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Vol. 4, N.2: pp. 84-90, May 2013 ISSN: 2179-4804

Journal of Biotechnology and Biodiversity

Phytosociology of the cerrado in inselberg “Morro São João”, Porto Nacional, Tocantins

Pâmela Lavor Rolim1,*, Wagner Matos Silva2, Alba Lucilvânia Fonseca Chaves 3

ABSTRACT

The Cerrado, one of the world's biodiversity hotspots, find now in rapid degradation. Inselberg areas may represent one of the last refuges for the fauna and flora. This study aimed to characterize the phytosociological structure from the top of "Morro São João", located approximately 12 km, the urban area of Porto Nacional, Tocantins state. The study was conducted using the method of quadrant at one point. Data were obtained on 100 points of 5 m distance, being sampled individuals who had basal perimeter (BP) ≥ 10cm. The family Velloziaceae had the largest number of individuals, and Vochysiaceae presented the highest importance value. As the sampled area found evidence of recent fire, the large number of Velloziaceae is consistent, since they are commonly found in rocky outcrops and individuals are the first estebelecerem after disturbances in the environment. Additionally, the area is also shown as being in the regeneration process by the large presence of young individuals. Thus, Morro São João is an area with great potential for regeneration studies are therefore required additional studies on the slopes, as a way to better understand its richness and ensure its preservation.

Key-words: Cerrado, plant, refuge, richness, rocky outcrop.

Fitossociologia de uma área de cerrado no inselberg “Morro São João”, Porto Nacional, Tocantins

RESUMO

O Cerrado, considerado um dos hotspots mundiais de biodiversidade, encontra-se hoje em rápido processo de degradação. Áreas de inselberg podem representar um dos últimos refúgios para a fauna e flora. Este trabalho teve como objetivo caracterizar a estrutura fitossociológica do topo do "Morro São João", área localizada a aproximadamente 12 km da área urbana de Porto Nacional, estado do Tocantins. O estudo foi realizado utilizando o método de quadrantes em um ponto. Os dados foram obtidos em 100 pontos de 5 m de distância, sendo amostrados os indivíduos que apresentaram perímetro basal (PA) ≥ 10 cm. A família Velloziaceae apresentou o maior número de indivíduos, e Vochysiaceae apresentou o maior índice de valor de importância. Como a área amostrada encontrou

evidências de fogo recente, o grande número de Velloziaceae é consistente, já que as mesmas são comumente encontradas em afloramentos rochosos e são os individuos a primeiro se estebelecerem após perturbações no meio. Adicionalmente, a área mostra-se também como estando em processo de regeneração pela grande presença de indivíduos jovens. Dessa forma, o morro São João constitui-se uma área com grande potencial para estudos de regeneração, sendo necessários ainda estudos complementares para entender melhor sua riqueza e garantir sua preservação.

Palavras-chave: Afloramento rochoso, cerrado, refúgio, riqueza, flora.

*Autor para correspondência .

1,*Mestre e Doutoranda em Sistemática e Evolução, Laboratório de Botânica Sistemática, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Estado do Rio Grande do Norte; pamelalavor@hotmail.com.

2Licenciado em Ciências Biológicas, Campus de Porto Nacional, Universidade Federal do Tocantins, Estado do Tocantins.

3Professora Doutora em Biologia vegetal, Departamento de Ciências Biológicas, Universidade Estadual de Santa Cruz, Estado da Bahia.

J. Biotec. Biodivers. v. 4, N.2: pp. 83-90, May 2013

https://doi.org/10.20873/jbb.uft.cemaf.v4n2.rolim

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INTRODUÇÃO

O bioma Cerrado originalmente cobria cerca de 2 milhões de km2, sendo o segundo maior bioma

do Brasil (Ratter et al., 1997; Machado et al.

2004), reconhecido como a savana mais rica do mundo, e considerado um dos hotspots mundiais

de biodiversidade, com uma grande abundância de espécies endêmicas e com cerca de 11.627 espécies de plantas nativas já catalogadas (MMA 2013).

No entanto, apesar desta grande riqueza, é o

Bioma que possui a menor porcentagem de áreas sobre proteção integral (apenas 8,21% de seu

território é legalmente protegido por unidades de conservação), fazendo com que inúmeras espécies de plantas e animais sofram com o risco de extinção (MMA 2013).

