a pH 7,0; V= Índice de Saturação de Bases; e MO= matéria orgânica.
Utilizou-se o delineamento inteiramente casualizados em esquema fatorial, com quatro repetições. Os tratamentos foram constituídos por
quatro variedades de mamona (Nordestina, IAC
226, Paraguaçu e Guarani) e dois tipos de substratos (adubação orgânica e adubação
mineral), em quatro épocas de avaliação (7, 14, 21, 28 dias após a emergência).
Para o substrato adubação mineral a correção do
solo foi feita aplicando-se o calcário dolomítico (PRNT 98%), na dosagem de 1.000 kg ha-1. A
adubação do solo foi realizada de acordo com a análise química do solo e a exigência da cultura. A
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adubação consistiu da aplicação das fontes de superfosfato triplo (37% de P2O5), cloreto de potássio (58% de K2O) e ureia (45% de N),
fornecendo doses equivalentes a 90 kg ha-1 de P2O5, 90 kg ha-1 de K2O e 60 kg ha-1 N. O substrato
com adubação orgânica foi feito com solo e
esterco bovino de curral curtido, na proporção de
2:1. Os substratos foram acondicionados em sacos de polietileno com volume de 0,011 m3. A
semeadura foi realizada diretamente nos recipientes, plantando três sementes por saco e,
posteriormente, realizou-se o desbaste deixando uma planta por saco.
As características avaliadas foram altura da planta, área foliar e diâmetro do caule. A altura da planta
foi medida com trena, em cm, da superfície do
solo até a inserção do primeiro par de folhas. O diâmetro do caule foi medido a 2 cm da superfície do solo com paquímetro digital de aço. A área
foliar foi calculada mediante a seguinte equação: AF = 0,2439 x (P + T)2,0898; onde AF, P e T, correspondem a área foliar (cm2), comprimento da
nervura principal e média do comprimento das nervuras laterais, respectivamente (Severino et al., 2005).
Os dados foram interpretados por meio da análise
de variância e regressão. Inicialmente, foram realizadas análises de variância individuais para
cada substrato isoladamente. No fator variedades,
as médias foram comparadas pelo teste de Tukey, a 5% de probabilidade. No fator épocas de
avaliação, foram ajustadas equações de regressão com base no teste t e no coeficiente de determinação, a 5% de probabilidade.
Posteriormente, realizou-se a análise conjunta dos
substratos, em cada época de avaliação. As análises estatísticas foram feitas no programa Sistema para Análises Estatísticas e Genéticas -
SAEG (Ribeiro Júnior e Melo, 2008).
RESULTADOS E DISCUSS ÃO Análise Individual dos substratos
Substrato adubação orgânica
Verificou-se que no substrato adubação orgânica não houve diferença significativa em nenhuma das características avaliadas em todas as épocas de avaliação (Tabelas 2).
De acordo com as equações de regressão ajustadas nas variedades, verificou-se na variedade Guarani
a maior taxa de crescimento em altura, 2,26012 cm
dia-1, passando de 38,7375 cm aos 7 dias após a emergência para 95,72 cm, na última época de amostragem. Na variedade Nordestina foi
verificada a menor taxa de crescimento em altura, 1,8101 cm dia-1, atingindo 81,2036 cm na última
época de amostragem, aos 28 dias após a emergência (Tabela 2).
Na variável diâmetro do caule a variedade
Nordestina teve a maior taxa de crescimento em diâmetro de caule, 0,02301 cm dia-1, passando de
1,2268 cm aos 7 dias após a emergência para
1,7100 cm na última época de amostragem. A
variedade IAC 226 apresentou a menor taxa de crescimento, 0,01895 cm dia-1 (Tabela 2).
O diâmetro do caule é um dos melhores parâmetros indicativos de qualidades das mudas (Sturion e Antunes, 2000). Mudas de pequeno
diâmetro e muito altas são consideradas de qualidade inferior às menores, quando comparadas
com aquelas de maior diâmetro de caule. O diâmetro do caule está associado a um
desenvolvimento mais acentuado da parte aérea e, em especial, do sistema radical, favorecendo a sobrevivência e o desenvolvimento da muda após o plantio.
