Machado, G. O., et al. 186
J. Biotec. Biodivers. v. 5, N.2: pp. 182-193 May 2014
C D
Figura 2. Fogão à lenha portátil com baixa emissão de voláteis.
Para a determinação do teor de umidade da madeira (base seca) utilizou-se o método de secagem em estufa, que consistiu em se colocar quatro toretes, representativos da amostra, na estufa regulada para 105ºC, com pesagens
sucessivas até obtenção de massa constante. O teor de umidade (U) é fornecido pela Equação 1 (BRITO, 1993 e 2004), sendo m i a massa inicial da amostra e m s a massa seca.
m
m
− m s
⋅ 100 (%)
U =
(Equação 2)
O poder calorífico superior (PCS) considerado foi de 20,02 MJ/kg, dado obtido da literatura especializada para o gênero Pinus (Cortez et al., 2009). Estimou-se o valor do poder calorífico
inferior (PCI) da lenha através da Equação 3, considerando a porcentagem de hidrogênio (H) da madeira igual a 6% (BRITO, 1993).
( kcal / kg )
9H
PCI = PCS − 600 ⋅
100
(Equação 3)
De posse do valor do teor de umidade da lenha (U) e do poder calorífico inferior (PCI), o poder
calorífico líquido (PCU) foi calculado pela Equação 4 (BRITO, 1993).
PCU = PCI ⋅ ( 1 − U ) − 600 ⋅ U ( kcal / kg )