Salgado, F. H. M. et al. 49
Vol. 4, N.1: pp. 49-54, February 2013 ISSN: 2179-4804
Journal of Biotechnology and Biodiversity
Maize seed germination treated with insecticides
Fabricio Henrique Moreira Salgado1*, Paulo Alcanfor Ximenes 2
ABSTRACT
This study aimed evaluate the effect of seed treatment with different insecticides in different periods of storage after this treatmen in maize seeds. The research was carried out in the seed analysis laboratory of the School of Agronomy and Food Engineering at Federal University of Goiás - UFG. The design was completely randomized in a factorial 3 x 4 with 20 replications, with three factors storage periods and four insecticides types for seed treatment. It was used two double hybrids (BR 205 e PL 6882), two varieties(AL Bandeirante e Emgopa 501) and a simple hybrid (PL 1335), constituting a single factor (genotype) for each insecticide. The seeds have been tested for germination and vigor, after the seed treatment at each storage period. The tests used were germination and tetrazolium. The results were statistically analyzed by F-test and it means were compared by Tukey test at 5% probability and the data processed by non-germinated seeds √(x + 1) to meet the assumptions of analysis of variance. Treatment with insecticide and storage influence on seed germination and the interaction of treatment seed and storage influence on the number of seeds ungerminated.
Key words: Zea mays. Seeds treatment. Storage. Vigor .
Germinação de sementes de milho tratadas com inseticidas
RESUMO
Objetivou-se avaliar a influência do tratamento de semente com inseticidas em sementes de milho em diferentes períodos de armazenamento após o tratamento das sementes. A pesquisa foi conduzida no laboratório de análise de
sementes da Escola de Agronomia e Engenharia de Alimentos da Universidade Federal de Goiás – UFG. O delineamento foi inteiramente casualizado, em esquema fatorial 3 x 4 com 20 repetições, tendo como fatores 3 períodos de armazenamento e quatro inseticidas para o tratamento de sementes. Foram utilizados cinco genótipos de milho, sendo duas variedades (AL Bandeirante e Emgopa 501), dois híbridos duplos (BR 205 e PL 6882) e um hibrido simples (PL 1335), constituindo um único fator (genótipo) para cada inseticida. As sementes foram submetidas a testes para avaliação da germinação e vigor, após o tratamento de semente em cada período de armazenamento. Os testes utilizados foram germinação e tetrazólio. Os resultados das avaliações foram submetidos à análise estatística pelo teste F e as médias, comparadas através do teste de Tukey, a 5% de probabilidade. Sendo os dados de sementes não germinadas transformados pela √(x + 1) para atender os pressupostos da análise de variância. Tratamento de sementes com inseticida e o armazenamento influenciam na germinação da semente. A
interação do tratamento de semente e o armazenamento influência o número de sementes não germinadas .
Palavras-chaves: Zea mays. Tratamento de sementes. Armazenamento. Vigor .
*Autor para correspondência .
1Doutorando em Agronomia, Universidade Federal de Goiás, Brasil, fabriciogpi@hotmail.com
2Porfessor Titular, Universidade Federal de Goiás, Goiânia – GO, Brasil, pauloalcanfor@gmail.com
J. Biotec. Biodivers. v. 4, N.1: pp. 49-53, Feb. 2013
https://doi.org/10.20873/jbb.uft.cemaf.v4n1.salgado
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INTRODUÇÃO
O sucesso de um empreendimento agrícola
depende de diversas variáveis como clima, solo, manejo, conhecimento, tecnologia e da interação entre estas e outras variáveis, e principalmente da
capacidade de correção de fatores limitantes (bióticos e abióticos), da produção. Entretanto ter
posse destes conhecimentos não garante sucesso, sendo necessário saber maneja-los da melhor forma possível para poder garantir a maior
probabilidade de acerto. Neste contexto a escolha da semente a ser utilizada é um dos primeiros passos a serem dados, pois a garantia de sementes
de alta qualidade e potencial genético é um dos principais fatores que minimizam riscos no processo produtivo.