Quanto á variável área foliar, nas variedades
Nordestina, IAC 226 e Paraguaçu foram ajustados modelos quadráticos e na variedade Guarani foi
ajustado o modelo linear. O maior valor na
variável área foliar foi obtido na variedade Guarani, 3956,05 cm2 planta-1, aos 28 dias após a
emergência. Na variedade Nordestina, o maior
valor de área foliar foi obtido ao 26,47 dias após a emergência, 3942,85 cm2 planta-1 (Tabela 2) .
O conhecimento do efeito dos tratamentos sobre a
área foliar é de grande importância, uma vez que existe uma estreita relação entre a área foliar e a atividade fotossintética, consequentemente, maior
desenvolvimento das plantas.
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Tabela 2. Valores médios, equações de regressão ajustadas e coeficiente de determinação de quatro
variedades de mamoneira no substrato adubação orgânica, na variável altura da planta (cm planta-1), diâmetro do caule (cm planta-1) e área foliar (cm2 planta-1), em função de quatro
épocas de amostragem. Gurupi, TO.
Variedades
Épocas de Amostragem (dias após emergên cia)
Equações de Regressão
R 2
7
14
21
28
Altura da Planta (cm planta-1 )
Nordestina 42,92a IAC 226 41,42a Paraguaçu 47,83a Guarani 39,54a
56,04a 57,92a 56,04a 53,00a
69,00a 80,83a Y = 30,52 + 1,81 EP **
69,08a 86,00a Y = 27,38 + 2,07 EP **
70,83a 90,04a Y = 31,26 + 2,01 EP **
71,08a 86,25a Y = 22,92 + 2,26 EP **
Diâmetro do caule (cm planta-1 )
0,9343 0,7620 0,6853 0,8778
Nordestina IAC 226 Paraguaçu Guarani
1,21a 1,26a 1,20a 1,23a
1,44a 1,50a 1,42a 1,43a
1,50a 1,56a 1,39a 1,53a
1,73a Y = 1,07 + 0,02 EP **
1,68a Y = 1,17 + 0,02 EP **
1,69a Y = 1,07 + 0,02 EP **
1,70a Y = 1,09 + 0,02 EP **
Área Foliar (cm2 planta-1 )
0,7487 0,8054 0,4779 0,8097
Nordestina 1939,44a 3388,74a 3555,09a 4009,54a Y = 385,49+268,75EP -5,06EP2** 0,4364 IAC 226 1868,59a 3185,99a 3263,17a 3472,00a Y = 339,88+ 267,78EP - 0,3656
5,66EP 2**
Paraguaçu 1468,65a 3141,32a 3309,07a 3630,34a
Y = - 465,12+ 336,36EP - 6,89EP 2**
0,4196
Guarani 1663,37a 3182,69a 3503,52a 3670,07a Y = 1419,68+90,58EP** 0,6468 Médias seguidas pela mesma letra na coluna não diferem entre si pelo teste de Tukey (P > 0,05); e **
significativo pelo teste t (P> 0,01).
Nascimento et al. (2011) avaliaram o efeito de diferentes fontes e teores de matéria orgânica no
crescimento de mudas de mamoneira, observaram
que o esterco bovino estimulou o crescimento das plantas em altura e diâmetro caulinar.
Oliveira et al. (2006) avaliando diferentes teores de esterco bovino no crescimento inicial de
mamoneira, cultivar BRS 149 Nordestina, observaram efeito positivo do esterco, na área
foliar onde o maior valor foi obtido com o maior
teor de esterco bovino (1:1), enquanto, que o menor valor foi obtido com o tratamento na ausência do esterco.
Os substratos que em sua composição possuem maior teor de matéria orgânica apresentam mai or
porosidade total, apresentando boa capacidade de retenção de água e aeração, produzindo mudas mais desenvolvidas (Ramos et al., 2008). Por outro lado, os substratos que contêm menor proporção de matéria orgânica apresentam baixa porosidade e baixa capacidade de retenção de água,
necessitando de maior frequência de irrigação.
