Souza, S. A., et al.

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J. Biotec. Biodivers. v. 5, N.2: pp. 130-140 May 2014

Tabela 1 . Lista de genótipos avaliados, separados por grupo e identificados como linhagem ou cultivar. Safra 2011/2012. Gurupi - TO

GENÓTIPO GRUPO LINHAGEM/CULTIVAR

CNFC 10429 Carioca Linhagem

CNFC 10467 Carioca Linhagem

CNFC 10762 Carioca Linhagem

CNFP 10104 Carioca Linhagem

CNFC 10729 Carioca Linhagem

CNFP 10794 Preto Linhagem

PÉROLA Carioca Cultivar

BRS ESTILO Carioca Cultivar

BRS 7762 SUPREMO Preto Cultivar

BRSMG MAJESTOSO Carioca Cultivar

BRS NOTÁVEL Carioca Cultivar

BRS AMETISTA Carioca Cultivar

BRS CAMPEIRO Preto Cultivar

BRS ESPLENDOR Preto Cultivar

A adubação de plantio foi realizada com 600 kg ha de NPK, da formulação 5-25-15, aplicada no sulco de plantio. O adubo formulado 5-25-15 foi utilizado devido às proporções NPK do mesmo facilitarem a implantação do estudo e também devido a maior disponibilidade no mercado local. A adubação de cobertura foi realizada aplicando 60 kg ha de N na forma de uréia, 20 dias após o plantio, conforme recomendado por Rosolem e Marubayashi (1994).

O controle de plantas daninhas foi realizado através de aplicação de herbicida do grupo químico da benzotiadiazinona (1,2 L ha ) com óleo adjuvante (1,0 L ha ), seis dias após emergência das plantas de feijão. Visando o controle de insetos, foi realizada uma aplicação com inseticida do grupo químico piretróide (30 ml ha ) 20 dias após emergência. Não foi realizado tratamento de sementes para não impedir o aparecimento de patógenos e permitir a avaliação dos genótipos.

Foi realizada irrigação suplementar no experimento, nos períodos em que houve estiagem, de acordo com as necessidades da cultura. Utilizou-se sistema por aspersão convencional, os aspersores apresentavam pressão de 20 mca, propiciando lâmina d ’água de 5,2 mm/hora.

Para a avaliação do desempenho dos genótipos de feijão, amostraram-se cinco plantas aleatórias da área útil de cada parcela, sendo avaliadas as seguintes características: diâmetro do colmo - medindo-se no colo da planta com paquímetro digital; altura da planta - medindo do colo da

planta até o final da haste principal; altura da inserção da primeira vagem - medindo do solo até a inserção da primeira vagem; número de vagens por planta - obtido através da contagem do total de vagens por planta; número de grãos por vagem - obtido através do número total de grãos da planta e dividindo o resultado pelo número total de vagens; massa de cem grãos- obtidos pela pesagem de cem grãos da área útil, com correção da umidade para 13% e produtividade de grãos - feito através da massa de grãos da área útil em quilogramas, com correção para 13% de umidade transformando os dados para kg ha .

Para avaliação da severidade da mela foram realizadas leituras a parir do surgimento da doença, com intervalos de 6 dias, tendo início 30 dias após a semeadura. Utilizou-se uma escala de notas impares entre 1 e 9, onde: nota 1- sem sintomas; nota 3- até 30% da parcela destruída; nota 5- 31 60% da parcela destruída; nota 7- 61 a 90% da parcela destruída e nota 9- acima de 90% da parcela destruída ( Van Schoonhoven e Pastor- Corrales, 1987 ).

Para a avaliação da progressão da severidade no tempo foram consideradas as leituras até aos 72 dias após a semeadura e realizada análise de regressão. Para a diferenciação de genótipos quanto à severidade pelo teste de médias foram consideradas as leituras aos 66 dias após semeadura. Tais procedimentos estatísticos em período e datas distintas foram realizados objetivando minimizar a interferência entre o desenvolvimento fenológico da cultura no estágio de senescência foliar com os sintomas da doença