Apesar da escolha de sementes de reconhecido potencial genético, não se tem garantia que à população de plantas será adequada, devido a semente ficar sujeita a adversidades do solo com o
excesso ou escassez de água no período da
germinação e pragas de solo e da parte aérea que podem atacar a semente e/ou plântula. Entretanto uma forma para prevenir possíveis danos com
relação a pragas é o tratamento de sementes com
inseticidas, que é a prática mais recomen dada (Silva, 1998) permitindo que o potencial genético
da semente seja expresso. O tratamento d e semente visa possibilitar o desempenho genético
que a semente já possui, através da “proteção” contra pragas na própria semente e durante o
processo inicial de germinação (Baudet e Peske,
2007). Sendo considerado um dos métodos mais eficientes (Gassen, 1996; Ceccon et al., 2004) .
Contudo a maioria dos estudos relacionados ao tratamento de semente com inseticida procuram
demonstrar a eficiência no controle da praga, não sendo dada importância da possível influência do
tratamento na qualidade fisiológica da semente,
podendo ser citado pesquisa realizada por Albuquerque et al. (2006) que buscaram estudar a eficiência de diferentes inseticidas no tratamento
de semente e aplicação foliar após a emergência das plantas no controle de algumas pragas do
milho sem levar em consideração a influência na germinação das sementes.
Entretanto pesquisas vêm demonstrando efeito de fitointoxicação que proporcionam diminuição na germinação e vigor das plântulas (Cruz et al.,
1983; Khaleeq e Klantt, 1986; Oliveira e Cruz, 1986; Kashypa et al., 1994; Nascimento et al., 1996), já que o inseticida desprendem-se das
sementes e, devido sua baixa pressão de vapor e
solubilidade em água, é lentamente absorvido (Silva, 1998). Sendo poucos os estudos que
levaram em consideração a influência do inseticida da qualidade fisiológica da semente como os
trabalhos realizados por Oliveira e Cruz (1986) ,
Bittencourt et al. (2000), Fessel et al. (2003) e Silveira et al. (2001). Entretanto foram trabalhos
conduzidos a algum tempo, com determinados produtos e genótipos, que hoje em dia não estão
mais disponíveis, o que é de grande importância já que o genótipo, o inseticida e o tempo de
armazenamento influência na resposta (Bittencourt et al., 2000) .
Desta forma objetivou-se avaliar a influência do tratamento de semente com inseticidas em
sementes de milho em diferentes períodos de armazenamento após o tratamento das sementes.
MATERIAL E MÉTODO S
A pesquisa foi conduzida no laboratório de análise de sementes da Escola de Agronomia e Engenharia de Alimentos da Universidade Federal de Goiás –
UFG, localizado na latitude 16°35’50’’S e
longitude 49°16’40’’O e altitude de 735 m. O delineamento foi inteiramente casualisado, em
esquema fatorial 3 x 4 com 20 repetições, tendo como fatores 3 períodos de armazenamento (0, 5 e
10 dias após o tratamento das sementes de milho)
e quatro inseticidas para o tratamento de sementes. Foram utilizados cinco genótipos de milho, sen do
duas variedades (AL Bandeirante e Emgopa 501), dois híbridos duplos (BRS 205 e PL 6882) e um
hibrido simples (PL 1335), constituindo um único fator (genótipo) para cada inseticida. Para o
tratamento de sementes de milho foram utilizado s
testemunha (T1) e os inseticidas pertencente aos grupos químicos, pirazol (T2), neonicotinóide (T3) e neonicotinóide + metilcarbamato de oxima (T4)
o quais as doses utilizadas se encontram na Tabela 1. Para o tratamento de sementes, previamente
armazenadas em câmara fria, utilizou-se sacos de plástico com capacidade de dois quilogramas. Após a mistura, para homogeneização, agitou- se os sacos por dois minutos .