A matéria orgânica exerce papel preponderante no fornecimento de nutrientes, pois favorece
inúmeros processos microbiológicos relacionados com mineralização e liberação de nutrientes para
as plantas. Com a decomposição dos resíduos
orgânicos ocorrem melhorias das qualidades físicas do solo, tais como desenvolvimento da
estrutura e estabilidade dos agregados, causando
benefícios no crescimento e desenvolvimento das plantas, elevação da umidade do solo e aumento da
capacidade de troca catiônica (Santos et al., 2006). Substrato adubação mineral
Em todas as variedades, a altura aumentou progressivamente em função do tempo. Nesta
variável não houve diferença significativa entre as variedades somente na primeira época de amostragem. Na quarta época de amostragem foi obtido, na variedade Guarani, valor maior que das variedades Nordestina, IAC 226 e Paraguaçu. Observou-se maior taxa de crescimento em altura
da plântula na variedade Guarani, 2,3107 cm dia-1 ,
e os menores ganhos em altura, na variedade Nordestina, 1,3592 cm dia-1 (Tabela 3) .
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Na variável diâmetro do caule a variedade IAC
226 apresentou maior crescimento em diâmetro do caule por unidade de tempo, 0,0305 cm dia- 1
(Tabela 3).
Quanto à variável área foliar não houve diferença entre as variedades em nenhuma época de
avaliação. De acordo com as equações de regressão ajustadas para as variedades, verificou -
se na variedade Paraguaçu a maior taxa de crescimento em área foliar, 124,589 cm2 dia-1 , passando de 953,1255 cm2 aos 7 dias após a emergência para 3569,4945 cm2, na última época
de amostragem. Na variedade Nordestina foi
verificada a menor taxa de crescimento em área foliar, 95,4023 cm2 dia-1, atingindo 2682,5152 cm 2
na última época de amostragem, aos 28 dias após a emergência (Tabela 3).
Observou-se que as cultivares apresentaram comportamento de crescimento diferente em
relação à adubação mineral e que esta variação dos resultados se deve as características próprias de
crescimento de cada cultivar. Rodrigues et al. (2010) encontraram resultados semelhantes
avaliando a influência do nitrogênio no desenvolvimento de mudas de cultivares de mamoneira. Estes autores observaram diferença de
respostas das cultivares no comprimento da parte aérea e na matéria seca da raiz.
Oliveira et al. (2010) avaliaram o estado
nutricional e o desempenho produtivo de duas cultivares de mamoneira (Guarani e Lyra), em
função de cinco doses de P (0; 30; 60; 90 e 120 kg ha-1 de P2O5). Estes autores observaram que a cultivar Guarani, mostrou-se mais exigente em
fósforo que a cultivar Lyra, e que a adubação fosfatada elevou a produtividade de grãos de
ambas as cultivares de mamoneira.
Severino et al. (2006) avaliaram o efeito da adubação mineral com macronutrientes e micronutrientes na produtividade da cultivar de
mamona BRS Nordestina e verificaram que a altura das plantas foi muito influenciada pelos
tratamentos de forma que as plantas que não receberam adubação a altura foi 31% menor.
Tabela 3. Valores médios, equações de regressão ajustadas e coeficiente de determinação de quatro variedades de mamoneira no substrato adubação mineral, na variável altura da planta (cm planta-1 ), diâmetro do caule (cm planta-1) e área foliar (cm2 planta-1), em função de quatro épocas de amostragem. Gurupi, TO.