Esta grande biodiversidade é resultado de um

mosaico de fitofisionomias, sendo caracterizado por cinco tipos: campo limpo, campo sujo, campo

cerrado, cerrado sensu stricto e cerradão (Coutinho 1978).

A ocorrência das diferentes fitofisionomias de Cerrado é frequentemente dependente das propriedades do solo, profundidade, fertilidade e

capacidade de drenagem tanto quanto de

interferências humanas (Pivello e Coutinho, 1996). Mesmo quando não é perturbado por fogo,

corte e pastoreio, podem ocorrer em todas as alturas e densidades da camada lenhosa, de

floresta fechada até campo limpo graminoso (Einten, 2001).

Os Inselbergs, também conhecidos como

Morros testemunhos, são feições geomorfológicas que se destacam no local onde se situam,

principalmente por apresentarem uma biota extremamente diversa, devido à complexidade do

ambiente físico que a comporta.

Neste contexto encontramos o morro São João, que é classificado como um inselberg ou morro testemunho, que apresenta em sua fitofisionomia

uma transição de Cerradão para Cerrado sensu stricto (Meira Neto, 1991), onde, de acordo com o

aumento da elevação, ocorre a diminuição do tamanho dos indivíduos arbóreos, aumento do numero de arbustos, subarbustos, ervas e gramíneas, onde o topo não apresente mais o

estrato arbóreo presente em toda a encosta do inselberg (Lima et al., 2009).

Assim, devido a sua importância como um possível refúgio para a fauna e flora, objetivou- se

realizar um levantamento fitossociologico da área de cerrado no inselberg “Morro São João”,

município de Porto Nacional, estado do Tocantins, a fim de se conhecer sua riqueza florística.

MATERIAL E MÉTODOS

A área de estudo está localizada,

aproximadamente, a 12 km, sentido leste, do centro da área urbana de Porto Nacional (Fig. 1).

A área aproximada do inselberg Morro São João é de 9,24km² (Lima et al., 2009).

Para o levantamento fitossociologico adotou- se o método de quadrantes centrados (Ribeiro e Harisdasan 1990) com amostragens feitas no topo do morro. Segundo Rodrigues (1989) esse método

consiste no estabelecimento, dentro da formação a

ser estudada, de pontos ao acaso, que servirão como centro de círculos divididos em quatro partes ou quadrantes.

Foi amostrado 0,4 ha de área total onde, dentro

da formação em estudo, foram tomados dados em 100 pontos distantes 5m entre si, os quais foram

marcados com estacas de madeira de 1m de altura. Em cada ponto do levantamento, a orientação dos

quadrantes foi aleatória, amostrada pelo giro da cruzeta fixada sobre cada ponto demarcado. Em

cada quadrante foi amostrado o indivíduo mais

próximo do centro do circulo com perímetro basal (PB) ≥ 10 cm.

Para cada indivíduo amostrado foram mensurados: valores de distância ponto- planta;

perímetro basal (PB) e altura (H). A distância foi tomada utilizando-se uma trena métrica de 30m de

comprimento, e o perímetro basal foi medido com uma fita métrica de 150 cm.

Foram realizadas também coletas de material botânico para a identificação das espécies, a partir

da montagem de exsicatas. Estas foram identificadas segundo os padrões da taxonomia

clássica, usando o método de classificação APG III, e incorporadas ao Herbário da Universidade Federal do Tocantins.

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Figura 1 - Mapa de localização do morro testemunho São João, na cidade de Porto Nacional, estado do Tocantins, Brasil (Fonte: Lima et al., 2009).

Os parâmetros fitossociológicos calculados foram: densidade, frequência, dominâncias absoluta e relativa e, a partir dessas, o valor de importância, segundo metodologia descrita por Mueller-Dombois e Ellenberg (1974). Foram calculados o índice de diversidade de Shannon

(H’) e a equabilidade (J’) para a amostra (Pielou,

jovens, visto que outros estudos para cerrado stricto sensu consideraram indivíduos jovens aqueles com diâmetro e altura inferiores a 10 cm e 4 m, respectivamente (Assunção e Felfili, 2004). Segundo os parâmetros fitossociológicos, há dominância da família Vochysiaceae na vegetação,

seguida de Velloziaceae, Malpighiaceae,

1975), como indicadores de heterogeneidade. Para Arecaceae, Anacardiaceae, Fabaceae,

calcular os referidos parâmetros foi utilizado o software Fitopac 1 (Shepherd, 1996).