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Tabela 1. Relação dos inseticidas utilizados no tratamento de sementes de milho, identificados por Tratamento (Trat), Nome Comercial (NC), Ingrediente Ativo (IA), Dose de Ingrediente Ativo (DIA) e Dose Comercial do Produto (DCP), Goiânia- GO
Trat NC IA DIA (g L-1) DCP* (g ha-1 )
T1 Testemunha 0 0
T2 Standak Fipronil 250 0,200
T3 Cruiser Tiametoxam 350 0,120
T4 Cropstar Imidacloprido + tiodicarbe 150 + 450 0,35
*Dose equivalente a 60.000 sementes ou 100 kg de sementes .
As sementes foram submetidas a testes para avaliação da germinação e vigor, após o tratamento de semente em cada período de armazenamento. Os testes utilizados foram germinação e tetrazólio conforme Regras para Análise de Sementes (RAS) (BRASIL, 2009) .
Para realização do teste padrão de germinação usou-se 200 sementes de cada genótipo, totalizando 1000 sementes por tratamento em cada período de armazenamento, subdivididas em 20 amostras de 50 sementes cada, sendo a distribuição das sementes no papel toalha realizada por meio de placas perfuradas contendo 50
orifícios de tamanho e forma das sementes. O
volume de água para a embebição das sementes foi o equivalente a 2,5 vezes o peso do papel substrato, contendo duas folhas de papel na base e
uma na cobertura em cada amostra, sendo que os rolos foram posicionados verticalmente em um germinador do tipo Mangelsdorf, regulado numa
temperatura de 24°C ± 2ºC, e umidade relativa em torno de 99%, durante todo o período do teste. As
contagens das sementes foram realizadas no sétimo dia, após a instalação do teste. Após
completar o período do teste, avaliou-se a
porcentagem de plântulas normais, anormais e sementes não germinadas (sementes duras, sementes dormentes, sementes mortas e sementes
vazias), o qual foi utilizado para o calculo porcentagem de germinação.
Para realização do teste de tetrazólio, utilizou- se 200 sementes de cada genótipo, subdivididas em 20 amostras de 50 sementes cada, sendo que o pré -
condicionamento das sementes foi do tipo embebição em água destilada colocadas em caixas
plásticas durante 18 horas. Esse procedimento visou facilitar a penetração da solução nos tecidos,
com posterior seccionamento da semente de forma longitudinal. Depois do corte, as sementes foram submersas em solução de 0,75% de sal de
tetrazólio num período de 4 horas. Foi constatada a porcentagem de sementes viáveis, por meio da coloração dos tecidos das sementes.
Os resultados das avaliações foram submetidos à análise estatística pelo teste F e as médias, comparadas através do teste de Tukey, a 5% de
probabilidade. Sendo os dados de sementes não germinadas transformados pela √(x + 1) para atender os pressupostos da análise de variância.
RESULTADOS E DISCUSS ÃO
Observou-se influência dos inseticidas, tempo de armazenamento na germinação de sementes (Tabela 2). Com relação a interação entre os
fatores inseticida e tempo de armazenamento, não
constatou-se efeito significativo entre eles. Para o número de sementes não germinadas, os
inseticidas e do tempo de armazenamento não
influenciaram significativamente, mas a interação entre eles foi significativa. Pode-se ver que para germinação o coeficiente de variação (c.v.) de 2,68
%, demonstrando uma baixa variação dos dados, já com relação a sementes não germinadas, mesmo
com a transformação dos dados, para permiti a
homogeneização da variância dos dados experimentais (Haddad e Vendramim, 2000) , observa-se que o este permaneceu alto (31,13%).