Variedades Épocas de Amostragem (dias após emergência) Equações de Regressão R 2
7 14 21 28
Altura da Planta (cm panta-1 )
Nordestina 29,88a IAC 226 20,62a Paraguaçu 36,00a Guarani 29,54a
37,02ab 26,33b 49,75a 43,25ab
43,67ab 59,38b Y = 18,70 + 1,36EP **
40,17b 59,58b Y = 4,00 + 1,87EP **
60,17ª 75,75ab Y = 23,00 + 1,85EP **
56,75ab 78,96a Y = 11,69 + 2,31EP **
Diâmetro do caule (cm planta-1 )
0,8419 0,6999 0,6542 0,904 2
Nordestina IAC 226 Paraguaçu Guarani
0,93a 0,93a 1,10a 1,02a
1,09bc 1,03c 1,32a 1,28ab
1,18b 1,40b Y = 0,78 + 0,02EP** 1,38ab 1,52ab Y = 0,68 + 0,03EP** 1,40ab 1,58ab Y = 0,97 + 0,02EP** 1,44ª 1,63a Y = 0,85 + 0,03EP** Área Foliar (cm2 planta-1 )
0,4845 0,6635 0,6080 0,6787
Nordestina 610,25a 1534,72a IAC 226 444,34a 1332,45a Paraguaçu 730,71a 2171,77a Guarani 1061,17 2548,01a
a
1845,47a 2732,73a Y = 11,25 + 95,40EP** 0,4666
1865,26a 2890,14a Y = -334,50 + 112,43EP** 0,6925 2671,57a 3471,19a Y = 81,00 + 124,59EP** 0,7527
2904,43a 3534,58a Y = 567,89 + 111,10 EP** 0,6067
Médias seguidas pela mesma letra na coluna não diferem entre si pelo teste de Tukey (P > 0,05); **
significativo pelo teste t (P> 0,01)
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Análise conjunta dos substratos.
Primeira época de avaliação (7 dias após emergência)
Verificou-se na variável altura da plântula, que o substrato adubação orgânica proporcionou valores
maiores que no substrato adubação mineral. A
variedade Paraguaçu obteve a maior altura 41,9167 cm planta-1, diferindo estatisticamente das
variedades IAC 226 e Nordestina. Verificou-se nas variáveis, diâmetro do caule e área foliar, que não
houve diferença significativa entre as variedades. Entretanto, foi observado na variedade Guarani o
maior valor em área foliar nesta época de avaliação, 1362,2729 cm2 planta-1 (Tabela 4).
Tabela 4. Valores médios da altura da planta (cm planta-1), diâmetro do caule (cm planta-1) e área foliar (cm2 planta-1) em dois substratos (adubação mineral e adubação orgânica), de quatro variedades de mamoneira, aos 7 dias após emergência. Gurupi, TO.
Variedades Substratos Comparações
Adubação orgânica
Adubação mineral Altura da Planta (cm planta-1 )
Nordestina 42,9167 29,8750 36,3958ab
IAC 226 41,4167 20,6208 31,0188b
Paraguaçu 47,8333 36,0000 41,9167a
Guarani 39,5417 29,5417 34,5417ab
Comparações
42,9271ª
29,0094B
Diâmetro do caule (cm planta-1 )
Nordestina 1,2075 0,9333 1,0704a
IAC 226 1,2633 0,9250 1,0942a
Paraguaçu 1,2033 1,1000 1,1517a
Guarani 1,2250 1,0208 1,1229a
Comparações
1,2248ª
0,994B
Área Foliar (cm2 planta-1 )
Nordestina 1939,4441 610,2513 1274,8477a
IAC 226 1868,5887 444,3434 1156,4661a
Paraguaçu 1468,6521 730,7133 1099,6827a
Guarani 1663,3733 1061,1725 1362,2729a
Comparações 1735,0146ª 711,6201B
Médias seguidas pela mesma letra minúscula, na coluna e pela mesma letra maiúscula, na linha, não diferem entre si pelo teste de tukey e pelo teste F (P > 0,05), respectivamente.
Segunda época de avaliação (14 dias após emergência)
Em relação à variável altura da plântula, foi analisado o comportamento das variedades em
cada substrato separadamente. Nas variedades IAC
226 e Nordestina foi verificada diferença estatística entre os substratos. Na variedade IAC
226 foi obtido o maior valor de altura da plântula no substrato adubação orgânica. Verificou- se
quanto à variável diâmetro do caule, que o substrato adubação orgânica propiciou valor
significativamente maior que o ambiente com
adubação mineral. Em relação aos resultados obtidos na variável área foliar, não foi observado
diferença significativa entre as variedades e o substrato adubação orgânica propiciou valor
significativamente maior que o ambiente adubação mineral, 3224,6870 cm2 planta-1 (Tabela 5).
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Tabela 5. Valores médios de altura da planta (cm planta-1), diâmetro do caule (cm planta-1) e área foliar (cm2 planta-1) em dois substratos (adubação mineral e adubação orgânica) de quatro variedades de mamoneira, aos 14 dias após emergência. Gurupi, TO.
