Souza, S. A., et al.
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J. Biotec. Biodivers. v. 5, N.2: pp. 130-139 May 2014
severidade se deve provavelmente a resistência do tipo horizontal, pois de acordo com Vieira Júnior
et al. (2009) a resistência vertical somente ocorre em casos de imunidade.
Figura1 . Precipitação diária (mm dia ), temperatura máxima e mínima (ºC) e umidade relativa do ar (%) durante o período de condução do experimento na safra 2011/2012 Gurupi - TO
Na safra agrícola 2011/2012, foram observados altos índices pluviométricos, alta umidade relativa do ar e elevadas temperaturas (Figura 1), condições climáticas que possivelmente favoreceram o desenvolvimento do patógeno. Nechet e Halfeld-Vieira (2006b) e Vieira Júnior et al. (2009) confirmam essas condições como favoráveis para o surgimento e desenvolvimento da mela. Vieira Júnior et al. (2009) afirmam ainda, que os elevados índices de precipitação, favorecem a disseminação dos basidiósporos.
Nas figuras 2 e 3 são apresentadas as curvas de progressão da doença em função do tempo. Observa-se que o aumento da severidade da mela
ocorreu de forma linear para todos os genótipos, sendo alcançados os maiores índices aos 72 dias após a semeadura.
Este comportamento é semelhante ao observado por Vieira Júnior et al. (2009) onde também em avaliação de genótipos de feijoeiro quanto a reação à mela, observaram este aumento linear e severo da doença, o que de acordo com estes autores é uma característica de doença policíclica.
Foi observada também a existência de variabilidade entre os genótipos em todas as épocas de avaliação, já que apresentaram níveis de severidade diferentes.