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Tabela 2. Resumo da Análise de Variância das médias de germinação (G) e sementes não germinadas (SNG), Goiânia- GO
FV GL Quadrado Médio
G SNG
Inseticida Armazenamento
Interação
3
2
6
18,64 *
93,02 **
10,77 ns
0,70 ns
4,44 ns
0,54 **
Repetição 19 17,70 0,66
Resíduo 209 10,70 0,33
Média Geral 95,34 1,83
C.V. (%) 2,68 31,13
*,** e ns significativo a 5 e 1% de probabilidade e não significativo, respectivamente.
Na Tabela 3 são apresentados dados referentes ao teste de Tetrazólio. Observa-se que não houve significância (P>0,05) quanto a viabilidade dos
diferentes genótipos de milho, mostrando
igualdade entre eles quanto a viabilidade, demonstrando que possíveis diferenças na germinação não são decorrentes de viabilidades
diferentes dos genótipos utilizados para constituir o fator genótipo para os tratamentos (inseticida e armazenamento).
Tabela 3. Viabilidade de sementes de milho de
cinco genótipos, constituindo o fator genótipo pelo teste de Tetrazólio, Goiânia-GO .
de semente foram iguais e superiores ao armazenamento de dez dias após o tratamento das sementes. Isso ocorreu possivelmente devido
maior tempo de contato com o produto e
consequentemente este ter sido absorvido e metabolizado pela semente produzindo substâncias toxicas ou o efeito direto do próprio produto após
sua absorção, o que não foi possível analisar neste estudo. Maior tempo para constatar o efeito do tratamento na germinação pode estar ligado ao fato
de as sementes estarem armazenadas em câmara fria e devido a isto o metabolismo da semente estar
mais lento e demorar mais para os efeitos aparecerem. Redução na germinação devido ao
Genóti po
AL Bandeirante Emgopa 501 BRS 205
PL 6882 PL 1335
Média C.V. (%)
Tetrazólio (%)
99,00 99,00 98,00
98,00 98,00 98,40 1,57
tratamento de semente com inseticida também foi constado em soja por Dan et. al. (2011) .
Como visto, mesmo em condições favoráveis de armazenamento (câmara fria) no décimo dia de
armazenamento há redução na germinação da
semente, independente do inseticida utilizado para realizar o tratamento. Apesar de não haver
interação, nota-se que as sementes tratadas com Neonicotinóide tiveram germinação de 92,70%,
Em relação a média de germinação para cada
tratamento de sementes independente do período de armazenamento, observou-se a influência dos inseticidas na germinação (Tabela 4). As sementes
tratadas com o Pirazol mantiveram a maior germinação (95,83%) e foram as únicas que
diferiram das sementes tratadas com
Neonicotinóide com a menor germinação (94,60%). Observa-se que nenhum dos tratamentos diferiu da Testemunha (95,70%) e mesmo,
constatando influência, a germinação média de
todos os tratamentos ficaram acima de 94%. Com relação a média do armazenamento independente
do tratamento, verifica-se que sem armazenamento e cinco dias de armazenamento após o tratamento
enquanto as demais, incluindo a testemunha, mantiveram a germinação acima de 94% no
décimo dia de armazenamento, fato que mereça
uma maior atenção, pois os metabolitos produzidos pela metabolização deste produto
podem ser mais tóxicos que os dos outros
produtos. Redução na germinação também esta ligada com o tempo, pois naturalmente há redução
na germinação e vigor da semente como foi
constatado na testemunha. Apesar de não haver diferença entre os inseticidas na germinação,
observa-se que apenas o Pirazol obteve valor
numérico maior que o da testemunha e que os outros inseticidas obtiveram germinação numericamente menor que o da testemunha.
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Tabela 4. Médias de germinação de sementes de milho tratadas com diferentes inseticidas em diferentes períodos de armazenamento, Goiânia-GO .