Variedades Substratos Comparações
Adubação Orgânica
Adubação mineral Altura da planta (cm planta-1 )
Nordestina 56,0417aA 37,0208abB
IAC 226 57,9167aA 26,3333bB
Paraguaçu 56,8750aA 49,7500aA
Guarani
53,0000aA
43,2500aA Diâmetro do caule (cm planta-1 )
Nordestina 1,4417 1,0875 1,2646a
IAC 226 1,4958 1,0250 1, 2604a
Paraguaçu 1,4208 1,3167 1,3688a
Guarani 1,4250 1,2792 1,3521a
Comparações
1,4458ª
1,1771B
Área Foliar (cm2 planta-1 )
Nordestina 3388,7434 1534,7220 2461,7329a
IAC 226 3185,9875 1332,4475 2259,2175a
Paraguaçu 3141,3245 2171,7725 265 6,5483a
Guarani 3182,6917 2548,0093 2865,3596a
Comparações 3224,6870ª 1896,7378B
Médias seguidas pela mesma letra minúscula, na coluna e pela mesma letra maiúscula, na linha, não diferem entre si pelo teste de Tukey e pelo teste F (P > 0,05) respecti vamente.
Terceira época de avaliação (21 dias após emergência)
Nesta época de avaliação não foi observado
diferença estatística entre as variedades em nenhuma variável. Em relação ao tipo de substrato,
observou-se que o substrato adubação orgânica
propiciou valor significativamente maior que o
substrato adubação mineral em todas as variáveis analisadas. Na variável área foliar o substrato adubação orgânica propiciou valor de 3407,7144
cm2 planta-1 e no substrato adubação mineral, 2321,6812 cm2 planta-1 (Tabela 6).
Tabela 6. Valores médios de altura da planta (cm planta-1), diâmetro do caule (cm planta-1) e área foliar (cm2 planta-1) em dois substratos (adubação mineral e adubação orgânica) de quatro variedades de
mamoneira, aos 21 dias após a emergência. Gurupi, TO.
Variedades Substratos Comparações
Adubação Orgânica
Adubação Mineral Altura da Planta (cm planta-1 )
Nordestina 69,0000 43,6667 56,3333a
IAC 226 69,0833 40,1667 54,6250a
Paraguaçu 70,8333 60,1667 65,5000a
Guarani 71,0833 56,7500 63,9167a
Comparações
70,0000A
50,1875B
Diâmetro do caule (cm planta-1 )
Nordestina 1,5000 1,1792 1,3396a
IAC 226 1,5625 1,3750 1,4688a
Paraguaçu 1,3875 1,4000 1,3937a
Guarani 1,5250 1,4417 1,4833a
Comparações
1,4937ª
1,3490B
Área Foliar (cm2 planta-1 )
Nordestina 3555,0901 1 845,4700 2700,2800a
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IAC 226 3263,1704 1865,2633 2564,2168a
Paraguaçu 3309,0737 2671,5684 2990,3210a
Guarani 3503,5237 2904,4226 3203,9731a
Comparações 3407,7144ª 2321,6812B
Médias seguidas pela mesma letra minúscula, na coluna e pela mesma letra maiúscula, na linha, não diferem entre si pelo teste de Tukey e pelo teste F (P > 0,05) respectivamente.
Quarta época de avaliação (28 dias após emergência)
Os resultados obtidos nesta época de avaliação foram semelhantes aos obtidos na terceira época
de avaliação, isto é, não foi observada diferença estatística entre as variedades em nenhuma
variável e o substrato adubação orgânica propiciou valor significativamente maior que o substrato adubação mineral em todas as variáveis analisadas.
Nas cultivares Paraguaçu e Guarani verificaram- se maiores valores de altura da plântula e área foliar
nessa época de amostragem, embora não tenha
ocorrido diferença estatística entre as variedades (Tabela 7).
Tabela 7. Valores médios de altura da planta (cm planta-1), diâmetro do caule (cm planta-1) e área foliar (cm2 planta-1) em dois substratos (adubação mineral e adubação orgânica) de quatro variedades de
mamoneira, aos 28 dias após emergência. Gurupi, TO.