RESULTADOS E DISCUSSÃO

Dos 400 indivíduos amostrados, foram

identificadas 21 espécies, pertencentes a 12 famílias (Quadro 1).

As famílias com maior número de espécies

foram: Vochysiaceae, com quatro espécies, Malpighiaceae e Fabaceae, com três espécies, e

Anacardiaceae, e Erythroxylaceae com duas cada (Tabela 1).

A densidade total dos indivíduos foi de 95 plantas/m2, com diâmetro dos indivíduos variando

de 780 a 3 cm, com média de 10 cm (d.p ± 38.8); e altura variando de 15 a 0,3 m, com média de 2 m (d.p ± 1.6), indicando uma maioria de indivíduos

Calophyllaceae, Erythroxylaceae, Apocynaceae, Dilleniaceae, Rubiaceae e Connaraceae.

Para as espécies, o índice de diversidade de Shannon (H’) calculado foi de 2,101 e a equabilidade (J’) foi de 0,680, os quais são

considerados baixos quando comparados aos de

Cerrados stricto sensu bem conservados (com baixa perturbação antrópica) de afloramentos rochosos (Amaral et al., 2006; Felfili e Fagg 2007;

Felfili et al., 2007; Miranda et al., 2007; Moura et al., 2007; Pinto et al., 2009), indicando, portanto, uma alta atividade antrópica no Morro São João.

Na tabela 2, observa-se que a espécie que apresentou a maior densidade relativa (DR) foi

Vellozia sp. (28,25%), enquanto o valor de importância (VI) e dominância relativa (DoR) foi

Qualea parviflora. Mart. (95,25%).

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Tabela 1. Lista de espécies observadas no inselberg “Morro São João”, Porto Nacional- TO.

Família Espécie Nome popular

Vochysiaceae

Qualea grandiflora Mart.

Qualea parviflora Mart. Qualea multiflora Mart.

Pau- terra -

Pau- terrinha

Vochysia rufa Mart. -

Malpighiaceae

Byrsonima sp1 . Byrsonima sp2 .

Murici Murici selvagem

Byrsonima coccolobifolia Kunth. -

Fabaceae

Andira sp . Sclerolobium paniculatum Vogel

-

Angá

Vatairea macrocarpa (Benth.) Ducke -

Anacardiaceae

Anacardium sp . Anacardium occidentalis L.

-

Caju

Erythroxylaceae

Erythroxylum sp1. Erythroxylum sp2.

-

-

Arecaceae Syagrus sp. Coqueiro

Apocynaceae Himatanthus obovatus (Müll. Arg.) Woodson -

Calophyllaceae Kielmeyera coriacea Mart. & Zucc. Pau- santo

Connaraceae Rourea induta Planch. -

Dilleniaceae Davilla elliptica A. St.-Hil. -

Rubiaceae Palicourea rígida Kunth. Bate- caixa

Velloziaceae Vellozia sp. Canela d’ema

Não identificada - -

Tabela 2. Parâmetros fitossociológicos do inselberg “Morro São João”, Porto Nacional- TO.