Inseticida* Armazenamento (%) Média
0 5 10
T1 96,60 95,40 95,10 95,70 ab
T2 97,10 96,20 94,20 95,83 a
T3 96,10 95,00 92,70 94,60 b
T4 95,20 95,90 94,60 95,23 ab
Média 96,25 A 95,63 A 94,15 B
Médias seguidas de mesma letra minúscula na coluna e maiúscula na linha não diferem entre si pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade.
*Testemunha (T1), Pirazol (T2), Neonicotinóide (T3) e Neonicotinóide + Metilcarbamato de oxima (T4).
Na Tabela 5 são apresentadas as médias de sementes não germinadas de milho tratadas com inseticida e em três períodos de armazenamento. As fontes de variação tratamento com inseticida e
tempo de armazenamento não foram significativas (Tabela 2), entretanto, nota-se que com o passar do tempo há um aumento no número de sementes não germinadas. No tempo zero de armazenamento independente do tratamento a média foi de 2,3 subindo para quase 4 no décimo dia de armazenamento, fato que pode estar ligado a
metabolização do produto pela semente como
comentado anteriormente. Os tratamentos com inseticida independente do período de armazenamento tiveram de modo geral maior número sementes não germinadas nos tratamentos
com Neonicotinóide e Neonicotinóide + Metilcarbamato de oxima. Apesar da não significância destes fatores separadamente, observa-se uma tendência de aumento no nú mero de sementes não germinadas para alguns tratamentos quando se aumenta o período de armazenamento.
Tabela 5. Médias de sementes não germinadas de milho tratadas com diferentes inseticidas em diferentes períodos de armazenamento Goiânia- GO
Inseticida* Armazenamento (%) Média
0 5 10
T1 1,15 bA 2,40 aAB 3,70 aB 2,41
T2 1,70 abA 1,90 aA 3,80 aB 2,46
T3 2,40 abA 2,20 aA 4,70 aB 3,10
T4 3,25 aA 2,50 aA 3,40 aA 3,05
Média 2,13 2,25 3,90
Médias seguidas de mesma letra minúscula na coluna e maiúscula na linha não diferem entre si pelo teste de Tukey a 5% de probabilidade.
*Testemunha (T1), Pirazol (T2), Neonicotinóide (T3) e Neonicotinóide + Metilcarbamato de oxima (T4).
Observa-se que sem armazenamento, o tratamento Neonicotinóide + Metilcarbamato de oxima foi o
único que se diferenciou da testemunha e que
obteve maior número de sementes não germinadas (Tabela 5). Nos períodos de cinco e de dez dias de
armazenamento após o tratamento das sementes,
não houve diferença entre os tratamentos. Considerando apenas cada tratamento em relação ao tempo de armazenamento, verifica-se que no
tratamento com Neonicotinóide + Metilcarbama to
de oxima não houve diferença entre os períodos avaliados, e para os tratamentos Neonicotinóide e
Pirazol a partir do décimo dia já começa a haver
aumento no número de sementes não germinadas e na testemunha do quinto dia em diante há aumento
no número de sementes não germinadas.
Como observou-se ao se cruzar as Tabelas 4 e 5 a diminuição na germinação com relação ao tratamento de sementes com inseticida,
provavelmente, não pode ser atribuído ao aumento
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do número de sementes não germinadas, já que estes foram iguais, podendo ser atribuído ao aumento no número de plantas anormais que não
mostram potencial para continuar seu
desenvolvimento e da origem a plantas normais, mesmo crescendo em condições favoráveis
(Brasil, 2009). Sendo necessário ressaltar que e sta característica avaliada teve um alto coeficiente de
variação, mesmo com os dados transformado. CONCLUSÕES
Tratamento de sementes com inseticida e o armazenamento influenciam na germinação da
semente.
A interação do tratamento de semente e o armazenamento influência o número de sementes não germinadas .
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Recebido: 06/08 /2012 Received: 08 /06/2012
Aprovado: 25 /01/2013 Approved: 01/25 /2013
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