Variedades Substratos Comparações
Adubação Orgânica
Adubação Mineral Altura da planta (cm planta-1 )
Nordestina 80,83330 59,3750 70,1042a
IAC 226 86,0000 59,5833 72,7917a
Paraguaçu 90,0417 75,7500 82,8958a
Guarani 86,2500 78,9583 82,6042a
Comparaç ões
85,7812ª
68,4167B
Diâmetro do caule (cm planta-1 )
Nordestina 1,7250 1,4000 1,5625a
IAC 226 1,6833 1,5208 1,6021a
Paraguaçu 1,6875 1,5833 1,6354a
Guarani 1,7000 1,6292 1,6646a
Comparações
1,6990ª
1,5333B
Área Foliar (cm2 planta-1 )
Nordestina 4009,5425 2732,7229 3371,1328a
IAC 226 3472,0042 2890,1367 3181,0706a
Paraguaçu 3630,3379 3471,1941 3550,7661a
Guarani 3670,0718 3534,5825 3602,3271a
Comparações 3695,4890ª 3157,1589B
Médias seguidas pela mesma letra minúscula, na coluna e pela mesma letra maiúscula, na linha, não diferem entre si pelo teste de Tukey e pelo teste F (P > 0,05) respectivamente.
De acordo com os resultados obtidos observou- se que o substrato adubação orgânica favoreceu o crescimento inicial das variedades de mamona. Os
benefícios no uso de estercos animais melhora as
propriedades físicas do solo, favorece o fornecimento de nutrientes, melhora a infiltração
de água e aumenta a capacidade de troca de cátions (Oliveira et al., 2009).
Cabral et al. (2011) avaliaram substratos alternativos no desenvolvimento de mudas de alface e concluíram que os substratos a base de
esterco bovino e palhada de feijão, na proporção
de 1:1, foram responsáveis pelos maiores acúmulos de biomassa nas plantas de alface.
Severino et al. (2008) avaliaram o crescimento de mudas de mamoneiras em cinco substratos orgânicos e concluíram que entre os materiais
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avaliados, o esterco bovino foi aquele que resultou no substrato mais equilibrado, propiciando mais altos teores de nutrientes no tecido das mudas e
maior produção de massa seca da parte aérea das mudas.
Pontes et al. (1991) trabalhando com diferentes
substratos na produção de mudas de mamão, observaram que a adição de esterco bovino na
composição do substrato apresentou efeitos
benéficos para a cultura do mamoeiro. Resultados semelhantes foram observados no cultivo de
canafístula (Cassia grandis L.), em que os maiores valores de altura foram alcançados nos substratos
contendo matéria orgânica (Carvalho Filho et al., 2002). Segundo Nietsche et al. (2004) também foi
observado os maiores valores de altura em mudas
de Eugenia dysenterica quando cultivadas nos substratos contendo esterco de curral.
Macedo et al. (2011) avaliaram o crescimento no
viveiro de mudas de ipê-branco em diferentes substratos e observaram que os substratos
contendo matéria orgânica em sua composição proporcionaram maior área foliar nas plantas. Este fato está relacionado com a temperatura, maior
disponibilidade de água e nutrientes presentes nos substratos com matéria orgânica.
CONCLUSÕES
Na análise individual no substrato adubação orgânica a cultivar Nordestina apresentou o maior valor em área foliar na última época de avaliação e a cultivar Guarani apresentou maior taxa de crescimento em altura. No substrato adub ação mineral a cultivar Guarani apresentou as maiores
taxas de crescimento em área foliar e altura. A
maior taxa de crescimento inicial da cultivar pode representar melhor adaptação a condições adversas do meio ambiente e, consequentemente, melhor
desenvolvimento da cultivar durante o ciclo da cultura e maior produtividade.
Na análise conjunta o substrato adubação orgânica, promoveu os maiores valores em todas as épocas de amostragem. O substrato adubação orgânica
favorece o crescimento inicial de variedades de mamona, com base nas características avaliadas.
Recomenda-se a utilização de adubação orgânica
para favorecer o crescimento inicial de variedades de mamona, com base nas características
avaliadas.
AGRADECIMENTOS
A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) e ao Conselho Nacional
de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) pelo apoio financeiro.
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Recebido: 21/08 /2012 Received: 08/21 /2012
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