Espécies DA DR FA FR DoA DoR IVI

Anacardium sp. 1,19 1,25 5 1,67 0,0328 0,27 3,2

Anacardium occidentalis 0,24 0,25 1 0,33 0,0018 0,02 0,6

Andira sp. 0,24 0,25 1 0,33 0,0006 0,01 0,59

Byrsonima coccolobifolia 0,72 0,75 3 1 0,0023 0,02 1,77

Byrsonima sp1. 12,64 13,25 45 15,05 0,0894 0,74 29,04

Byrsonima sp2. 2,15 2,25 8 2,68 0,0106 0,09 5,01

Davilla elliptica 0,24 0,25 1 0,33 0,0038 0,03 0,62

Erythroxylum sp1. 0,24 0,25 1 0,33 0,0009 0,01 0,59

Erythroxylum sp2. 0,24 0,25 1 0,33 0,0005 0 0,59

Himatanthus obovatus 0,48 0,5 2 0,67 0,0005 0 1,17

Kielmeyera coriacea 0,48 0,5 2 0,67 0,0021 0,02 1,19

Palicourea rígida 0,24 0,25 1 0,33 0,003 0,03 0,61

Qualea grandiflora 9,78 10,25 35 11,71 0,0686 0,57 22,53

Qualea multiflora 3,1 3,25 12 4,01 0,0464 0,39 7,65

Qualea parviflora 5,96 6,25 20 6,69 11,448 95,25 108,19

Rourea induta 0,24 0,25 1 0,33 0,0015 0,01 0,6

Sclerolobium paniculatum 0,72 0,75 3 1 0,0084 0,07 1,82

Syagrus sp. 7,63 8 26 8,7 0,0389 0,32 17,02

Vatairea macrocarpa 0,24 0,25 1 0,33 0,0054 0,04 0,63

Vellozia sp. 26,95 28,25 70 23,41 0,0754 0,63 52,29

Vochysia rufa 0,72 0,75 3 1 0,0131 0,11 1,86

Desconhecida 20,99 22 57 19,06 0,1647 1,37 42,43

DA-densidade absoluta, DR-densidade relativa, FA-frequência absoluta, FR-frequência relativa, DoA- dominância absoluta, DoR-dominância relativa e VI-valor de importância.

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Vochysiaceae foi a família que apresentou o maior índice de valor de importância (IVI), representada principalmente pela espécie Qualea

parviflora Mart., sendo esta importância justificada pelo fato de que a família

Vochysiaceae, com maior ocorrência em cerrado,

é tolerante e acumuladora de alumínio, comum nos solos da região (Ferri, 1977).

Entretanto, a família Velloziaceae apresentou o maior número de indivíduos, com 113, seguida de Vochysiaceae, com 82, e Malpighiaceae, com 65

individuos.

A família Velloziaceae também apresentou a

maior densidade e frequência absolutas estando de acordo com Pereira (1994), que indica que nos afloramentos rochosos, há a predominância de

arbustos e subarbustos das famílias Velloziaceae, Asteraceae, Melastomataceae e algumas espécies

de Poaceae.

As espécies dessas famílias fixam suas raizes em fendas de rocha ou aglomeram-se em pequenas depressões dentro do próprio afloramento, onde

pode haver maior deposição de areia e matéria orgânica (Pereira, 1994).

Neste trabalho também foi observado que a área estudada apresentou indícios de fogo recente, com plantas carbonizadas, o que poderia explicar o

grande número de indivíduos de Vellozia sp., já que Velloziaceae é tida como família propiciadora de suporte para os próximos passos sucessionais, principalmente por aumentar a heterogeneidade do

ambiente em termos de disponibilidade de água e suporte mecânico (Meirelles, 1996).

Além disso, o fogo também poderia justificar a ocorrência de grande quantidade de indivíduos

jovens, o que representaria uma área em processo de regeneração.

Segundo Oliveira e Godoy (2007), devido às características ecológicas, alta diversidade e endemismos, os afloramentos rochosos, como os

inselbergs, podem constituir excelentes fontes de estudos nos mais diversos campos, como ecologia,

evolução, biogeográfia e botânica, no que tange os

comparativos de diversidade florística. Adicionalmente a isto, há o fato de que, devido

à baixa utilidade econômica das áreas dos inselbergs (para a agricultura e urbanização, por exemplo), estes podem formar o último refúgio de

floras ameaçadas, tornando então os estudos de sua vegetação (como a do Morro São João) grande importância científica, tanto na manutenção, como

na preservação de espécies vegetais (Oliveira e Godoy, 2007).

Dessa forma, o morro São João constitui- se uma área com grande potencial para estudo s sucessionais e de regeneração, garantindo sua

diversidade e refúgio para a fauna no entorno da cidade de Porto Nacional. Para um melhor

entendimento da diversidade local e como forma

de tentar garantir a preservação deste habitat, novos estudos com amostrgens mais amplas das

encostas, seriam desejaveis e de grande importância, visto que este trabalho cobre apenas o topo do morro.

AGRADECIMENTOS

Os autores agradecem ao Profº Carlos Roberto dos Anjos Candeiro, pelo incentivo e apoio para execução deste trabalho. Aos colegas biólogos de

Porto Nacional Joeslan Rocha Lima e Paulo Henrique Pereira pela ajuda em campo.

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Recebido: 08/10/2012 Received: 11/08/2012

Aprovado: 02/02/2013 Approved: 02/02/2013

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